Queriam conhecer o bem e o mal pela prática e não pela
mente.
Atraídos pela morte com a desobediência lançaram sorte
O gosto pelo falso saber souberam pelo espírito a morte
Ingratidão, loucura, desejo, cobiça, atraídos como doçura.
Tábula rasa não, moral, sensu divinitatis, demudados em
loucura
Como moscas o espírito decaiu, pelas costas O traíram
Dejetos da mente, sem exceção, em idolatria caíram
Na política, na ciência, em todo agir, não querem da graça ouvir
A uma voz alucinaram, nas próprias mistificações se perderam
Cada vez mais distante estão, do Criador espantam o coração
Entristecem o Deus da glória, para seu gosto ter momentos de
vitória
Quanta perversidade, quanta indocibilidade, só há na alma rebeldia
O bravo militante que andava errante, de joelhos ficou, pois o coração ardia
Pois havia predestinação e, no tempo certo, o chamado então.
Deveras
o valente ateu, não pôde com a ação do Espírito que o venceu
A
alma cativada lacrimejava a todo instante
A
vida que na noite outrora inconstante,
Arrependido
dos males dos quais era praticante
Olhou
para o futuro caminhando pra glória constante.