sábado, 23 de junho de 2012

Refutação ao Silas Malafaia

1 João 4:1  Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. (os discípulos de Beréia confrontavam o que o apóstolo Paulo dizia com a própria Palavra e não com a audiência que o programa dele tinha, ou com o que ele prometia aos seus ouvintes).

PUBLICADO NO BLOG DE AUTORIA DE RUY MARINHO

Refutação Bíblica a palavra do Silas Malafaia sobre
"Uma Vida de Prosperidade"
.
       Recentemente, o telepastor Silas Malafaia veio a público desafiar os "blogueiros, críticos de meia-tigela e sites de bandidos travestidos de evangélicos... quem planta notícia em internet, invejosos, caluniadores..." [1], a mostrar biblicamente onde é que se encontram as falhas teológicas de sua pregação sobre a teologia da prosperidade, que “ele prega e crê” [2].
       Talvez o título dessa postagem fosse mais conveniente com a frase: Ensinando Silas Malafaia a deixar a colher e comer de garfo! Seria uma resposta a própria afirmação dele de que, quem o critica “come de colher e quer ensiná-lo a comer de garfo”. Porém, não posso deixar de lado o que a Bíblia diz em 1
Pedro 3.14-17:
          “Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem aventurados sois, Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados, Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pede razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo, porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.” (negrito meu)
           É de conhecimento de todos que, há alguns anos o tele-pastor desvirtuou-se de sua posição clássica contrária aos modismos e heresias, inclusive que ele mesmo criticava e condenava [3], para aderir à perniciosa teologia da  prosperidade. Com isso, o mesmo vem promovendo uma série de distorções bíblicas e heresias gravíssimas, além de abrir a porta para pregadores heréticos da tal teologia mercantilista vindos de outros países. Basta pesquisar aqui no blog para constatar que existem inúmeros artigos de refutação e denúncias das práticas anti-bíblicas de Silas. Inclusive, destaco um ótimo resumo crítico que foi publicado recentemente no Púlpito Cristão, no qual você pode ver aqui!
        Embora Silas Malafaia tenha feito o desafio com um tom ofensivo de deboche e covardia, eu farei a refutação de sua palavra supra-citada não pelo desafio em si, mas pelo dever em defender o evangelho, aja visto ter detectado em sua pregação várias distorções bíblicas e conclusões errôneas feitas pelo telepastor, referentes ao que ele defende. Portanto, para ser mais direto e categórico, vou me conter em refutar somente a pregação do Silas Malafaia neste programa específico, onde ele desafia os blogueiros (dos quais incluo-me). 
            Em sua pregação, para começar ele cita três pontos que serão abordados: que é a oferta, características de um ofertante e o resultado na vida do ofertante. Silas utiliza 2Co 9.1-15 de uma maneira desconexa e fragmentada, utilizando somente de alguns versículos desta passagem para fazer a sua defesa da teologia da prosperidade, algo normal de uma pessoa que prega tal conceito, pois não há o costume de utilizar uma pregação expositiva equilibrada. 
           Ele ainda afirma que esta passagem é o “melhor compêndio no Novo Testamento sobre o assunto". Porém, ao sair do círculo fechado e fragmentado que Silas arma em torno de 2Co 9.1-15, afirmando a prosperidade financeira como recompensa para todos os crentes que ofertam, não tem como ignorar todo o contexto bíblico que trata de dinheiro, principalmente as passagens que afirmam o contrário do que Silas defende. Como harmonizar, por exemplo, a sementeira e a colheita de 2Co 9 com esta outra passagem que diz “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (I Tm 6.8-10, ARA) ?
             O que dizer então das palavras do Mestre: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt 6.19-24, ARA)?
            Enquanto uma passagem supostamente afirma (segundo Silas) que podemos ofertar com a promessa de prosperidade financeira plena, outras afirmam exatamente o contrário, que não devemos enfatizar a prosperidade financeira! Tem alguma coisa errada aí! Será que Silas Malafaia está pregando algo correto à luz do contexto bíblico? Será que Deus ficaria preso na condição de obrigação em recompensar financeiramente quem oferta? 2Co 9.1-15 pode ser o “melhor compêndio” sobre o assunto conforme ele afirma, porém não é o único, principalmente no Novo Testamento! Não se pode interpretar uma passagem isolada de outras que tratam do mesmo assunto (regra básica de hermenêutica).
         Quando desfragmentamos os versículos isolados que Silas utiliza e analisamos a luz do contexto imediato desta passagem, veremos facilmente que o foco de Paulo não é a prosperidade financeira para os crentes em resposta ao ato de ofertar, mas sim a necessidade de ajudar financeiramente - com alegria e deliberadamente - os irmãos mais pobres. Paulo usa como exemplo aos Coríntios (uma igreja com membros financeiramente estáveis) de como os irmãos macedônios foram generosos nas ofertas enviadas à igreja de Jerusalém. Mesmo com sérias limitações financeiras (profunda pobreza, 2Co 8.2) eles tiveram alegria em ajudar os irmãos pobres. Este exemplo deve ser aplicado a nós nos dias de hoje com total significância. Porém, não com o objetivo de barganhar com Deus, esperando algo em troca. 
            Uma pergunta que devemos fazer: será que as ofertas e desafios financeiros que, tanto Silas Malafaia, quanto os demais tele-pastores fazem em seus programas são destinados aos pobres da Igreja? Não, pois eles categoricamente afirmam qual é o destino do dinheiro doado em suas coletas: sustentar os programas de TV (valores milionários), viagens nacionais e internacionais, mega-cruzadas caríssimas, jatinho particular etc. Posso estar errado, mas eu nunca vi Silas fazendo um desafio financeiro para ajudar os pobres da Igreja.
               Continuando a análise ao vídeo, Silas comete outro erro grave: ao citar 2Co 9.4, ele afirma que “a oferta tem sólida base no mundo espiritual”. Para chegar a esta conclusão, ele utiliza a tradução bíblica Almeida Corrigida Fiel onde diz na parte final “...firme fundamento de glória”[4]. Porém, ao analisar melhor outras traduções da bíblia (inclusive o grego original), bem como o contexto direto (vs 1 a 4), veremos exatamente o que Paulo afirma: “Não tenho necessidade de escrever-lhes a respeito dessa assistência aos santos. Reconheço a sua disposição em ajudar e já mostrei aos macedônios o orgulho que tenho de vocês, dizendo-lhes que, desde o ano passado, vocês da Acaia estavam prontos a contribuir; e a dedicação de vocês motivou a muitos. Contudo, estou enviando os irmãos para que o orgulho que temos de vocês a esse respeito não seja em vão, mas que vocês estejam preparados, como eu disse que estariam, a fim de que, se alguns macedônios forem comigo e os encontrarem despreparados, nós, para não mencionar vocês, não fiquemos envergonhados por tanta confiança que tivemos.”(NVI, grifo meu)
           Portanto, concluímos facilmente duas coisas: primeiro, que não se deve fazer uma exegese profunda em um texto bíblico considerando somente uma tradução da bíblia; segundo, que a passagem em si não há, absolutamente, nada de
super sobrenatural como Silas afirma, mas a passagem narra a demonstração de confiança e orgulho que Paulo tinha pelos crentes de Corinto, na certeza dos mesmos ajudarem através das ofertas os irmãos pobres da Judéia, conforme fizeram os irmãos da Macedônia.
       Mais um erro teológico de Silas: Ele cita, estranhamente de forma fragmentada parte de 2Co 9.5, onde diz “...e preparassem de antemão a vossa bênção” [negrito meu], afirmando que a palavra “benção” nesta passagem significa “um meio de receber favor Divino e meio de felicidade”. Ou seja, segundo Silas, em resposta a oferta haverá uma ação direta de Deus em abençoar os ofertantes!  Isto é uma distorção forçada do texto, pois no contexto direto a palavra benção está direcionada a uma ação direta dos ofertantes aos que receberiam as ofertas! Embora reconheça que Deus pode, segundo a vontade Dele, abençoar a vida financeira de quem ajuda, não é o que este versículo em si afirma. Os “abençoados” são os que recebem as ofertas e não os que ofertam!
           Veja a mesma passagem em outra tradução: “...concluam os preparativos para a contribuição que vocês prometeram. Então ela estará pronta como oferta generosa, e não como algo dado com avareza.” (NVI, negrito meu) No original grego, a palavra utilizada é eulogia (benção), empregada neste contexto como "generosidade" [5]. Lembrando que o significado da palavra “benção” é variável, no caso desta passagem se enquadra na definição de “expressão ou gesto com que se abençoa. Benefício, favor especial.” [6]
             Continuando, Silas cita 2Co 9.10 “Ora, aquele que dá a semente ao que
semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça”, afirmando que Deus nos dá a semente para ofertar. Está correto! Afinal, Deus é o provedor de tudo, o homem não dá do que é propriamente seu, e sim daquilo que Deus lhe tem dado (veja At 17.25). Mas, para quê serve esta semente que Deus nos dá? Para sustentar ministérios milionários de tele-pastores que cada vez mais ficam ricos para esbanjar “prosperidade”, em troca de uma suposta benção financeirasobrenatural? Não!
          A semente que provém de Deus é para ajudar os pobres da igreja para que todos sejam abençoados e Deus seja glorificado! Veja o contexto direto no versículo 9: “Como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre” (ACF, negrito meu), uma citação que Paulo faz de Salmos 112.9 para mostrar que a generosidade à quem precisa é característica de todo Cristão. Deus abençoa a nossa vida para “aumentar os frutos da nossa justiça”(vs9), para “toda a generosidade”(vs11) e para “suprir as necessidades dos santos” (vs10). Ou seja, Deus pode, segundo a vontade Dele, prover em nossas vidas quando ajudamos os pobres da Igreja, principalmente para aumentar a possibilidade desta ajuda continuar cada vez mais: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1Jo 3.16-17, ARA)
          Mais um erro de Silas: Ele cita parte do VS 12 “...porque a administração deste serviço”, para afirmar que a oferta é um serviço para Deus. Logo em seguida, ele cita 1Co 15.58 que diz “que o nosso trabalho não é em vão” para afirmar que, se é um trabalho, Deus vai recompensar. Ainda cita Jr 21.14 que diz “o Senhor recompensará a cada um segundo o fruto das tuas ações”. E termina afirmando que: “se a oferta é um serviço para Deus, Ele vai nos recompensar da mesma forma que alguém trabalha e tem que receber salário.” Errado Pr. Silas! O contexto de 1Co 15.58 em nenhum momento é formalizado um contrato de trabalho entre nós e Deus com promessa de honorários financeiros, muito pelo contrário, fala da esperança que os Coríntios deveriam ter no dia da ressurreição para continuarem perseverando na fé, mesmo sob ensinos falsos e várias tentações, sabendo que os esforços para o serviço à Deus nunca será em vão (veja Is 65:17-25).
          Segue o contexto direto da passagem em questão: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” [1Co 15.50-58, ACF, negrito meu].
           E sobre Jeremias 21.14, veja o que diz: “Eu vos castigarei segundo o fruto das vossas ações, diz o SENHOR; e acenderei o fogo no seu bosque, que consumirá a tudo o que está em redor dela.” (ACF) O texto fala de castigo e não de recompensa financeira! Que distorção bíblica grosseira Pastor Silas! Dando continuidade na análise do vídeo, Silas agora discorre para os resultados na vida de um ofertante. Logo de cara ele afirma que “Deus trabalha com a lei da recompensa”. Para tal afirmativa, ainda divide esta lei em “5 leis que funcionam na vida de um ofertante”. Chamo a atenção para algo gravíssimo: colocar a condição de lei para Deus é neutralizar a onisciência Dele! É afirmar que Deus trabalha somente em troca do nosso dinheiro! Afinal, se temos que cumprir esta lei, Deus também tem o dever de cumpri-la. Estaria Deus amarrado em uma condição humana? 
          Para a 1ª lei, Silas utiliza 2Co 9.6 afirmando a “lei da semeadura”: “E digo isto: o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.” Esta passagem está em conexão com todo o contexto direto, no qual já tratamos nesse artigo (veja explicação acima sobre os versos 9 e 10). Se esta suposta lei da semeadura financeira funcionasse como Silas afirma, porque existem cristãos pobres que precisam de ajuda da própria Igreja? Falta de fé para ofertar o que não tem? Porque então Paulo organizou esta coleta de ofertas aos Pobres da Judeia, ao invés de fazer um desafio financeiro para eles serem abençoados com a lei da semeadura? Inclusive o próprio Paulo passou por muitas necessidades ( Fp 4.10-20, 2Co 11.27). Porque Jesus se fez pobre durante seu ministério na terra (2 Co 8.9) não tendo sequer aonde reclinar a
cabeça (Mt 8.20)? Porque Jesus também disse que dificilmente entraria um rico no reino dos Céus (Mt 19.23-24), e ainda disse para não juntar tesouros na terra, mas no Céu (Mt 6.19-24)? Estaria Paulo pregando uma teologia contrária à Bíblia e entrando em contradição consigo próprio? Claro que não! A teologia contrária a Bíblia é a que Silas Malafaia tenta defender sem êxito. 
           Paulo cita esta metáfora baseada na vida agrícola para mostrar que, aquilo que é doado nunca se perde, é semeado. Embora Deus, às vezes, proveja uma colheita generosa no terreno físico, principalmente para aumentar as possibilidades de ajuda aos pobres da Igreja, esse não é o padrão e nem é a promessa do Novo Testamento, muito pelo contrário, veja: 2 Co 8:9, 11:27, Lc 6:20-21, 24:25, Tg 2:5. Tentando justificar a demora na “colheita” de muitos, Silas ainda faz uma analogia entre o tempo de cumprimento da “lei da semeadura” com as sementes de frutas naturais. Dentre várias frutas, ele cita tamarindo, uma fruta que demora até 60 anos para começar a dar frutos. Com isso, ele justifica que pode demorar muito para alguém receber o pagamento da tal “lei da semeadura”. Ou seja, o que você ofertar, talvez nem receba de Deus nesta vida. Na verdade, trata-se da famosa "desculpa espiritual" dos adeptos da teologia da prosperidade para os que não receberam a sua colheita, mesmo depois de ofertar. Engraçado que na hora dos desafios televisivos é exaustivamente enfatizado que Deus vai nos abençoar, que vamos colher cem vezes mais, que vamos ter uma vida próspera, que vamos pagar nossas contas e ter prosperidade em abundância etc.
         Na 2ª lei, Silas cita 2 Co9.7 onde diz “...porque Deus ama a quem dá com alegria”, o que seria a “lei do amor de Deus sobre o ofertante”. Logo após, solta uma pérola histórica: “você não vê Deus usando essa palavra de amor pra salvação” E ainda pede para avisá-lo se alguém souber de outra passagem bíblica que utiliza esta expressão de amor de Deus, pois ele não sabe de tudo da Bíblia. Sinceramente, alguém que faz tal afirmação deixa-me mais desconfiado ainda do quanto a pessoa é desprovida de conhecimento Bíblico, veja: Jo 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (negrito meu) Leia também 1Jo 4.9 e Rm 5.8.
          A 3ª lei, segundo Silas, consta no versículo 8, onde diz: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,”(ARA) o que seria a “lei total do favor de Deus, a graça”. Silas afirma – corretamente – que a graça é o favor imerecido, benevolente e amoroso de Deus para o homem. Mas comete um erro gravíssimo afirmando que “a oferta chama a graça de Deus para nós”. Ora, se a graça é um favor imerecido, como pode ser merecido ao mesmo tempo? 
         Para piorar, segundo este pensamento Silas afirma que através da oferta nós podemos obter soluções de problemas emocionais, curas e soluções de problemas financeiros. Enfim, erros gravíssimos e infantis que nem um aluno novo de Escola Bíblica dominical confunde. O versículo em questão não dá margem para esta interpretação incorreta. No verso 8 diz que Deus pode nos abençoar para sermos um instrumento de sua graça, fazendo que tenhamos o suficiente para continuar ajudando os pobres. Quando os santos carentes recebem uma generosa doação de outros crentes, eles reconhecem que Deus é a fonte da generosidade, reconhecendo o dom inefável de Deus (vs 15). E assim eles respondem com ações de graças e louvor a Deus por Sua graça em suas vidas (v. 11). E isto acontece segundo a vontade Dele e não por nosso merecimento. Nós não merecemos e nunca vamos merecer a graça Dele, é Ele quem nos ama e nos concede a sua graça, segundo o Seu querer.
          A 4ª lei que Silas cita, segundo 2Co 9.9 é a “lei da multiplicação”, que na verdade é o mesmo que a “lei da semeadura”. Ou seja, a refutação para a 1ª lei serve para esta 4ª lei também. 
         Enfim, a 5ª lei. Silas cita o verso 11 que diz “para que tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus”, para fundamentar a “lei da abundância”. Com isso, Silas afirma que Deus é um Deus de sobra, sem mesquinharia. Obviamente, ele utiliza este argumento para justificar a suposta abundância da teologia da prosperidade. Mas, ao contrário que ele afirma, o que esta passagem mostra é que, quando Deus nos dá uma provisão financeira, mesmo sendo com sobras, não é para o proveito próprio, e sim para ser usada em generosidade aos necessitados, para a glória de Deus. O versículo é claro quando afirma “...para toda a beneficência”(ACF), “para toda generosidade”(ARA). Veja como viviam os convertidos naquela época: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.” (At 2.44-45, ARA)         Este conceito de abundância financeira é, de fato, o mais claro sinal de  avareza na vida de alguém: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Mt 12.15, ARA) 
            Silas ainda cita exemplos do que aconteceu com Adão e Eva no jardim do Éden e a prosperidade de Abraão para afirmar que Deus fará o mesmo com quem ofertar. Isto é um absurdo! Afinal, estes são casos isolados em que Deus agiu com um propósito específico e exclusivo para cumprir os seus planos! Por exemplo: não é porque Deus sustentou o povo no deserto enviando o maná dos céus (Ex 16:35) que ele fará o mesmo hoje da mesma forma conosco. Vai deixar de trabalhar esperando o maná para ver o que acontece! Para terminar, mostro na Bíblia a verdadeira prosperidade para o Cristão: "Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários". (2Co 8.1-3).
            Antigamente, Silas Malafaia concordava que esta passagem nos mostra a verdadeira prosperidade bíblica, veja o que ele disse muitos anos atrás: "Os pobres da Macedônia dividiram o pouco que tinham com os pobres da Judeia. Isto é prosperidade. Prosperidade é você compartilhar com o outro... é viver bem com aquilo que Deus tem te dado... é mesmo você tendo pouco, você ainda tem forças e capacidade de ajudar alguém que está pior do que você." [7]

         Fico na esperança de que esse artigo sirva de alerta para todos aqueles que ainda acreditam na teologia da prosperidade, onde infelizmente nos últimos anos muita gente se corrompeu, contaminando-se nas heresias importadas da teologia de Mamon.  Espero de coração que Silas Malafaia se arrependa verdadeiramente, voltando ao evangelho puro e verdadeiro. Não existe nada mais nobre para um Cristão do que assumir sua condição de pecador e humildemente reconhecer os seus erros para nunca mais praticá-los.
Soli Deo Gloria!
Ruy Marinho
Fonte: [ Bereianos ]


Caros irmãos, eu ainda acrescentaria dois textos à observação do irmão Ruy, sobre o referido e pretenso pregador do evangelho, Silas Malafaia: 

Ezequiel 34:3  Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.

Mas quem também carrega parte da culpa do Silas ter a audiência que tem? Os próprios ouvintes como diz Paulo a Timóteo: 

2 Timóteo 4:3  Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos;


quarta-feira, 20 de junho de 2012


Pequenino rebanho.

       Há uma estatística dizendo que o número de evangélicos tem crescido vertiginosamente. Dizem que no Brasil em poucos anos somarão mais da metade da população. Esses dados me assustam, pois me faz pensar sobre que tipo de mensagem tem gerado esse crescimento. Afirmar que esses evangélicos são todos crentes de fato isso é infantil e tendencioso.
       Em outro lugar já mencionei, e isso não é ideia minha, são fatos que não podem ser contestados, perambulam por aí através da história, e não deixam de ser verdade, digo a respeito de um padrão da decadência da fé cristã. A igreja em seus primórdios era completamente bíblica, mas nunca deixou de ter em seu meio os que deturpavam a verdade, relativizavam os conceitos e mandamentos até chegarem à total decadência que era negar a revelação.
       Esse processo se inicia dentro da fé bíblica verdadeira, sólida; passa-se a uma relativização desta fé; decai-se para uma fé parcial na Escritura unida à tradição e/ou pragmatismo,  aprofunda-se mais ainda chegando à sua negação parcial, e por fim uma completa desistência, abandono da Escritura. Isso pode ser comprovado da seguinte maneira: fé reformada, pentecostalismo/catolicismo, neopentecostalismo, liberalismo teológico, ateísmo respectivamente.
       Quando determinei no primeiro estágio como a fé reformada, não quis colocar como sendo o primeiro estágio da igreja a Reforma Protestante, mas quis ressaltar um dos pontos da Reforma que também foi o mesmo modo que a igreja primitiva enxergava a Bíblia: SOLA SCRIPTURA (Somente a Escritura). É percebido historicamente esse declínio da crença na completude e inerrância da Escritura como revelação exclusiva de Deus para humanidade, tanto a partir da era apostólica, quanto a partir da Reforma Protestante.
       Neste ínterim a igreja reformada de fato ganha um status completamente diverso das demais denominações e religiões ditas cristãs existentes: DEUS É O SOBERANO SENHOR DA TERRA E DE TODA A CRIAÇÃO EM TODOS OS ASPECTOS POSSÍVEIS ATÉ MESMO OS INIMAGINÁVEIS. Todas as demais têm no escopo de sua teologia uma diminuição dessa soberania divina. Mas não é só nesse aspecto que nos diferenciamos. Isso é um marco que até mesmo é percebido pelo meio científico que trata da religião. Esta afirmação abaixo está em um material de um curso de especialização em ensino religioso certamente posto de modo depreciativo, mas para nós assumimos essa realidade com muita satisfação.
Os sistemas metafísicos exclusivistas e absolutistas (metanarrativas) são repudiados devido à sua pretensão de serem estruturas totalizadoras que revelam verdades universais e absolutas. O cristianismo, na maioria das suas expressões, é incluído neste grupo. A Fé reformada é particularmente ofensiva à mente pós-moderna, com sua Filosofia da História compreensiva e sua epistemologia revelacional. (SANTOS, José Carlos dos; VERAS, Elias Ferreira. PLURALISMO RELIGIOSO E DIÁLOGO MACROECUMÊNICO. ESAB 2008)

       Logo que li esta ideia, imediatamente me veio à mente a palavra do apóstolo Paulo: “E não vos conformeis com este século (mundo), mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Nas palavras do cientista religioso, todas as religiões do mundo inclusive todo o cristianismo conhecido, pentecostal, neopentecostal, liberais, católicos, seitas cristãs, todos sem exceção de uma forma ou outra se conformam ao pensamento moderno, ao mundo de nossos dias, uns mais outros menos, exceto o cristianismo oriundo da Reforma protestante. 
        O que está sendo dito é que com esse cristianismo reformado (bíblico) não se pode perder tempo em querer que ele se adapte ao pensamento hodierno, nas palavras de Paulo: conformar ao século. O que determina se se está adaptando ou não ao pensamento dos nossos dias é justamente o nível de comprometimento com a Escritura. Neste caminho estamos sós, literalmente, pois somos: SOLA SCRIPTURA, SOLUS CRHISTUS, SOLA FIDE, SOLA GRATIA SOLI DEO GLORIA. 
Lucas 12:32  Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
Toda honra e toda glória seja dada ao Senhor!!!!!!!!!!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Ateísmo é ensinado nas escolas de forma legal e pedagógica.


      
terça-feira, 19 de junho de 2012
Ateísmo é ensinado nas escolas de forma legal e pedagógica.

        Há algum tempo atrás, éramos um país onde se tinha uma religião oficial. Esta religião era ensinada nas escolas como que vestindo um uniforme religioso nos alunos. Independente de sua origem eclesiástica, o aluno era obrigado a se adaptar a essa exigência à duras penas. Com o crescimento das outras religiões, viu-se a injustiça praticada nestes locais públicos para com a consciência daqueles que não pertenciam à religião oficial do estado.
      Foi nesse sentimento e desejo decretado pelos direitos universais do homem, de gostinho francês, a igualdade entre os homens independente de sua raça, credo, ou nacionalidade, que foi determinado em Lei que o Brasil seria um estado laico. Literalmente, a palavra “laico” significa “sem lado”, sem partido, sem preferência. Isso significa que, em qualquer instância ou instituição provinda  do governo, órgãos públicos como as escolas, estão proibidos de praticar o proselitismo religioso. Os funcionários públicos, professores e demais interagentes não poderiam, em nenhuma circunstância, ensinar ou defender qualquer religião que fosse dentro das escolas, ou órgãos públicos.
     Mas o Brasil, ainda engatinhando nessa questão, não estava preparado para atender à demanda que se surgiu. Quem estaria preparado para dar aulas de ensino religioso nas escolas de uma forma “laica”? A resposta é clara: ninguém. As faculdades e universidades perceberam este nicho de mercado e acabaram por criar cursos que atendessem não só ao art.19 da constituição brasileira, no que diz respeito ao laicismo estatal, mas também à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) que levou em consideração esta questão de proibir o proselitismo religioso nas escolas públicas brasileiras.
    Tais cursos foram desenvolvidos com base naquilo que era feito em outros países. Capacitava ao professor em formação o conhecimento básico das diversas religiões espalhadas pelo mundo, bem como o ateísmo. Desta forma, afirmam eles, “os professores são capacitados a serem de fato laicos nos seus ensinos.” Mas é isso que está acontecendo? Se os professores não são conhecedores a fundo de uma única religião, o que eles de fato podem ensinar?
      Se os próprios professores se tornarem de fato laicos em sua maneira de ser, não de ensinar primeiramente, mas de como viver sua própria vida religiosa de forma laica, ele pode ser considerado alguém isento de proselitismo? Pela própria força da definição do laicismo é óbvio que não. Ele tem um lado, o de não ser pertencente a qualquer religião. E é isso, a sua maneira de ver o mundo e a religiosidade que ele vai ensinar para as crianças. Ou seja, vai ensiná-las a serem bons ateus.
     Isso me fez pensar na luta recente na qual os evangélicos estavam atuantes buscando uma falta de proselitismo nas escolas com respeito ao catolicismo. Mas, ao invés disso, pioraram as coisas.  Poderiam estar, e estavam, inconscientemente, engajados ao lado da luta a favor do ateísmo. Um estudo feito em vários países aponta esta verdade. Um dos dados levantados por este estudo é de que na Suécia 85% do total da População, que é de 8,9 milhões, são ateus; ou seja 7,6 milhões de ateus.
      A pesquisa feita pelo sociólogo Phil Zuckerman aponta que a Suécia é o país, proporcionalmente, mais ateu existente. Ele revela que, na Suécia, o sistema de ensino religioso nas escolas é tal qual o que está sendo implementado no Brasil. Assim é que todas as religiões são ensinadas nas escolas por um profissional dito “laico” (ateu), e se a criança quiser escolher uma religião a seguir, que escolha.
Mas, os dados estão mostrando algo assustador e diferente: as crianças se perdem entre as informações recebidas das diversas religiões e acabam por escolher nenhuma.      Da mesma forma, outros países com um grande número de ateus seguem a mesma tendência de ensino nas escolas.  Outros ensinam a religião como uma tradição e não como crença. E o resultado não poderia ser diferente: a maior parte da população também é ateu.
      Como diria em minha terra: saíram do fogo para cair na fogueira. O que fazer com essa situação? A princípio, creio que a única saída seria romper definitivamente com o ensino religioso nas escolas. Afinal de contas, se se crê que Deus concedeu um ministério, da reconciliação, esse é um dever da igreja e da família como um todo e não da escola. Obviamente não estamos aqui levando em consideração as escolas confessionais, estamos falando de escolas públicas. Se o estado quer ser laico querendo dizer com isso que não prefere uma religião, então que ele também seja laico não preferindo ao ateísmo, que fique fora desta questão. Busquemos nos nossos políticos que têm apoiado esta pretensa laicidade e abramos os seus olhos para esta temerosa verdade.
Júlio César Pinto
Fontes Bibliográficas extraídas do blog Mundo estranho:
 http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-o-pais-com-mais-ateus-no-mundo  Da editora abril: Pesquisas de Phil Zuckerman (2007), Richard Lynn (2008) e Elaine Howard Ecklund (2010), ONU, adherents.com, American Religious Identification Survey, The Pew Research Center, Gallup Poll, The New York Times, Good, Nature, Live Science e Discovery Magazin.

domingo, 17 de junho de 2012

Rascunho da pregação de domingo 17 de junho de 2012

        De fato estou seguindo a pregação do evangelho de Mateus há quase cinco anos. Contudo vez por outra situações emergenciais me fazem voltar em textos já pregados, ou pregar em outras passagens. Hoje é um desses dias. Como introdução desse sermão, usei o texto de nome METANÓIA, publicado aqui no blog. 

TRAVE NO OLHO

MATEUS 7.1-6

1 Não julgueis, para que não sejais julgados. 2  Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. 3  Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 4  Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? 5  Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão. 6  Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.


           Em  MATEUS 22.37-39 VEREMOS QUE O SENHOR JESUS RESPONDE AO FARISEU QUE ESTÁ LHE TESTANDO ACERCA DE QUAL SERIA O GRANDE MANDAMENTO, ELE LHE RESPONDE: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” 

        DA MESMA FORMA JESUS ENSINA EM SUA ORAÇÃO NO CONTEXTO ANTERIOR AO TEXTO QUE LEMOS HOJE DE QUE EXISTE DOIS GRUPOS DE RELACIONAMENTO DE CADA UM. A SEGUIR NO CAPÍTULO 6 JESUS FALA DO NOSSO RELACIONAMENTO INDIVIDUAL COM DEUS. E A PARTIR DO CAPÍTULO 7.1-12  TEMOS UM ESBOÇO DE COMO DEVE SER NOSSO RELACIONAMENTO COM O PRÓXIMO. OS DOIS DEVERES TÊM RELAÇÃO ENTRE SI, PORQUANTO O HOMEM, CADA SER HUMANO, TRÁS EM SI A IMAGEM DE DEUS, ELE FOI FEITO A IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS. ESSA IMAGEM E SEMELHANÇA NÃO DIZ RESPEITO A CONVERSÃO DE CADA UM, MAS QUE CADA SER HUMANO EM SI REFLETE A DEUS, DA MESMA FORMA QUE O ESPELHO REFLETE NOSSA IMAGEM. É BEM VERDADE QUE UNS MOSTRAM ESSE REFLEXO DA IMAGEM DE DEUS DE FORMA MAIS CLARA E NÍTIDA DO QUE OUTROS, POR TEREM ACEITADO A CRISTO, ELES A CADA DIA NO PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO SE APROXIMAM CADA VEZ MAIS DA IMAGEM DE DEUS POR MEIO DE JESUS CRISTO. MAS AQUI O RELACIONAMENTO ENTRE SERES HUMANOS ENSINADO POR JESUS NÃO FAZ QUALQUER DISTINÇÃO DE QUAL SER HUMANO DEVEMOS TRATAR DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA, MAS TRÁS SIMPLESMENTE A ESSENCIA DESSE TRATAMENTO DE UMA FORMA GENÉRICA.
NESTE TEXTO QUE VEMOS AGORA JESUS TRÁS A ESSÊNCIA DO RELACIONAMENTO ENTRE HOMEM E HOMEM. ENTRE IMAGEM DE DEUS E IMAGEM DE DEUS INDEPENDENTE SE É UMA IMAGEM DISTORCIDA, OU MAIS EM FOCO.

E ESTE RELACIONAMENTO DO HOMEM COM O HOMEM TRÁS NESSE TEXTO COMO PRIMEIRO FOCO DE JESUS A QUESTÃO DO JULGAMENTO.

  1. JULGAR OU NÃO JULGAR, EIS A QUESTÃO.
     EM QUASE TODAS AS VERSÕES EM PORTUGUES VEMOS O IMPERATIVO “NÃO JULGUEIS”. ESSA FORMA DE EXPRESSÃO DEMONSTRA QUE EM NENHUM MOMENTO, E DE FORMA ALGUMA PODERÍAMOS JULGAR QUEM QUER QUE SEJA. QUEM NINGUÉM PODERIA SER ALVO DE CRÍTICA POR SUAS AÇÕES. QUE NINGUÉM SERIA TÃO PURO AO PONTO DE PODER JULGAR O PRÓXIMO DE FORMA COERENTE E JUSTA. ESTA FORMA EM QUE ESSE TEXTO FOI TRADUZIDO ASSUSTA AO LEITOR DE FORMA QUE ESSE ENTENDE QUE QUALQUER UM ESTÁ PROIBIDO DE JULGAR, OU ATÉ MESMO EMTIR QUALQUER POSIÇÃO DESFAVORÁVEL A QUEM QUER QUE SEJA.MAS O QUE DE FATO JESUS QUER ENSINAR NESSE TEXTO?
      SE DE FATO ESSA FOSSE A INTENÇÃO DE JESUS, O DE PROIBIR TODA E QUALQUER FORMA DE JULGAMENTO, ELE ESTARIA SENDO INCOERENTE COM O QUE ELE MESMO ENSINA NO VERSÍCULO IMEDIATAMENTE  A SEGUIR O DE NÚMERO 6, ONDE JESUS ENSINA QUE NÃO DEVEMOS DAR PÉROLA AOS PORCOS. ELE SE REFERE À PESSOAS QUE NÃO SE VALE A PENA DIRIGIR PALAVRAS DE SABEDORIA, E PARA SE CHEGAR A ESSA CONCLUSÃO DE QUE UMA PESSOA PODERIA SER COMPARÁVEL A UM PORCO, EU TERIA DE TER FEITO UM JULGAMENTO DESFAVORÁVEL DELA.
      JESUS ESTÁ ENSINANDO COMO SE DEVE JULGAR, QUAL A FORMA COERENTE DE JULGAMENTO ONDE NÃO FICAMOS A DEVER AO PRÓXIMO UMA JUSTA AVALIAÇÃO DE SUA PESSOA. ELE DIZ: JOÃO 7.24Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.
E O PRÓPRIO APÓSTOLO JOÃO FALA DE FAZERMOS JULGAMENTO ATÉ ÀS PESSOAS QUE ESTÃO ENSINANDO NAS IGREJAS, OU NA SUA PRÓPRIA IGREJA. ELE ASSIM O DIZ EM I JOÃO 4.1: Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.
         O PRÓPRIO JESUS ESTANDO ELE AQUI NA TERRA PARA SERVIR, NÃO SOMENTE PARA SERVIR AOS ELEITOS DE DEUS COM O SEU SANGUE DERRAMADO NA CRUZ, MAS TAMBÉM PARA SERVIR DE EXEMPLO PARA ELES, EM VÁRIAS OCASIÕES FEZ JULGAMENTO DAS PESSOAS, E NA MAIORIA DELAS FORAM OS ESCRIBAS E FARISEUS O ALVO DOS JULGAMENTOS DE JESUS CRISTO. E NENHUMA DAS VEZES ELE NEGOU, OU ATÉ MESMO EXITOU EM EXPRESSAR O JULGAMENTO QUE ELE HAVIA FEITO DAS PESSOAS, TIVESSE SIDO ESSE JULGAMENTO BOM OU RUIM. EM MATEUS 15.7-9 JESUS JULGA O COMPORTAMENTO E O CORAÇÃO DOS FARISEUS DIZENDO:  “Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”.
        NÃO TEMOS A CAPACIDADE DE REALIZAR UM JULGAMENTO DA MAGNITUDE QUE CRISTO FAZIA, CONHECENDO O QUE ESTÁ NO CORAÇÃO DOS HOMENS, NÃO TEMOS ESSA CAPACIDADE. MAS JESUS ENSINA QUE O NOSSO JUÍZO DEVE SER MAIS RESERVADO E JAMAIS DEVE SER DEFINITIVO. O COMENTARISTA WILLIAM HENDRIKESEN DIZ QUE “NÃO HÁ NADA NO ENSINO, QUER DO PRÓPRIO CRISTO, QUER DOS APÓSTOLOS DEPOSI DELE, QUE NOS ALIVIE DA OBRIGAÇÃO DE FORMAR OPIN IÃO SOBRE AS PESSOAS E DE AGIR COM BASE EM TAIS OPINIÕES”. E A EXPRESSÃO DE NOSSAS OPINIÕES NÃO DEVE SER RESERVADA DEVEMOS DIZÊ-LA COM SABEDORIA. NÃO PODEMOS AGIR COMO MUITAS PESSOAS QUE USAM ESSE TEXTO COMO PRETEXTO PARA NÃO EXERCER DISCIPLINA ECLESIÁSTICA.
ENTÃO O QUE JESUS QUIS ENSINAR?

2. DAÍ VEM O NOSSO SEGUNDO AGIR NO JULGAMENTO DAS PESSOAS: ANTES DE JULGAR ALGUÉM DEVO AVALIAR MINHA VIDA.
V. 3-5 “ Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 4  Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? 5  Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.”

· FALAR DE COMO EXISTEM CRÍTICOS QUE FALTA DE CAPACIDADE DE VER A PRÓPRIA VIDA – ARGUEIRO: FARPA X TRAVE – VIGA (COMUNHEIRA)
·    USAR A FIGURA DO OFTALMOLOGISTA TENTANDO TIRAR A FARPA DO OLHO DO OUTRO, MAS ELE MESMO É CEGO.
·     ESSE OFTALMOLOGISTA É FAMOSO? QUEM É ELE? JESUS O CHAMA DE HIPÓCRITA, UMA PALAVRA QUE JESUS USAVA COMUMENTE PARA SE REFERIR AOS FARISEUS QUE ERAM MESTRES EM DESCOBRIR A FALHA NA VIDA DOS OUTROS, ENQUANTO A DELES ESTAVA TOTALMENTE EQUIVOCADAS DE ACORDO COM AS LEIS DE DEUS.
·       O HIPÓCRITA É AQUELE QUE CONFIA DEMASIADAMENTE EM SI MESMO, JULGANDO-SE EXTREMAMENTE JUSTO ERA CAPAZ DE ENXERGAR APENAS O ERRO DO OUTRO. A PSICOLOGIA TRÁS UM TERMO PARA DEFINIR ESSA SITUAÇÃO QUE SE CHAMA PROJEÇÃO; PROJEÇÃO É PEGAR SEUS DEFEITOS E DIZER QUE SÃO DOS OUTROS, OU MELHOR, ENXERGAR OS PRÓPRIOS ERROS NA VIDA DO OUTRO.
·   MAS HOJE A QUEM SE APLICA ESSA DEFINIÇÃO? TODAS AS PESSOAS QUE AINDA NÃO FORAM ALCANÇADAS PELA GRAÇA DO SENHOR JESUS NÃO TÊM A CAPACIDADE DE DISCERNIR AS PRÓPRIAS FALTAS, OS PRÓPRIOS PECADOS. SÃO PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM ENXERGAR SEUS ERROS E SÃO EXCELENTES PARA SE AUTOJUSTIFICAREM PERANTE OS OUTROS.
·   UMA PESSOA PODE SER EXTREMAMENTE JUSTA AOS SEUS PRÓPRIOS OLHOS, MAS SE NÃO FOREM EXTREMAMENTE HUMILDES PARA SE RECONHECEREM PECADORAS, NÃO SÓ DIANTE DE DEUS, MAS DIANTE DOS HOMENS SÃO DESTES, ENTÃO QUE JESUS ESTÁ SE REFERINDO, ESTAS PESSOAS SÃO O OFTALMOLOGISTA, ESPECIALISTA EM DOENÇA DA VISÃO, DOS OUTROS, NÃO DE SI MESMOS. SÃO AQUELES QUE QUEREM OPERAR O OLHO DO OUTRO MAS SÃO CEGOS. SÃO OS HIPÓCRITAS MODERNOS, OU MELHOR, OS FARISEUS MODERNOS.
·        QUANDO A GRAÇA DE CRISTO NOS ATINGE, NÓS QUE ÉRAMOS ESTES CEGOS, QUE NÃO CONSEGUIAM DISCERNIR AS PRÓPRIAS FALTAS SOMOS CAPACITADOS DIA A DIA A ESTAR RETIRANDO DE NÓS A TRAVE A COMUNHEIRA DO OLHO, E TAMBÉM PERMITINDO QUE NÓS POSSAMOS RETIRAR O CISCO, A FARPA DO OLHO DO PRÓXIMO.
·        E ASSIM ELE ENSINA, TIRA PRIMEIRO A TRAVE DO TEU OLHO, E DEPOIS TIRE A FARPA DO OLHO DO PRÓXIMO. QUANDO JESUS ENCERRA ESSA PARTE COM ESSAS PALAVRAS FICA EVIDENTE QUE ELE NÃO QUER DESISTIMULAR A CORREÇÃO MÚTUA, O JULGAMENTO ENTRE AS PESSOAS A FIM DE SE CORRIGIREM.
·        O EQUILÍBRIO NOVAMENTE É ENSINADO AQUI, NÃO DEVEMOS SER HIPERCRÍTICOS, NEM DEIXAR DE EFETUAR A DISCIPLINA QUANDO NECESSÁRIO.

MAS JESUS NÃO PARA POR AÍ NO JULGAMENTO AO PRÓXIMO ELE ACRESCENTA: 6  Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.

DEVEMOS TER SABEDORIA PARA QUEM CONTINUAR INSISTINDO NA PREGAÇÃO DA PALAVRA. ESSA JÁ É UMA FORMA DE JUÍZO QUE JESUS ESTÁ ENSINANDO QUE DEVEMOS FAZER, DISTINGUIR ENTRE A QUEM  SE DEVE CONTINUAR  EXORTANDO E O QUEM NÃO DEVE SER MAIS EXORTADO.
·        MAS ESSA É UMA DISCRIMINAÇÃO QUE DEVE SER FEITA PELOS CRENTES COM MUITA PRUDÊNCIA.
·        PARA SE ENTENDER O QUE JESUS ESTÁ QUERENDO DIZER COM ESSE ENSINO, DEVEMOS SABER O QUE ELE QUER DIZER PRIMEIRAMENTE COM CÃES E PORCOS:
A.     ENTRE OS JUDEUS, OS CÃES DAS RUAS, ERAM CONSIDERADOS ALGO DE POUQUÍSSIMA VALIA. AQUI NÃO ESTÁ SE FAZENDO UMA REFERÊNCIA A CÃES DE ESTIMAÇÃO, MAS AOS CÃES QUE PERAMBULAM NAS RUAS, DOENTES E DISSEMINANDO DOENÇAS, REVIRANDO OS LIXOS À PROCURA DE ALIMENTO, ERAM CONSIDERADOS IMUNDOS E NOJENTOS. COMO UMA REFERÊNCIA QUE VEMOS NO LIVRO DE PROVÉRBIOS AOS CÃES DE QUE AQUI SE TRATA: 26.11 Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o insensato que reitera a sua estultícia.

ESSES CÃES AMEAÇAM, SÃO FEROZES, ROSNAM, SÃO GANANCIOSOS, ATREVIDOS, RESUMINDO: SÃO DESPRESÍVEIS.
·        SER DEVORADO POR UM CÃO ERA CONSIDERADO UMA MALDIÇÃO DE DEUS CONFORME VEMOS EM I REIS 14.11  Quem morrer a Jeroboão na cidade, os cães o comerão, E DE ACORDO COM 1 REIS 21.19  Falar-lhe-ás, dizendo: Assim diz o SENHOR: Mataste e, ainda por cima, tomaste a herança? Dir-lhe-ás mais: Assim diz o SENHOR: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, cães lamberão o teu sangue, o teu mesmo.
·        DIZENDO RESPEITO AOS PORCOS, EM PASSAGENS COMO MATEUS 8.30-32 ERAM O REFÚGIO ESCOLHIDO DOS DEMÔNIOS, DA MESMA FORMA SÃO CONSIDERADOS DESPRESÍVEIS E IMUNDOS.
·        NO ANTIGO TESTAMENTO OS PORCOS ERAM CONSIDERADOS ANIMAIS IMUNDOS, QUE NÃO PODERIAM SER COMIDOS. ERA UMA ABOMINAÇÃO COMER CARNE DE PORCO. E NA HISTÓRIA DO FILHO PRÓDIGO, SUA DECADÊNCIA FOI TANTA QUE ELE DESEJOU COMER DA COMIDA DOS PORCOS.
·        A MENÇÃO FEITA EM CONJUNTO DE CÃES E PORCOS NESSE TEXTO É DA MESMA FORMA QUE SE FAZ EM 2 PEDRO 2.22: 2 Pedro 2:22  Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.
·        PARA JESUS O QUE ELE DIZ QUE É SANTO, É EVIDENTE QUE DIZ RESPEITO À AQUILO QUE É SEPARADO DO USO COMUM. É O QUE ESTÁ EM ESTREITA RELAÇÃO COM ELE E CONSAGRADO PARA ELE.
·        PÉROLAS DIZ RESPEITO Á MESMA COISA. JESUS ESTÁ USANDO COMO ALGO QUE É SANTO AOS SEUS OLHOS TAMBÉM.
·        UMA PÉROLA ERA ALGO QUE NÃO PODERIA SER ADQUIRIDO POR QUALQUER PESSOA. OS PREÇOS ERAM ELEVADÍSSIMOS. O SEU VALOR ERA ALGO QUE UM CIDADÃO COMUM NÃO CONSEGUIRIA ADQUIRIR NAQUELES TEMPOS. HOJE JÁ É ALGO MAIS COMUM, POR CAUSA DA FACILIDADE QUE A TECNOLOGIA PROPORCIONA QUE SE PEGUE ESSES ELEMENTOS VALOROSOS NA NATUREZA.
·        ASSIM. O QUE JESUS ESTÁ ENSINANDO QUE TUDO O QUE É RELACIONADO A DEUS É MUITO PRECIOSO, NÃO DEVE SER LEVADO AOS OUTROS DE QUALQUER MANEIRA, SEM QUALQUER DISCRIMINAÇÃO;
· TODOS AQUELES QUE POSSUEM A NATUREZA IMPIA PECAMINOSA QUE NAÕ DEIXAM O PECADO, MESMO APESAR DOS ENSINAMENTOS REALIZADOS, JESUS ESTÁ DIZENDO QUE ESTAS PESSOAS DEVEM SER COMPARADAS AOS CÃES E AOS PORCOS.
·      NÃO SE DEVE CONTINUAR A LEVAR A MENSAGEM DO EVANGELHO A QUEM A DESPREZA E ESCARNECE DELA. NÃO DEVEMOS PERDER NOSSO TEMPO COM QUEM NÃO QUER NADA COM DEUS NEM COM A SUA SANTA PALAVRA.
·        E SER ESCARNECEDOR, DA PALAVRA OU DESPREZAR A PALAVRA, NEM SEMPRE AS PESSOAS FAZEM ISSO DE MODO A SER EXPRESSIVO, EXPLÍCITO, MAS DE MODO IMPLICITO. POR VEZES PODE SER ESSE TIPO DE PESSOA AQUELA QUE NÃO LHE NEGA A OPORTUNIDADE DE FALAR DO EVANGELHO, NEM AQUELA QUE LHE ESCONDE O ROSTO QUANDO VOCÊ FALA DO EVANGELHO, MAS PODE SER CLARAMENTE AQUELA PESSOA QUE VIVE OUVINDO O EVANGELHO, MAS SUAS ATITUDES NAÕ MUDAM, SUA FORMA DE VIVER É SEMPRE A MESMA NÃO DA OUVIDOS À PALAVRA QUE EXIGE TRANSFORMÇÃO DO INDIVÍDUO, CONTINUAM A REVOLVER-SE NO LAMAÇAL DE SEUS PECADOS DE SUAS MESQUINHARIAS.
·        MESMO ASSIM, AINDA HÁ DENTRO DAS IGREJAS AQUELES A QUEM A PALAVRA NUNCA LHES FEZ NENHUM EFEITO DE TRANSFORMAÇÃO PELO ESPÍRITO, TANTO É QUE PAULO FALA QUE DEVEMOS NOS AFASTAR DELES, COMO ELE O FAZ EM FILIPENSES 3.2 2  Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão!
·        JESUS TAMBÉM ENSINA ESSA AÇÃO QUE SE DEVE TER COM QUEM DESPREZA SUA PALAVRA. EM MATEUS 10.14 JESUS FALA COM OS DISCIPULOS QUE NÃO PERMANESSAM MUITO TEMPO ONDE O SEU ENSINO FOSSE REJEITADO.
·        EM LUCAS 13.6-9) NA PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL, JESUS MOSTRA QUE A PACIÊNCIA DE DEUS, MESMO QUE SEJA PROLONGADA, NÃO DURA PARA SEMPRE
·        AINDA JESUS MOSTRA O RESULTADO SE INSISTIRMOS EM CONTINUAR PREGANDO A PALAVRA PARA TAIS PESSOAS PORQUE: para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.
·        A AFRONTA VIRÁ SOBRE NÓS MESMOS. NÓS SERMOS RECHAÇADOS POR INSISTIR NA PREGAÇÃO DA PALAVRA PARA TAIS TIPOS DE PESSOAS.

UMA COISA PERGUNTO À IGREJA PRESBITERIANA DE BAIÃO.

PORQUE VOCÊS VÊM À IGREJA? JÁ PARARAM PARA SE PERGUNTAR SOBRE SUA MOTIVAÇÃO EM ESTAR VINDO À IGREJA?
·        JÁ REPARARAM QUE MUITOS DENTRE VOCÊS VÊM A IGREJA COM TODO E QUALQUER TIPO DE INTENÇÃO, MENOS PARA LOUVAR E GLORIFICAR A DEUS?
·        LOUVAR E GLORIFICAR A DEUS TEM A VER COM A VIDA QUE VOCÊ LEVA, NÃO TEM NADA A VER COM AQUILO QUE VOCÊ CANTA AQUI.
·        SE VOCÊ VEM À IGREJA COM A INTENSÃO DE LOUVAR A DEUS DEVE VOCÊ LOUVAR A DEUS COM OS SEUS ATOS PRIMEIRAMENTE PARA DEPOIS ENTÃO VIR AQUI E LOUVAR.
·      MAS INFELIZMENTE NÃO É O QUE ACONTECE.      DO CONTRÁRIO MUITOS VÊM ATÉ A IGREJA PARA SIMPLESMENTE TENTAR ENCOBRIR OS SEUS PRÓPRIOS PECADOS, PARECE QUE COLOCAM UMA CAPA DE SANTIDADE; ATACAM DE SUPERCRENTES, PARA APONTAR O PECADO NA VIDA DO OUTRO IRMÃO.
·        MUITOS VÊM À IGREJA PARA TER UM LUGAR NA SOCIEDADE QUE O CERCA.
·        MUITOS VÊM À IGREJA PARA FICAR VENDO E FALAR DA VIDA DO OUTRO..
·   MUITOS VÊM À IGREJA PARA REPARAR NA HIPOCRISIA DO OUTRO
·        MUITOS VÊM À IGREJA PARA OLHAR A ROUPA DO OUTRO;
·    MUITOS VÊM À IGREJA PARA FALAR MAL DA PREGAÇÃO DO PASTOR DURANTE A SEMANA;
·  MUITOS VÊM À IGREJA PARA SABER DAS NOVIDADES QUE ANDAM CONTANDO POR AÍ.
·        VOCÊS SÃO ADULTEROS E QUEREM ACUSAR O ADULTÉRIO DO OUTRO.
·        VOCÊS SÃO FOFOQUEIROS E QUEREM APONTAR A FOFOCA NA VIDA DO OUTRO;
·    VOCÊS SÃO PRESUNÇOSOS E QUEREM ACUSAR AOS OUTROS DE SOBERBA;
· VOCÊS QUEREM CHAMAR AO OUTRO DE LADRÃO DE DESONESTO MAS ROUBAM O DÍZIMO QUE É DO SENHOR;
·   VOCÊS QUEREM ACUSAR O OUTRO DE NÃO DAR EDUCAÇÃO AOS FILHOS, MAS NÃO VÊM QUE OS SEUS FILHOS ESTÃO SE TORNANDO PÉSSIMAS PESSOAS POR CAUSA DO SEU PRÓPRIO EXEMPLO DENTRO DE CASA E DA FALTA DA CORREÇÃO NECESSÁRIA.
·    VOCÊS ESTÃO SEMPRE SE ACUSANDO UNS AOS OUTROS DE PECADO, MAS NÃO ENXERGAM O PRÓPRIO UMBIGO QUE ESTÁ COMPLETAMENTE CONTAMINADO COM AS SUAS INIQUIDADES COM AS SUAS PODRIDÕES,
·        VOCÊS SÃO AQUELES QUE SE VESTEM BONITINHOS PARA VIR À IGREJA NO DOMINGO MAS LEVAM UMA VIDA DE PECADO PARA SATISFAZER AOS SEUS DESEJOS, SÃO SEPULCROS CAIADOS QUE CHEGAM AQUI AOS DOMINGOS VOMITANDO PALAVRAS IMUNDAS E MANCHADAS PELO PECADO E DIZEM QUE ESTÃO LOUVANDO A DEUS?
·      POIS FIQUE SABENDO QUE O QUE VOCÊ CHAMA DE LOUVOR É ABOMINAÇÃO A DEUS E AQUI NESTA IGREJA SE PREZA UMA VIDA SANTA DE CONFORMIDADE COM A PALAVRA DE DEUS.
·        SE VOCÊ VEM AQUI APENAS PARA APONTAR O PECADO DO OUTRO, POR FAVOR, NÃO FAZEMOS QUESTÃO DE SUA PRESENÇA AQUI.
·        EU NÃO TENHO NENHUM PROBLEMA EM DISCIPLINAR MAIS DA METADADE DA IGREJA SE FOR PRECISO. MAS NÃO VOU ADMITIR MAIS EM HIPÓTESE ALGUMA ALGUÉM CHEGAR PARA MIM E FALAR DO PECADO DO OUTRO SENDO QUE VOCÊ MESMO TEM OS SEUS PECADOS PARA FICAR LIVRE DELES.  
·        TAMBÉM NÃO TENHO PROBLEMA SE MAIS DA METADE DA IGREJA QUISER SAIR E IR CONGREGAR EM OUTRA IGREJA QUE NÃO SE IMPORTA COM A SUA VIDA DURANTE A SEMANA, FORA DOS HORÁRIOS DE CULTO. SE É ISSO QUE VOCÊ PROCURA, A PORTA DA RUA É SERVENTIA DA CASA.
·        AGORA SE VOCÊ QUER VIVER UMA VIDA SANTA DIANTE DE DEUS, UMA VIDA QUE HONRA E GLORIFICA AO NOME DO SENHOR. É AQUI QUE VOCÊ VAI OUVIR SOBRE OS SEUS PECADOS, SOBRE O QUE VOCÊ PRECISA MUDAR EM SUA VIDA PARA QUE VOCÊ OUÇA DO SENHOR NO DIA DO JUÍZO: SERVO BOM E FIEL, FOSTE FIEL NO POUCO, SOBRE O MUITO TE COLOCAREI, ENTRA NO GOZO DO TEU SENHOR.  
·        JESUS TE CHAMOU SIM DO JEITO QUE VOCÊ ERA, UM PECADOR, MAS ISSO NÃO QUER DIZER QUE VOCÊ TEM DE VIR AO CULTO COM UMA CARA DE SANTO DO PAU OCO PARA APARECER PARA OS OUTROS E CONTINUAR A SUA VIDA DE PECADO QUANDO VOCÊ NAÕ ESTÁ REUNIDO COM A IGREJA. DEUS ABOMINA ESSE TIPO DE SITUAÇÃO E VOCÊ SÓ ESTÁ TRAZENDO A CONDENAÇAÕ DE DEUS SOBRE SUA VIDA. É O QUE JESUS AFIRMA EM Mateus 15:8  Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
·        SE VOCÊ DE FATO QUER MUDAR DE VIDA E DEIXAR OS SEUS PECADOS E VIVER PARA DEUS É AQUI O SEU LUGAR, É AQUI QUE VOCÊ VAI OUVIR A PALAVRA FRANCA PROVINDA DE DEUS.
·        AGORA QUE ESTAMOS AO FIM DESTE SERMÃO, EU QUERO TE PERGUNTAR: DURANTE O SERMÃO À MEDIDA QUE VOCÊ FOI OUVINDO O QUE VEIO NA SUA MENTE?
·        OLHA ISSO ELE DISSE PARA O FULANO, AQUILO OUTRO ELE DISSE PARA BELTRANO... SE VOCÊ EM ALGUM MOMENTO DA PREGAÇÃO PENSOU ASSIM, EU TENHO UMA SURPRESA PARA VOCÊ.
·        VOCÊ SE ENCAIXA PERFEITAMENTE NA DESCRIÇÃO QUE JESUS FAZ DOS SEPULCROS CAIADOS, DAQUELES QUE APONTAM O ERRO DOS OUTROS SEM AVALIAR A PRÓPRIA VIDA.
·        EM OUTRAS PALAVRAS O PASTOR NÃO ESTÁ MANDANDO RECADO PARA VOCÊ, A PREGAÇÃO INTEIRA FOI PARA VOCÊ, PECADOR, A FIM DE QUE O NOME DE DEUS NA PESSOA DO PAI SEJA GLORIFICADO, PARA QUE O NOME DE DEUS NA PESSOA DO SENHOR JESUS CRISTO SEJA GLORIFICADO, PARA QUE DEUS NA PESSOA DO ESPÍRITO SANTO SEJA GLORIFICADO.
·        E QUE CAIA POR TERRA TODO O MEU,  O SEU, O NOSSO ORGULHO EM NOS ACHARMOS EXCELENTES CRISTÃOS MUITO CONHECEDORES DA PALAVRA, MAS COM O DEUS DA PALAVRA LONGE DO CORAÇÃO.
·        ADMITA SEUS PRÓPRIOS PECADOS. TOME A INICIATIVA DE CONFESSAR OS SEUS PECADOS À AUTORIDADE DA IGREJA, PECADOS QUE VOCÊS SABEM SER PASSIVOS DE DISCIPLINA E PEGUE A SUA DISCIPLINA. ACEITE DE BOM GRADO A CORREÇÃO DO SENHOR PARA A SUA VIDA ANTES QUE A MÃO DO SENHOR PESE SOBRE TI, SE É QUE JÁ NÃO ESTEJA PESANDO.
·        E FAÇA COMO JESUS ENSINOU, ANTES DE JOGAR A PEDRA, VEJA SE VOCÊ NÃO TEM PECADO.


         Fico imaginando se de fato ouve arrependimento genuíno na vida de algumas pessoas aqui, em outras palavras se houve conversão, se de fato a metanóia aconteceu. Pois pecam e pecam e ainda se acham no direito de levantar a voz para acusar o seu irmão, a sua irmã e ainda por cima de sentenciá-los pronunciando vocês mesmos o castigo a ser dado. Tirem primeiro a trave do próprio olho. Pois o pecado que você acusa na vida do outro não diminui e muito menos trás o perdão para o seu pecado. Sua vida deve ter como regra de fé e prática a palavra de Deus. Você não pode ficar olhando a vida dos outros e conduzindo a sua vida de acordo com a dele, seja quem ele for. Conduza a sua vida de acordo com a palavra de Deus, é isso que ele espera de você. 
        Quando no inicio chegamos aqui eu dei um estudo falando sobre a maneira de satanás agir. Eu avisei que quando entramos na esfera de ação de satanás, ele nos ataca de volta. Estamos pregando a palavra de Deus fielmente, levantamos a voz contra o falso evangelho, contra a idolatria, e o primeiro lugar que ele revidou foi nas famílias da igreja. Satanás está tripudiando nas suas famílias e jogando umas contra as outras e vocês estão achando que isso é brincadeira? Eu também avisei que vigiassem em oração em perseverança. Mas muitos já estão querendo ficar pelo caminho, como as sementes caídas entre os espinhos que quando cresceram as dificuldades sufocaram o viver verdadeiro na palavra, sufocaram a convivência harmoniosa entre os irmãos. E ainda mesmo avisando e relembrando a igreja de baião ainda está caindo em pecado. Pecado atrás de pecado. Estão usando o pecado do outro para justificar o seu. O corpo de Cristo na igreja presbiteriana está dividido contra si mesmo. Estamos em luta uns contra os outros e o que vocês estão fazendo para que isso se acabe? Ao invés de ajudar vocês estão contribuindo para que a coisa piore ainda mais! Pois uns estão dizendo que não vão mais vir a igreja, outros de fato não querem que outros venham.             
          Vocês se acham crentes agindo dessa forma? Como diria Paulo: vocês são carnais !!! Vocês ainda não entenderam que por causa da morte de Cristo na cruz e o perdão que receberam vocês têm no mínimo a obrigação de se perdoarem uns aos outros e viverem em harmonia para a derrota de satanás e para glória de Deus e de Cristo. E não é isso que vocês estão fazendo! Acorde igreja presbiteriana. Ao saírem daqui esta noite, corram até aqueles que vocês têm algo contra, ou que sabe que ele tem algo contra você e peçam perdão uns aos outros e clamem em oração pela misericórdia de Cristo sobre nossas vidas para que o diabo não saia vitorioso nesta história.
  1. Julgar ou não julgar, eis a questão. A conclusão que chegamos é que podemos julgar segundo as obras de cada um. Esta pregação demonstra um exemplo do julgamento que fiz contra vocês, por causa das obras que vocês têm praticado.
2.    Daí vem o nosso segundo agir no julgamento das pessoas:  antes de julgar alguém você deve avaliar sua vida. Como anda as suas obras? Clamo dia e noite para que eu mesmo não venha a cair em pecado. Mesmo assim me repousa o direito outorgado por Cristo como pastor responsável pelo rebanho dele neste lugar para corrigir a todo aquele faltoso. Mas isso é uma prerrogativa do pastor, não da igreja. 
3.    Devemos ter sabedoria para quem continuar insistindo na pregação da palavra. Agora. Com esse último ponto, eu encerro o meu alerta a igreja. Pois se o evangelho que venho pregando nessa igreja não servir para conduzí-los à Cristo e à sua vontade, vai servir para condená-los ao inferno. Por que ouviram, mas não quiseram atender.

Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas. 


sábado, 9 de junho de 2012

Quem está certo? Qual a religião verdadeira?


              
          Obviamente, esta questão, quando se trata de assuntos variados, quem está com a razão é o que mais estudou para isso. Explico. Quando se trata de psicologia, o psicólogo é o mais indicado a ser consultado; quando se trata de medicina o médico; quando se trata de administração o administrador, quando se trata de religião, o teólogo. Mas, mesmo diante das várias especialidades existem divergências entre elas mesmas. Existem variadas linhas de psicologia, variadas de medicina, variadas de administração, é claro também acontece com a religião. Mas quem está com a razão? Há de se ter um instrumento para medir o grau de verdade e erros nas mais diversas áreas da vida? Claro, quando se trata de algo ligado à ciência, a experimentação é levada em conta. No aspecto das ciências exatas, como a matemática, há mais certezas do que dúvidas. Nas ciências humanas, como a psicologia, há mais dúvidas do que certezas. E com relação à religião? Essa matéria cada qual quer puxar a sardinha para o seu lado. Mas isso não é diferente com as outras áreas do conhecimento.
         Nós que somos cristãos temos a certeza de que a nossa religião é a correta. Mesmo dentro do cristianismo existem também várias linhas de pensamento, mas todas estas linhas de pensamento possuem algo em comum. A história narrada na Bíblia da criação, a de Moisés, a do rei Davi, dos profetas e do próprio Senhor Jesus Cristo está lá na Bíblia. A fonte para todas as linhas do Cristianismo estão gravadas nela. Mas não estão lá por acaso. A própria Bíblia revela que toda a Bíblia foi inspirada por Deus para que o homem pudesse conhecê-lO, para que o homem tivesse uma orientação Dele para sua vida. Deus mesmo em várias passagens ordenou aos seus profetas que escrevessem o que Ele estava ensinando para que as gerações que viessem pudessem aprender sobre Ele. O apóstolo Paulo escreveu uma vez para o jovem pastor Timóteo o seguinte: “16  Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17  a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”(2 Timóteo 3.16-17).
        Esta característica que a própria Bíblia trás dela a coloca como sendo o instrumento de medição para determinar qual a igreja verdadeira e qual a falsa. A mais verdadeira em consequência é a que segue mais de perto a Bíblia, a mais falsa é que se afasta da verdade mostrada na Bíblia. A Bíblia não possui mais de uma interpretação como muitos querem. Só existe uma interpretação verdadeira para a Bíblia. Por que na própria Bíblia o apóstolo Paulo afirma que Deus não é Deus de confusão. Se a Bíblia então tivesse mais de uma interpretação Deus seria o autor dessa bagunça, mas Ele não é; portanto, a Bíblia não tem mais de uma interpretação, isso é uma questão de usar simplesmente o raciocínio lógico. Mas como definir qual método de interpretação mais correto? Sabemos que todo ser humano, sem exceção é pecador, portanto, pode muito bem corromper o que lê.
          Mas será que existe algo que não sofre a interferência do ser humano para se ler a Bíblia de forma correta naquele assunto que um determinado texto não é bem explicado nele mesmo? Claro que sim! Veja o que Pedro, o apóstolo,  diz: “...pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pedro 1:23).  Ele afirma claramente o que é incorruptível; ele diz que é a “PALAVRA DE DEUS”, a Bíblia. Sabendo disso, os profetas, os apóstolos e o próprio Senhor Jesus usaram a Bíblia que lhes estava disponível até então, para explicar a própria Bíblia. Usaram este método infalível; infalível não por causa de quem o usa, mas por causa do instrumento de interpretação que é infalível, a Bíblia. Um exemplo claro que aconteceu foi quando o Senhor Jesus Cristo estava na terra durante a sua própria tentação que o evangelho de Mateus descreve no capítulo 4 do versículo 1 ao 11. Todas as vezes que o diabo O tentava usando um versículo da própria Bíblia, Jesus o corrigia com a própria Bíblia. Ou seja, o Diabo distorcia o texto bíblico, mas ao invés de usar suas próprias palavras, Jesus usou a Bíblia.  Esse é um método infalível, a Bíblia interpretando a própria Bíblia.
         Como a sua religião usa a Bíblia? A Bíblia é interpretada de acordo com as experiências “espirituais’ que você, os membros de sua igreja vivem? Ou a Bíblia é interpretada usando a tradição de sua religião? Ou a Bíblia é descartada e o que vocês fazem o acham ser o certo? Como resultado de todos esses modos de olhar a Bíblia o que acontece são várias distorções e distanciamentos do que a Bíblia realmente quer dizer. Agora se você participa de uma religião que a Bíblia é interpretada pela própria Bíblia, essa se torna então a religião verdadeira, pois está fundamentada completamente na verdade, que como Jesus disse: “A tua Palavra é a verdade” (João 17.17). Ele não disse que a verdade era a tradição, ele não disse que a verdade era a experiência, mas Ele disse: a tua Palavra é a Verdade.