quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A MARCA DE DEUS X A MARCA DA BESTA

Apocalipse 7:3 “… Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.” 

           Perceba que não é somente o adorador da besta que é marcado, mas o crente também é.   No contexto anterior ao versículo em questão, após abrir o sexto selo e ser derramado toda sorte de desgraças, guerra, doenças, morte, fome, e antes de tudo precedendo a pregação do evangelho, João parece fazer uma pausa, um interregno. A visão da abertura do livro é interrompida e agora a atenção se volta para os santos. Esse tempo é o tempo em que se completa a marcação dos santos de Deus, ou como nos diz o versículo 3, selar as frontes, ou seja: as testas dos filhos de Deus.
            Mas a marca do crente é algo visível também, assim como dizem que a marca da besta será algo visível? Porque não somente os ímpios são marcados, mas também os santos de Deus são marcados. Efésios 1.13 assim diz: “… em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa;” Vê-se que a marca dos crentes que o texto de Efésios nos informa e é o que os distingue dos ímpios é a presença atuante do Espírito Santo.  Mas, o crente recebendo uma marca espiritual que o distingue do ímpio faz com que a marca do ímpio seja uma marca física, um chip? Isso não faz sentido!!
                O texto de Efésios e de Apocalipse quando falam da marca nos crentes não diz respeito a uma marca física, mas é uma marca espiritual, da mesma maneira onde os adoradores da besta também são selados com uma marca espiritual. Carregam em si os seus pecados e sua obediência à Satanás (marca na fronte – a forma de pensar) e sua desobediência à Deus (marca na mão – os atos) e isso os deixa com sua marca distintiva do povo de Deus.  No Antigo Testamento até mesmo a marca nos crentes era visível, mas hoje não. Como havia um selo na aliança de Deus com o povo no AT que foi a circuncisão do prepúcio masculino, no Novo Testamento a circuncisão é invisível, a que os autores bíblicos chamam de circuncisão do coração. (Ezequiel 11:19;  36.26; Romanos 4.9-11; 15.7-9).  Paulo nos diz que a verdadeira circuncisão é que vem pela fé. Não há fé sem que haja um trabalho anterior do Espírito Santo, não há vida em um incircunciso do coração, nesse não
há fé. Gálatas 5.6 “Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor..”  Esta condição para ser circunciso no coração é o que também ele chama de verdadeira circuncisão, Gálatas 6.15 “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura”. 

A verdadeira marca do cristão verdadeiro é a circuncisão, mas não da carne, mas uma circuncisão do coração: Romanos 2.28  "Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. 29  Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus." Em outras palavras a verdadeira circuncisão é a verdadeira conversão e essa é a marca do crente que o distingue dos ímpios. Esta marca é que faz a distinção entre aqueles que são adoradores de Deus e aqueles que servem à Satanás, mesmo que de forma inconsciente crendo que estão certos no que fazem.  A diferença visível são as suas obras (marca na mão). E obras não diz respeito a um meio de salvação, mas uma demonstração de que a salvação se efetivou de fato na vida de um ser humano, conforme I Pedro 1.23. O simples fato de alguém se dizer cristão e mostrar alguns comportamentos de cristão não faz dele um verdadeiro cristão.
               O cristão que carrega em si mesmo a marca distintiva do Espírito Santo (selado na fronte cf. Apocalipse 7.3) é aquele que se mantém fiel a Deus até nos momentos em que ele não está sendo visto por seus amigos, sua esposa, seu pastor, seus irmãos na fé. Sua verdadeira marca é aquela que Deus a vê independente de onde ele esteja, ou com quem ele esteja.
             Quando João apresenta o povo de Deus como sendo aqueles que ainda precisam ser marcados, ele não está mostrando um chip no povo de Deus, mas está mostrando aqueles que tiveram seus corações circuncidados pelo poder de Deus, realizado pelo Espírito Santo e pelo conhecimento de sua Palavra. A marca da besta reflete em adoração à ela e portanto uma hostilidade frente a adoração a Deus e em conseqüência uma hostilidade aos seus santos (crentes verdadeiros).
           A marca da besta também não poderia estar se referindo apenas a eventos futuros como um chip de alta tecnologia para  os padrões da época em que o livro de Apocalipse foi escrito.
          Apocalipse primeiramente foi escrito às sete igrejas da Asia. As igrejas não eram uma fantasia, mas foram elas quem primeiro receberam a carta de Apocalipse e esse texto teve um significado para elas, mas também para a igreja do Senhor de todos os tempos.  O que fazer com a marca de um chip, ou de uma tatuagem em MILHARES DE ANOS passados?
         A mensagem do texto no que se refere a marca da besta tem um sentido espiritual que é presente e real em qualquer época desde que o Apocalipse foi escrito, seja essa época passada, presente ou futura. Sendo que a Palavra de Deus em Apocalipse foi dirigida primeiramente as sete igrejas da Ásia e conseguintemente à igreja em todos os tempos, qual o sentido de um chip de alta tecnologia para a igreja de Esmirna, ou Efeso como exemplo? Existe um significado real deste texto que é o mesmo para qualquer época.  
             O simbolismo na mão direita denota uma amizade, companheirismo, cf. Gálatas 2:9  “…e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão”. Sendo a destra dos crentes (dada pela comunhão em Cristo) e esta gera cooperação para o avanço do evangelho; a destra dada pela besta é  cooperação de causa comum também, só que gerando uma hostilidade a Deus, à sua palavra e aos seus seguidores.  A marca na fronte denota que a filosofia e padrões de pensamento são comuns a todos eles... a forma de pensar e agir é idêntica à da besta.
             A marca da infidelidade a Deus é uma imitação à marca do batismo representando a conversão.. a marca do não crente e do falso crente é sua hostilidade a Deus e Sua Palavra revelada na Escritura.


Rev. Júlio Pinto

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O CRENTE E A POLÍTICA COMUNISTA


Se você fosse ao médico e ele lhe dissesse que você tem câncer e que teria de fazer um tratamento longo e dolorido, deixaria de fazer? Claro que não. Como lutador, como ser humano você lutaria por sua vida.
Como pastor, digo: existem muitos crentes com um câncer espiritual e pensam que este câncer não se trata de uma doença, mas de uma preferência pessoal. Mas eu digo e mostro biblicamente que crentes que tem apoiado os partidos que estão vinculados ao FORO DE SÃO PAULO, estão cancerosos.
O FORO DE SÃO PAULO é uma organização de partidos políticos da América do Sul que têm o único intuito de implementar o regime comunista em todos esses países, inclusive e principalmente o Brasil; por ser o maior e mais influente país da América do Sul.
Essa organização conhecida como FORO DE SÃO PAULO, tem seu site na internet no link: http://forodesaopaulo.org/ e lá podemos encontrar a lista dos partidos que lhe compõem, bem como sua carta de intenção, a de implementar o comunismo na América do Sul.
               
Tais partidos no Brasil  são:

1. Partido Democrático Trabalhista – (12)
2. Partido Comunista do Brasil – (65)
3. Partido Comunista Brasileiro – (21)
4. Partido Pátria Livre –  (54)
5. Partido Popular Socialista – (23)
6. Partido Socialista Brasileiro –(40)
7. Partido dos Trabalhadores – (13)

     O texto abaixo visa mostrar o câncer dentro da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Obviamente não estou querendo assumir o trabalho do Espírito Santo, mas aquilo que me cabe, está sendo entregue aqui. Agora, estes partidos estão pedindo seu voto, mas estão nessa lista peçonhenta.

MAS POR QUE UM CRISTÃO NÃO DEVE VOTAR, NEM APOIAR EM UM PARTIDO DE CUNHO SOCIALISTA/COMUNISTA?

Esta é uma exortação pastoral a todo crente que vem apoiando e militando a favor de partidos socialistas/comunistas que possuem em sua agenda uma militância anti-cristã. Quando afirmo de cunho socialista, me refiro aquele patamar teórico para se chegar à implementação de um estado comunista.
Ao mesmo tempo é uma palavra de alerta para o que está acontecendo no mundo e é desconhecido pela imensa maioria dos cristãos, inclusive reformados. O que passo a escrever é resultado de um estudo que venho fazendo e aprofundando desde o ano de 2005.
  Não sou pastor de sua igreja local, mas sou pastor da igreja de Jesus Cristo e como tal tenho total amparo na Escritura para exortar a todo crente no Senhor Jesus Cristo. Espero, na graça de Cristo, que leia e reflita em cada linha escrita para sua própria edificação.
Todo partido possui uma agenda de trabalho baseada em sua cartilha, que é sua carta de intenções. Ou seja, o que o partido quer, todo candidato quando se filia a ele, assina um termo de compromisso de que ele, se eleito, irá buscar implementar tais princípios do seu partido. E quando você vota em um candidato, você está dando autoridade a esse político de trabalhar de acordo com a cartilha do partido dele.
Esses partidos de cunho socialista, comunista possuem uma cartilha, uma agenda de trabalho completamente anti-bíblica, anti-cristã. Você pode até não acreditar que seu candidato seja capaz de defender princípios anti-biblicos, pois se diz crente, e até mesmo pastor. Mas se ele se aderiu a um partido com essa agenda, certamente já não é digno de confiança. Pois se ele não é adepto desses princípios, certamente já mentiu ao assinar seu contrato com o partido.
Esses partidos têm em sua agenda:

1.       Lei do Aborto. A luta pela implementação desta lei quebra prontamente uma lei divina:  NÃO MATARÁS. Você crê neste mandamento divino? Será que estes partidos atendem a este mandamento claro e óbvio da Escritura? NÃO. Você e todos os adeptos desses partidos comunistas e militantes, mesmo sendo você um cristão, você tem defendido leis contra a Sagrada Escritura, inclusive o NÃO MATARÁS. Através de seus votos vocês têm sido coniventes com o aborto, que faz parte da pauta e luta desses partidos para sua legalização, o que claramente é uma infração do NÃO MATARÁS.

2.       Lei da homofobia.  Esses partidos, inclusive o 12 PDT, tem na sua agenda a luta contra a repreensão à prática homossexual, que é claramente um comportamento pecaminoso condenado pela Escritura.  O homossexualismo é a destruição do modelo familiar proposto por Deus, Levítico 18:22  “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação.” Também em Romanos 1:24 “Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;” e em I CORINTIOS  6.9 “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,”

3.       O comunismo em si quebra o princípio bíblico da PROPRIEDADE. A propriedade como meio de exercer a mordomia cristã. Esse é um dos principais pontos de divergência do comunismo, desses partidos, inclusive do PDT 12, contra a Bíblia. O comunismo afronta o princípio da propriedade particular defendido pela Bíblia. Pois, no comunismo, o cidadão não é dono de absolutamente nada, não é dono de sua terra, não é dono de sua casa, não é dono nem mesmo de seus próprios filhos. No comunismo tudo se torna propriedade do estado. E o Estado é quem diz que vai distribuir a renda, as propriedades que são dele; e até mesmo, em alguns países, é o estado quem define qual será a sua profissão. A Bíblia defende a propriedade: Êxodo 20.17 “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.” A casa é do próximo, os animais são do próximo, sua mulher, seus filhos... nada disso é propriedade do estado segundo a Bíblia. Este mandamento de Êxodo 20.17, não cobiçarás....qualquer coisa que pertença ao teu próximo”, é a mais legítima defesa da propriedade particular. Os partidos socialistas e comunistas não querem que ninguém tenha alguma propriedade particular, querem que tudo seja de todos.

A cobiça pelos bens do próximo é o que rege o maior dos princípios do socialismo e do comunismo. Por qual motivo existem crentes que apóiam os partidos socialistas e comunistas, uma vez que são claramente contra a propriedade privada? Esta talvez seja também a expressão máxima da Voluntariedade de muitos crentes apoiarem estes partidos, não digo que seja a sua, mas vale a pena refletir:  A COBIÇA PELA PROPRIEDADE DO PRÓXIMO.
Há algumas décadas atrás, a Igreja Católica realizou uma exegese em um texto bíblico e a partir dessa exegese achou que o comunismo era a forma mais bíblica de governo. É o texto de Atos 2:44-45  Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Por que existe a palavra comum no texto, com respeito ao que era distribuído, daí se tirou a ideia de que isso era comunismo. Veja que grande falha. A propriedade no texto aqui de Atos  era do crente. A propriedade não era uma propriedade do estado: Vendiam as suas propriedades e bens. As propriedades eram do indivíduo e eles mesmos vendiam e o produto do que era vendido é que era distribuído a todos, o produto da venda é que era comum. Anos depois dessa interpretação, ainda bem que a igreja Católica acordou e se refez seu próprio erro nesse princípio interpretativo do texto bíblico.


No comunismo, a propriedade não é do cidadão, mas é do estado. A pergunta é como essa propriedade se torna do estado? Em todos os países, sem exceção, quando o regime comunista foi implementado, o estado TOMOU as propriedades de todos os cidadãos, desapropriou cada uma delas. Inclusive as empresas particulares, também se tornaram empresas do estado e seus donos se transformaram em funcionários públicos.  Ou seja, o comunismo, de fato, é uma aberração aos princípios bíblicos, e esse texto citado de Atos,  havia sido interpretado de forma bem equivocada.
A Igreja Presbiteriana do Brasil em décadas passadas já se pronunciou também a esse respeito em várias ocasiões  e em todas elas manteve a mesma postura. Na  CE-77-007 Doc. XLIV - Quanto ao Doc. 40,  definiu que quem se envolvesse com organizações comunistas, ou que defendessem tais princípios deveria ser disciplinado e se fosse oficial da igreja deveria ser exonerado. Em 1990 foi produzida uma Pastoral de Ética Cristã Política que, entre outras coisas, recomenda: “Que se evite todo e qualquer apoio a candidatos reconhecidamente descompromissados com os ideais de democracia, justiça e paz propugnados pela nossa Igreja, que visam apenas o interesse pessoal, pactuam com os injustos e corruptos, aceitam subornos, negam justiça aos pobres (Is 5.18, 22-23), decretam leis injustas (Is 10.1) e se afastam da Palavra de Deus como ‘regra de fé e prática’”.
No Supremo Concílio em SC-66-074 - Pbt. de Castro - Consulta - Doc. XXXIV- “Quanto ao Doc. 26 Consulta do PCST sobre atitudes do Presbitério quando tiver obreiro comunista, o SC resolve: 1) Reafirmar ser indispensável a qualquer pessoa que deseja filiar-se à IPB, em especial aos seus oficiais e ministros, a aceitação da Palavra de Deus como única regra de fé e prática, e seus símbolos de fé. Quando qualquer prova se possa fazer contra membro ou membros da IPB de que já não mais aceitam a Palavra de Deus e seus símbolos de fé, POR ADOTAREM UMA FILOSOFIA EM CHOQUE COM OS PRINCÍPIOS CRISTÃOS, NO TODO OU EM PARTE, a mesma prova deve ser apresentada ao Conselho competente para os devidos fins; 2) Reafirmar a resolução da Assembléia Geral de 1936 que declara: ‘Compete ao cristão obedecer as autoridades legitimamente constituídas e realizar os deveres do cidadão, NUNCA DEVENDO ADOTAR QUALQUER IDEOLOGIA QUE ATENTE CONTRA OS PRINCÍPIOS EVANGÉLICOS DA LIBERDADE CIVIL E DE CONSCIÊNCIA E DE ORDEM E PAZ SOCIAIS’”.
Atentado contra a propriedade, contra a família e contra o direito e liberdade  individuais,  são apenas alguns dos compromissos desses partidos que vão contra a Bíblia, contra o cristianismo. Contudo, muitas crentes estão cegos. Acham que estes políticos do 12, PDT; do 13, PT, etc,  são as melhores opções para serem seus governantes.
Veja que mesmo aqueles teóricos que desenvolveram a ideia do comunismo, já disseram, em seu tempo, que não existe condições de casamento entre o comunismo e o cristianismo, e mesmo assim existem muitos crentes cegos que ainda cobiçosamente defendem estas heresias políticas anti-bíblicas.
Quando você for votar, aliás quando você for fazer qualquer outra coisa, tenha seu pensamento como disse Paulo: Cativo a Cristo, não cativo a um partido anti-bíblico nem mesmo dê seu apoio a políticos desses partidos. Seja um cristão verdadeiro. 2 Coríntios 10:4-5  Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas 5 e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,.. Perceba que Paulo fala: TODO PENSAMENTO. Vê-se que TODO PENSAMENTO, não são alguns pensamentos, mas TODOS, inclusive o político.
Aqui abaixo a frase de alguns comunistas famosos, inclusive de Engels que foi quem escreveu juntamente com Karl Marx, o manifesto comunista, ou seja, o criador dessa ideia demoníaca:


Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas e ilumine e convença do pecado em que têm vivido esses cristãos apoiadores desses partidos.

Rev. Julio Pinto


domingo, 21 de agosto de 2016

O pastor, o pecado e a disciplina de crentes.


                Como disse Paulo: (2 Timóteo 3:1-5) “ Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, 2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, 3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, 4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, 5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
                Os pastores que tentam conduzir as igrejas dentro dos princípios da Escritura, certamente já se encontraram em situações semelhantes. A disciplina, a exortação, cada vez mais tem sido negada pela igreja e essa tem se tornado em um grupo de pessoas com afinidades pessoais, não direcionadas pelo Espírito, mas pela própria carne.
                O modelo bíblico para o exercício da disciplina sempre veio através de uma autoridade vocacionada por Deus, do meio de seu povo. Moisés, Hilquias, Neemias, Natã, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Paulo, etc. Obviamente não estamos falando de um tipo de bispado, mas de quem tem a primazia do ensino e da exortação. Entretanto, acerca dessa vocação na humanidade sempre houve aqueles que a negaram. Não os próprios vocacionados, à exceção de Jonas que a princípio negou, mas por fim se deu por vencido e cumpriu sua tarefa. Mas, a vocação desses homens muitas vezes é negada pelo próprio povo que se chama pelo nome de Deus, pelo Povo de Deus.
                Até mesmo Jesus Cristo passou por situação semelhante. Quando confrontava os fariseus, esses se voltavam contra ele dizendo que Cristo não tinha essa autoridade, que Ele não era Filho de Deus, pior ainda: "qual sinal nos fazes para que creiamos em você?" Acusaram Cristo de ser dissoluto pecador: é glutão e beberrão de vinho, etc. Naturalmente o ímpio rejeita a exortação, rejeita a disciplina, por que para ele, o ímpio, todos são pecadores e que por isso ninguém têm a obrigação de aceitar ser humilhado sendo exortado por outro pecador; não reconhecendo assim o chamado daqueles vocacionados para essa finalidade.
Para recusarem a disciplina e a exortação usam como desculpa textos fora do contexto, tais como: “Quem não tem pecado que atire a primeira pedra”. Esqueceram-se que:
1.       Se esse versículo pode ser usado para se esquivar de acusações contra o pecado, e que somente quem não tem pecado pode acusar outro, a pergunta que surge é: Jesus se enquadrou como pecador? Ele era o único que não tinha pecado, por que ele não atirou a pedra? Então ele se viu pecador por isso não atirou a pedra? Essa interpretação de que ninguém pode acusar a outro por que todos somos pecadores é uma falácia diabólica que promove a insubmissão e rebeldia entre o povo de Deus contra aqueles que são vocacionados para isso.
2.       Jesus falou tais palavras para  aqueles homens que levaram a mulher até Ele, a fim de que fosse apedrejada, porque eles o faziam não por que realmente queriam cumprir a lei do adultério; tanto é que nem mesmo a levaram a julgamento, mas queriam pegar Jesus mandando matá-la sem que um julgamento legal fosse estabelecido; e assim terem do que acusá-lo.
3.    Jesus estava falando para um grupo de fariseus que não eram convertidos, desta forma as palavras aqui “...Quem não tem pecado que atire a primeira pedra” não cabem ser ditas a quem é convertido e ainda por cima que foi vocacionado para o pastoreio do rebanho de Deus e que recebeu tal incumbência: 2 Timóteo 4:2 prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.
4.       Jesus neste texto não estava tratando com o pecado da mulher em primeira mão, mas com o pecado e a astúcia dos fariseus. Um bando de ímpios maliciosos e Cristo os enfrentou. 
5.       A mulher também tão pouco deixou de ser exortada. Mas, veja que não se tratava de uma mulher crente, judia sim, mas não crente. O texto não deixa evidência quanto a ela ser crente. Pelo contrário, quando Jesus a confrontou voltando-se para ela, Ele não afirmou simplesmente: vai-te embora e continue com a tua vida de crente relaxado... mas afirmou veementemente: “Vá e NÃO peques mais.” Ou seja, sua vida de pecado, (ímpia) deveria ser deixada de lado.
                Quando pessoas que se dizem crentes usam deste princípio negando a autoridade do pastor em exortar e disciplinar, o que se pode pensar desses? São joio no meio do trigo? São ímpios? Ou são crentes neófitos que pouco sabem da Palavra e ainda precisam de leite? Deus aguarda daqueles que são realmente seus filhos, outra posição quando confrontados com seus pecados. Davi foi exemplo disso, um homem segundo o coração de Deus.
Vemos isso no momento em que Natã vai até ele para confrontá-lo com seu pecado e Bate-Seba. Quando Natã acusou Davi de pecado, qual foi a reação de Davi? Será que foi... “Quem é você Natã, para me acusar de pecado? Você também é pecador Natã, por isso quem não tem pecado que atire a primeira pedra? E o Senhor Natã, você não tem pecado? Você não tem que se consertar não, heim Natã?”. Nada disso. Mesmo Davi conhecendo a Natã, sabendo que ele também era pecador, Davi não ousou revidar a acusação de Natã a respeito dos seus pecados.
Por que Davi é reconhecido como sendo “um homem segundo o coração de Deus”? Porque quando confrontado com seu pecado ele não agiu com arrogância e soberba revidando a acusação; ele abaixou sua cabeça, rasgou seu orgulho de rei, se humilhou de seu pecado reconhecendo a autoridade de Natã sobre ele, mesmo sabendo Davi que Natã também era pecador ele respondeu: (2 Samuel 12:13) “Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. Disse Natã a Davi: Também o SENHOR te perdoou o teu pecado; não morrerás. ”
Quando chamarem um pastor para pastorear a igreja, tratem-no como pastor: Um homem que tem autoridade para exortar a qualquer um de seus pecados, mesmo ele sendo pecador, apenas isso. Quando exortados, não revidem, pois, o pecado só se multiplica, mas humilhando-se reconheçam os pecados para que, como Davi, sejam perdoados.
O verdadeiro pastor não é alguém que está preocupado em ser aquele personagem politicamente correto que agrada a todos, pelo contrário: 2 Timóteo 3:12 Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. E por fim o verdadeiro pastor, por não ser conivente com o pecado, acaba sendo tido como inimigo daqueles aos quais acusa de pecado. Como disse Paulo: Gálatas 4:16 Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O Cristão e a Greve






                A raça humana sempre predispôs aqueles que lideram e aqueles que são liderados. Esta é uma questão até mesmo naturalmente desenvolvida através da criação e/ou através dos ímpetos da personalidade inata. Não existe nada de errado neste aspecto do ser ou não ser líder.
                Biblicamente vemos na história que esta foi sempre uma realidade. Já no início Deus criou o homem e entregou a ele toda a natureza para que ele dominasse sobre ela. Era uma relação benéfica para ambos, homem e natureza em harmonia: “... e colocou o homem no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”.
                Vem o ato do pecado e esse elimina toda possibilidade de harmonia entre a raça humana e a natureza e tão certo, entre o homem e o seu próximo. A mulher ficou delegada à orientação do homem pelo seu erro em ter avançado em área que não era de sua competência: “o teu desejo será para o teu marido e ele te dominará”. E o homem castigado por sua omissão em não ter assumido seu papel na criação e desde então o seu trabalho seria um constante sofrimento pois a terra não teria mais aquela predisposição em produzir como antes: “maldita é a terra por tua causa, ela produzirá, cardos e abrolhos...”.
                A harmonia foi quebrada pelo pecado não somente  entre a raça humana, mas também entre a raça humana  e a própria criação; e a partir daí  estão em pé de guerra. A  greve é exatamente uma das demonstrações da quebra dessa harmonia que há na raça humana,  um conflito não resolvido entre governo e liderados. Mas o cristão, visto que ele tem a bíblia como regra de fé e prática, pelo menos deveria, obriga-se a olhar para a Escritura e ver o seu ensino sobre esta questão.
                Sempre existem as razões dos dois lados. Uns querem melhoria das condições de trabalho e melhores salários e outros têm nas suas mãos a responsabilidade de oferecer estas questões.
                De um lado o desejo em si mesmo de ter melhores condições de trabalho é uma justa questão obviamente eliminadas as tendências egoístas. A outra questão é o sustento em si mesmo, o dinheiro.  Paulo falando acerca desta questão à Timóteo afirma: 1 Timóteo 6:10 Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” E na carta de Tiago afirma: Tiago 4:1 “ De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? ” A raiz de todo conflito? Cobiça, amor ao dinheiro, egoísmo, ganância. 
                 Os líderes sabem muito bem de todas estas questões, falo aqui de liderança sindical. Não digo sabem das questões bíblicas, pode até ser, mas falo do desejo de todos quererem melhorar financeiramente visto como algo bom.  E manipular uma grande massa chamando o mal de bem,  o que existe de pior dentro dela: Cobiça, amor ao dinheiro, egoísmo, ganância, se torna a dominação ainda mais fácil, pois o título dado a esta luta é: “temos que lutar pelos nossos direitos”. De fato: direito a permanecer no estado pecaminoso, direito à própria condenação, por isso também está escrito que: “cada um dará contas de si mesmo a Deus”, liderados e líderes.
                A outra questão é o aspecto da relação entre governo e população. A Bíblia nos orienta a manter uma relação com aqueles que nos governam e nos dá qual deve ser a direção em alguns textos:

·         Romanos 13:1-2  Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. 2 De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação.

·         1 Timóteo 2:1-2 1 Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, 2 em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.
                A orientação para o cristão verdadeiro não é a de entrar em conflito com a autoridade, ou com o governo. E querendo ou não uma greve é um ato de extrema rebeldia, como no texto de Romanos acima, se torna um atentado contra o próprio Deus. Caso a autoridade não esteja sendo boa para nós, pergunto: quantas vezes oramos de modo específico acerca dela, e mais, oramos com ela? Se enquanto liderados por homens investidos de autoridade não oramos por eles, o que nós temos o direito de reclamar assumindo uma posição de rebeldia entrando em uma greve?
                Ninguém está aqui fazendo apologia a nada. O governo tem sua responsabilidade sim e sou o primeiro a ir até eles se furtarem-se à esta obrigação. E perante Deus, eles têm o dever de cumprir fielmente a obrigação que lhe foi entregue. Entretanto, existe outras possibilidades de resolver conflitos que não uma greve? Claro que sim. O diálogo é sempre a melhor opção.  Se o governo não quer ter diálogo é uma coisa, agora, os liderados se furtarem a oportunidade do diálogo oferecida é outra.
                Em outros tempos não havia diálogo. O motineiro (grevista) era encarcerado, não tinha qualquer direito, eram torturados, tinham seus ossos quebrados para entregar seus amigos, suas esposas e filhas eram estupradas e mortas. Mas o ser humano é incrivelmente corrupto em seu âmago. Agora com a desculpa de liberdade, se bloqueiam ao diálogo, tendo a mesma atitude do governo de outrora, e querem pela força da rebeldia terem seus “direitos” realizados? Haja gênio da lâmpada para realizar todos.
                Meu avô tinha um ditado muito interessante. Ele sempre dizia com respeito ao emprego, com respeito ao salário: “É melhor lamber do que cuspir”. Um ditado com base em um princípio bíblico: 1 Timóteo 6:8 “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. ” Ou seja, não é triste ou vergonhoso tendo o básico para vida.
               Termino usando mais uma vez o texto de Tiago me alongando um pouco mais:
Tiago 4:1-2 “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? 2 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes por que não pedis. 3 Pedis e não recebeis porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. ”

 Rev. Júlio Pinto
 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

EXEMPLOS DE VIDA

            Não é a primeira, também não será a última vez que ouviremos o jargão que o exemplo fala mais alto. Este é um argumento que tem sido usado por cristãos professos quando são indagados acerca do que sabem, sobre o que devem fazer e não fazem. Então respondem imediatamente com este jargão evangeliquez de que a liderança deve dar o exemplo.

De fato, encontramos alguns versículos bíblicos que nos apontam esta verdade, como é o texto de 2 Tessalonicenses 3:9 “... não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. ” Paulo, ao escrever este versículo, aponta para seu próprio exemplo de que ele trabalhou como fazedor de tendas para ensinar ao povo que o trabalho é digno e que dele deve vir o sustento. Mas isso não quer dizer que ele desconsiderou o seu próprio trabalho missionário como sendo trabalho indigno de salário.
            Em outras circunstâncias Paulo fala de si mesmo também como exemplo aos coríntios em I Co 11.1 – “Sede meus imitadores assim como eu sou de Cristo. ” Neste versículo Paulo mostra àquela igreja que eles deveriam imitar a Paulo no que ele imitava à Cristo. Nem todos os atos de Paulo de fato imitavam os atos de Cristo, isso é óbvio. Como a contento, quando ele estava para empreender uma de suas viagens missionárias entrou em atrito com Barnabé por causa de Marcos e a dupla se separou. Deveria ser imitado nisso? Certamente que não.

O exemplo deve falar mais alto? Claro que sim! Mas os exemplos dos homens? Ah. Aqui está a diferença. ISSO DEPENDE. Os homens de Deus devem ser imitados? Sim!!! Mas em todas as coisas? Não!!! Existe o modelo supremo que deve ser imitado para o qual Paulo e outros apóstolos sempre apontaram, não para eles mesmos, mas para Cristo.

·         1 Pedro 2:21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos;

·         João 13:15. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também;

·         I Co 11.1 – “Sede meus imitadores assim como eu sou de Cristo. ”

A despeito do exemplo humano, Cristo é o exemplo supremo que deve ser imitado. Paulo e outros sabiam de suas limitações, e direcionam como exemplo a ser seguido, não eles mesmos, mas Cristo deve ser seguido, e isso é bem claro no próprio exemplo do Messias em João 13.15 citado acima.

                Duas questões são pertinentes.

1.       Os homens que erram em suas atitudes mas ensinam o que é reto devem ter seus ensinos desprezados?

Os fariseus certamente não eram um bom exemplo a ser seguido, pelo contrário, seu modo de vida era detestável e ainda é. Mas  isso impedia aos seus ouvintes, uma vez sendo os seus ensinos corretos, de fazerem o que eles ensinavam? Seus ouvintes estariam isentos de culpa caso não atentassem para o seu ensino? A resposta às duas perguntas é: Certamente que não. Jesus, ao falar dos ensinos dos fariseus, afirmou: Mateus 23:2-3 “Na cadeira de Moisés se assentaram os escribas e os fariseus. 3 Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem”. A afirmativa de Jesus é que independentemente do quão fosse péssimo o exemplo dos fariseus o povo deveria ouvir e obedecer aos ensinos, mas não imitar o seu exemplo. Então antes de dar a resposta a essa primeira pergunta vamos ver o exemplo de um crente, o apóstolo Paulo.  

Se levarmos em consideração que nem sempre Paulo acertou em suas ações, então Paulo não deveria ser imitado no que ele fazia de certo? Obviamente, para determinar se o exemplo de Paulo deveria ser seguido ou não, ele mesmo havia dado a chave de quando o povo deveria imitá-lo, “...assim como eu sou de Cristo...”. Ou seja, Paulo, como apóstolo, afirmou que seu exemplo deveria ser seguido apenas naquilo que ele mesmo fazia como se fosse o próprio Cristo fazendo, ou seja, imitar a Paulo apenas em suas corretas ações que imitassem a Cristo.

Então, a resposta a essa primeira pergunta é que mesmo que a liderança erre em suas atitudes, seus ensinos devem ser desprezados com a desculpa de se estar aguardando um exemplo?? Não, claro que não. Jesus foi bem claro.

2.       Mesmo que os homens não recebam por meio de sua liderança o exemplo que julgam ideal devem ser omissos no que sabem o que deve ser feito?

Bom, a partir da leitura da resposta à primeira pergunta todos já devem ter na ponta da língua a resposta da segunda. É claro que não. Cada ser humano será responsabilizado por aquilo que fez ou por aquilo que deixou de fazer independentemente do exemplo que ele teve. Se ele sabia o que tinha de fazer e não o fez, foi omissa e pecaminosa sua atitude. Diferentemente daquilo que ele não sabia o que tinha de fazer e por isso não fez. Seja como for, sabendo ou não, ninguém dará conta de suas atitudes por você, ou da falta delas, senão você mesmo que pecou, seja por omissão ou por ignorância.

                Desta feita o exemplo deve ser o meio pelo qual as pessoas devem processar a fé e virem a ter atitudes de verdadeiros cristãos? Não! O meio não é esse. Se a atitude esboça a fé (Tg 2.22), ou seja, é a fé demonstrada na ação, como a fé vem? Pelo exemplo??? Se for isso, Paulo estava completamente enganado em afirmar: “A fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo”. "Quem tem ouvidos, ouça...".

Então, se sabe o que tem de ser feito, faça e sem reclamar. Pois “cada um dará contas de si mesmo à Deus”.

Rev. Júlio Pinto