Conquanto
as guerras não estejam próximas de nós, no Brasil, vivemos um tempo de grande
violência. Aparentemente nos é distante até que chega à nossa realidade, até que
bate à nossa porta. Para aqueles que não têm fé, digo, não creem em um Deus
soberano, amoroso, juiz e legislador se apegam aos fatos para justificar sua
descrença na Sua existência. Não foi à toa que Paulo afirmou que Deus
transformou em loucura a sabedoria do homem. Por que
ele tirou sua crença do Deus soberano e colocou-a em si mesmo, em sua
própria razão.
Ao olhar
para si mesmo como o detentor do conhecimento supremo, o homem deixa de
perceber a grandeza de Deus para perceber apenas aonde sua mente racionalmente
limitada consegue chegar. Sua fé não vai além de si mesmo, de suas
possibilidades. Não há nada além do pequeno mundo à sua volta, nada além do
horizonte. A vida se torna vazia, sem propósito maior algum a não ser “...comamos
e bebamos que amanhã morreremos”.
Na sua
falta de crer na existência de Deus o homem coloca a culpa no Deus que ele não crê. “Se Deus
existisse, Ele não permitiria isso”. Essa é uma resultante da imaginação de que
não exista algo como pecado, algo como a cobiça que atiça os desejos, de que
não exista uma ordem divina que afirma categoricamente: “não cobiçarás a
propriedade do teu próximo” muito menos a origem de tal negativa: “ame a teu
próximo como a ti mesmo”.
A segunda
é o preâmbulo da primeira, sua essência. O seu descumprimento permite sucumbir na
primeira. A segunda mostra o comportamento esperado, a
primeira o indesejado. A segunda um relacionamento de amor com Deus, a primeira
a perspectiva da falta dele. Quando se ama a Deus de fato, se ama ao próximo
como consequência. Se não há amor a Deus, sobra a cobiça e o desamor ao próximo.
Objeções podem até suscitar, mas
o fato é que a cobiça, o amor ao dinheiro é que impulsiona a humanidade a
sempre querer ter mais em diferentes graus. Alguns lutam por meio do trabalho e
vão até onde conseguem com ele, outros vão ao extremo da facilitação, o roubo. Por
que se une cobiça: à inveja, à preguiça, à falta de amor a Deus e ao
próximo, e à falta da crença em um Deus legislador.
Mesmo assim a raiz do mal está
presente em todos nós e se chama pecado. Negar isso é negar a existência de um
Deus puro, santo, perfeitamente moral, que legisla sobre ela, exige de suas
criaturas o cumprimento de suas designações, e no fim da história levará todos a
julgamento. Afirmar que Deus não existe por que se existisse não permitiria o mal, além de divinizar o
homem, retira de sobre ele sua responsabilidade em não crer em Deus. É a síndrome de Eva: “A serpente me enganou e
eu comi.” E, ironicamente, está se criando cobra para morrer picado por ela. Quem é a cobra? Sua soberba em não se dobrar diante do real e único Deus Soberano.
Está ao alcance de todos, apesar de não ser para todos, se humilhar e reconhecer a soberania de Deus sobre tudo e todos. Esta é a única forma de mudar o foco da vida alcançando um coração verdadeiramente sábio apto a desfrutar alguns aspectos da vida eterna já no presente, quanto mais após a morte.
Desta forma a vida não é mais um fim em si mesma, não é somente: "...comamos e bebamos e amanhã morreremos" mas dá a ela um sentido, um propósito que vai além do túmulo: encontrar-se com Seu Criador sem ter de justificar-se. Como? Aceitando a Cristo como seu mediador, Ele te justificará e não terá o que dizer em sua defesa nesse dia, pois Cristo fará por ti.
Está ao alcance de todos, apesar de não ser para todos, se humilhar e reconhecer a soberania de Deus sobre tudo e todos. Esta é a única forma de mudar o foco da vida alcançando um coração verdadeiramente sábio apto a desfrutar alguns aspectos da vida eterna já no presente, quanto mais após a morte.
Desta forma a vida não é mais um fim em si mesma, não é somente: "...comamos e bebamos e amanhã morreremos" mas dá a ela um sentido, um propósito que vai além do túmulo: encontrar-se com Seu Criador sem ter de justificar-se. Como? Aceitando a Cristo como seu mediador, Ele te justificará e não terá o que dizer em sua defesa nesse dia, pois Cristo fará por ti.