quinta-feira, 14 de março de 2013
Você é, de fato, um cristão?
A boca fala do que está cheio o coração
E hoje muitos dizem: “Eu sou cristão!”
Mas aos mandamentos de Jesus
Não querem obedecer não!!!
O que mais ouvimos é:
“O mais importante é o ´amor’!!!!”
Mas a presente geração
Não quer vivenciar de Cristo a dor...
A dor de negar a si mesmo,
A dor de levar a sua cruz,
A dor de morrer para o mundo,
Por genuíno amor a Jesus!!
Quem é de fato cristão
Deve andar como Cristo andou
Seguindo Seu excelente padrão
Que a si mesmo, por Amor ao Pai, se entregou
Se você é de fato um crente
Dizendo seguir Cristo Jesus
Então seja coerente
Andando na luz levando sua cruz!
Muitos dizem conhecer a Verdade
Mas nela deixam de meditar
Não seguindo a Jesus Cristo
Deixando-se pelos falsos mestres levar
Há também outra triste realidade
De pura cobiça e ambição
Querem a bênção do Senhor
Mas o senhorio de Cristo não
Outro fato que entristece o coração
É perceber na obra do Senhor negligência
O que também causa a Deus abominação
É entre os irmãos haver falsidade e maledicência
Há os que, na igreja, agem de um jeito
Que a todos impressiona com sua “espiritualidade”
Mas, no seu dia a dia, agem com despeito
Andando mesmo na carne
Muitos na igreja cresceram
E acreditam já terem a salvação
Seguem o exemplo dos que creram
Mas não têm Jesus no coração
Todo verdadeiro cristão
Ao ser confrontado com o pecado
Não guarda mágoa no coração
Mas, arrependido, por Deus é perdoado
Infelizmente, há os orgulhosos
Quando confrontados com a Verdade
Acabam saindo da igreja desgostosos
Por falta de sabedoria e maturidade
Sei que estes versos
Manchados pelo pecado são
Mas termino deixando uma pergunta para reflexão:
“Você é, de fato, um cristão???”
Daniela Cristina Martins Pinto
Em 20/02/2013
sábado, 9 de março de 2013
PREGAÇÃO: O MITO DO LIVRE ARBÍTRIO.
Pregação: O Mito do Livre-Arbítrio
Adaptado de um estudo de Walter J. Chantry
Na mitologia grega, os antigos criam que quando alguém morria, antes de ser queimado o seu corpo, se deveria colocar duas dracmas em seus olhos para que o barqueiro da morte pegasse estas moedas em pagamento para conduzir o novo defunto ao mundo inferior, à terra dos mortos.
Mas, como qualquer mito, eles são baseados até em fatos verdadeiros, mas com uma
grande distorção desses fatos, tornando o fato em uma fantasia da alma. Por
isso, nesta noite quero falar de um grande mito existente no meio evangélico. E
vamos meditar no texto de Romanos 1.8-21.
Romanos
1:8-21
8
Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos
vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé. 9 Porque Deus, a quem
sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como
incessantemente faço menção de vós 10 em todas as minhas orações, suplicando
que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de
visitar-vos. 11 Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum
dom espiritual, para que sejais confirmados, 12 isto é, para que, em vossa
companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e
minha. 13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus
ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente
entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios. 14 Pois sou devedor
tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes; 15 por isso,
quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em
Roma.
16
Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação
de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a
justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo
viverá por fé.
18
A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que
detêm a verdade pela injustiça; 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é
manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque os atributos
invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria
divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo
percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso,
indesculpáveis; 21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram
como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios
raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.
Certamente, como disse Paulo aos Coríntios, a
palavra da cruz é loucura para aqueles que se perdem. Não somente foi loucura
para os tempos de Paulo mas, certamente hoje, muitos se espantam ao ouvir o
verdadeiro evangelho de que O Pai eterno enviou seu Filho Eterno para morrer no
lugar de pecadores. A loucura de que eles afirmam é:
·
Qual o pai em suas perfeitas faculdades mentais
entregaria o seu próprio filho para morrer em lugar de outros?
·
A outra loucura de que afirmam é qual o ser humano
que, não tendo culpa alguma, assumiria a culpa em uma pena de morte no lugar
dos verdadeiros culpados?
·
Ainda outra loucura podem afirmar: como pode
existir um deus, por mais amoroso e compreensivo que seja, deixaria seu estado
de glória, perfeição e soberania sobre o universo, para se encarnar, ou seja,
assumir uma natureza humana a fim de morrer por alguns desta raça?
·
Ainda outra afirmação pode ser feita dizendo: é uma
total loucura se afirmar que alguém pode se ver livre do pecado pela morte de
outro.
Paulo, ao escrever para a igreja em Roma, tinha como
intenção em sua carta separar o que de fato era o evangelho de Cristo, dos
mitos judaicos e pagãos acerca do Messias que estavam circulando na
igreja em Roma.
Estas mistificações, estes mitos podem ter surgido de discussões dentro da própria igreja onde havia uma rixa entre judeus e gentios.
Vemos que os gentios são citados por Paulo em Romanos 1.13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios.
Vemos também no livro de Atos que Romanos estavam presentes quando Pedro discursou durante a festa de Pentecostes.
Atos 2.7 Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? 8 E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9 Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, 10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, 11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?
Estes, romanos citados aqui, podem ter sido, de fato, os primeiros cristãos professos e que levaram as boas novas à cidade de Roma.
Destas controvérsias entre judeus e gentios, surge, nas palavras da Paulo, o que imperava na igreja de Roma como sendo um problema daquela igreja, ao qual Paulo resumiu entre débil e forte, ou fracos e fortes.
Romanos 14. 1 Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. 2 Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes;
Romanos 15. 1 Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar- nos a nós mesmos. 2 Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação.
Nestas discussões que lá haviam promoviam as distorções do evangelho e, são tão evidentes quando percorremos toda a carta aos Romanos. Mas, Paulo visava alinhar os pensamentos dos dois grupos distintos na igreja (judeus e gentios).
Contudo, para que a igreja de Roma aceitasse a carta de Paulo como sendo a orientação divina era necessário que a igreja de Roma aceitasse a Paulo como sendo apóstolo. Ou seja, quem de fato tinha a autoridade para corrigir e fundamentar a igreja no evangelho de Cristo.
Tal fundamentação da igreja no Evangelho era um papel exclusivo dos apóstolos. Os fundamentos da igreja do Senhor Jesus Cristo na terra foram postos por eles. Cristo Jesus é a Pedra Angular deste fundamento, ou seja, a pedra principal que deveria ser lançada pelos apóstolos aqui na terra.
Depois deste momento histórico, o que resta para os que não viveram no período apostólico é apenas continuar construindo a igreja do Senhor Jesus sobre o fundamento que os apóstolos lançaram, como Paulo mesmo afirma em Efésios 2.20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;
Paulo faz sua defesa, ou a defesa de seu apostolado quando ele afirma que o evangelho que ele defende é de fato aquele ensinado por Cristo e o faz em dois momentos distintos na carta aos Romanos:
Romanos 2. 16 no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho.
16. 25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos,
Para acabar com as rixas étnicas dentro da igreja, Paulo ressalta a necessidade de que a igreja precisa viver como um corpo, uma unidade, e que todos estão em igualdade de condições perante Deus, tanto judeus quanto gentios Paulo demonstra em 3.23 ...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
E, como Paulo afirmou, todos nós pecamos e somos carentes da glória de Deus. A questão que Paulo precisa trabalhar para chegar a fazer esta afirmação está fundamentada no primeiro capítulo de Romanos. Veja que, inicialmente, Paulo parece fazer uma distinção entre nós crentes e o restante da humanidade. E de fato há uma distinção. Contudo ele afirma neste versículo que tanto judeus quanto gentios são iguais. O que nos faz pensar que se, como crentes gentios, somos iguais com respeito ao pecado aos judeus, não o seremos também com respeito aos ímpios? Nossa natureza não é igual? Não temos as mesmas inclinações?
A maioria das pessoas diz que acredita no “livre arbítrio”. Você tem alguma ideia do que isso significa? Existe uma boa dose de superstição, de mistificação sobre este assunto. A vontade do homem é exaltada como a grandiosa capacidade da alma humana que é completamente livre para dirigir nossas vidas. Mas, a questão é, do que nossa vontade é livre? E do que ela é capaz?
Quero aqui irmãos tratar de mitos, fantasias que
muitos carregam consigo e determinam sua jornada cristã apoiados nesses mitos. O
primeiro deles podemos constatar na fala de Paulo.
Romanos
1:13 Porque não quero, irmãos, que
ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até
agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também
entre os outros gentios.
1. O MITO DA LIBERDADE CIRCUNSTANCIAL
Ninguém pode negar que o homem tem vontade - que é a faculdade de escolher o que deseja dizer, fazer e pensar. Mas, já refletiu sobre a lastimável fraqueza da sua vontade? Embora tenha a capacidade de tomar uma decisão, você não tem o poder de realizar o seu propósito. A vontade pode projetar um curso de ação, mas não tem em si mesma a capacidade de realizar o que se propõe a fazer.
Paulo ao falar da sua vontade em ir à igreja de
Roma, de fato ele expressa sua liberdade em ter uma vontade. Mas, também é
verdade que ele expressa sua incapacidade em realizar sua vontade. Algo o
impedia de ir à Igreja de Roma. Algo que lhe era superior estava lhe dirigindo
os passos.
O mesmo percebemos com respeito à José. Os irmãos de
José o odiavam e venderam-no como escravo. Ainda assim, Deus utilizou o que eles fizeram
para torná-lo um governante sobre eles mesmos. Eles escolheram, com o seu curso
de ação, prejudicar a José, mas Deus, em Seu poder, dirigiu os acontecimentos
para o bem de José, que disse: “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em
bem” (Gn 50.2). A vontade livre dos irmãos de José foi uma, mas o
que de fato aconteceu foi outra coisa.
Quantas das suas decisões são miseravelmente
frustradas? Você pode desejar ser um milionário, mas é possível que a
providência de Deus impeça isso. Você pode desejar ser um erudito, mas uma
saúde comprometida, um lar instável, ou insuficiência financeira pode frustrar
a sua vontade. Você pode querer sair de férias, mas um acidente de automóvel
pode mandá-lo para o hospital. Tiago 4:15 Em vez disso, devíeis dizer:
Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.
Ao dizer que a vontade é livre, certamente não
queremos dizer que ela determina o curso da sua vida. Você não escolheu a
doença, a dor, a guerra e a pobreza que assaltaram a sua felicidade. Você não
optou por ter inimigos. Se a vontade do homem é tão potente, por que não desejar
vivendo sempre e sempre? Mas você certamente vai morrer. Os principais fatores
que moldam sua vida não se devem à sua vontade. Você não escolheu a sua
inteligência, sua cor da pele, seus pais, sua cor dos olhos, seu lugar de
nascimento...
Uma sóbria reflexão sobre sua própria experiência
levará à conclusão que: “O coração do homem propõe o seu caminho, mas o Senhor lhe
DIRIGE os passos” (Pv 16.9). Em vez
de exaltarmos a vontade humana, deveríamos humildemente louvar ao Senhor, cujos
propósitos formam as nossas vidas. Assim como confessou Jeremias: “Eu sei, ó Senhor,
que não é do homem o seu caminho, nem do homem que caminha o dirigir os seus
passos” (Jr 10.23).
Sim, você pode escolher e planejar o que tiver vontade. Mas, sua vontade não é livre para realizar nada que seja contrário à vontade de Deus. Nem tem você a capacidade de alcançar qualquer meta que não seja aquela que Deus determinou.
Da próxima vez que estiver tão fascinado com a sua
vontade, lembre-se da parábola de Jesus sobre o homem rico que disse: “(Lc 12.18-21) Farei
isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali
recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi à minha alma:
Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e
folga; mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que
tens preparado, para quem será?”. Ele
era livre para planejar, mas não para realizar; desse mesmo modo é você.
Romanos 1:18-21
18 A ira de Deus se revela do céu contra toda
impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; 19
porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus
lhes manifestou. 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno
poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o
princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.
Tais homens são, por isso, indesculpáveis; 21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus,
nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios,
obscurecendo-se-lhes o coração insensato.
2. O MITO DA LIBERDADE ÉTICA
Mas o livre arbítrio é citado como um importante
fator na tomada de decisões MORAIS. Diz-se que a vontade do homem é livre para
escolher entre o bem e o mal. Mas devemos perguntar novamente: Ela é livre do
quê? Ela é livre para escolher o quê?
Veja que no texto, Paulo aponta para duas
possibilidades dadas aos homens. Eles têm a glória de Deus estampada à sua
frente sendo proclamada por toda a criação. E mesmo tendo esta realidade à sua
frente, eles escolhem não glorificar a Deus. Ao invés disso, eles tomam o rumo
contrário ao que seria natural a qualquer um que vislumbre a glória de Deus,
tal qual como fez Isaías. (Is 6.1-ss)
Perceba que a vontade do homem é a sua capacidade de escolher entre
alternativas. A sua vontade, de fato, decide qual a sua ação
entre um certo número de opções. Você tem a faculdade de dirigir seus próprios
pensamentos, palavras e feitos. Suas decisões não são formadas por uma força
externa, mas internas, em você mesmo. Nenhum homem é compelido a agir contrário
à sua vontade, nem forçado a dizer aquilo que não quer. Sua vontade guia suas
ações.
Isso, entretanto, não significa que sua capacidade
de decidir está livre de qualquer influência. Você escolhe com base no seu entendimento, sentimentos, gestos e
desgostos, e seus anseios. Em outras palavras: sua
vontade não é livre de você mesmo! Você é escravo de sua própria natureza
decaída. Suas escolhas são
determinadas pelo seu próprio caráter básico. Sua vontade não é independente da
sua natureza, mas escrava dela. Sua escolha não
forma o seu caráter, mas o seu caráter guia a sua escolha. A vontade
é inclinada àquilo que você conhece, sente, ama e deseja. Você sempre escolhe
com base em sua disposição, de acordo com a condição do seu coração.
É apenas por esta razão que sua vontade não é livre
para fazer o bem. Sua vontade é escrava do seu coração que é mau. “Viu o Senhor que a
maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era CONTINUAMENTE MAL
TODO DESÍGNIO do seu coração” (Gn 6,5), “Não há quem faça o bem, não há nem um
sequer” (Rm 3.12), “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?”(Jr 17.9). Não há força que obrigue o homem a pecar contra sua
vontade, entretanto os descendentes de Adão são tão maus que sempre escolhem o
mal. (e nisso estamos todos nós até o
momento de nossa conversão)
As suas decisões são moldadas pelo seu
entendimento, e a Bíblia diz que todos os homens “se tornaram nulos em seus próprios
raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato” (Rm 1.21). Suas concupiscências desejam ardentemente o pecado;
portanto, você não pode escolher a Deus. Escolher a Deus é contrário à natureza
humana. Se você decidisse obedecer a Deus, seria o resultado de uma compulsão
externa. Entretanto, você é livre para escolher o que é de sua natureza, e por isso sua
escolha está escravizada à sua própria natureza má.
Se carne putrefata e uma lasanha fossem colocadas
diante de um urubu faminto, ele escolheria a carne podre. É a sua natureza que
dita qual a será a sua escolha. É desse mesmo modo com o homem. A vontade do homem
é livre da força exterior, mas não é livre dos pendores da natureza humana. E este pendor é contra Deus Romanos 8:7
Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está
sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. A capacidade de
escolhas do coração do homem é livre para escolher qualquer coisa que o coração
do homem assim ditar; assim, não existe a possibilidade de um homem escolher
agradar a Deus sem que haja a prévia operação da Sua graça divina.
Aquilo que a maioria entende por livre arbítrio é a
ideia de que o homem é neutro, e, portanto, capaz de escolher tanto o bem
quanto o mal. Isto simplesmente não é verdade. É aí que o livre arbítrio se
torna um mito. O arbítrio humano, assim como toda a
natureza humana, é inclinado SÓ e CONTINUAMENTE para o mal. Jeremias
indagou: “pode o
etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós
podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal” (Jr 13.23). É impossível. É contrário à natureza!!! Por isso que os
homens precisam desesperadamente da transformação sobrenatural de suas
naturezas, de outro modo seus desejos estão escravizados na escolha do mal.
A despeito da grande exaltação que é dada ao “livre
arbítrio”, temos visto que a vontade do homem não é livre para escolher um
curso contrário aos propósitos de Deus, nem a vontade do homem é livre para
agir contrária à sua própria natureza moral. Sua vontade não determina nem os
acontecimentos nem as circunstâncias de sua vida. Escolhas éticas não são
tomadas por uma mente neutra, mas são ditadas sempre pelas características de
sua personalidade inclinada para o mal, totalmente depravada.
Romanos 1.16-17 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.
3. O MITO DA LIBERDADE ESPIRITUAL
Entretanto, muitos asseveram que a vontade humana faz a escolha final entre a vida e a morte espiritual. Aqui a vontade é totalmente livre para escolher ou rejeitar a vida eterna oferecida por Jesus Cristo. Dizem que Deus concederá um novo coração a todos que, pelo poder de seu próprio livre arbítrio, desejarem aceitar a Jesus Cristo.
Veja que na afirmação de Paulo duas coisas precisam
ser consideradas: 1. Que o evangelho é poder de Deus para salvação de todo o
que crê. 2. Que o justo viverá por fé.
Não pode haver dúvida que aceitar a Jesus Cristo é
um ato da vontade humana. Isto é freqüentemente denominado de “fé”. Mas como
podem os homens vir de boa vontade para receber ao Senhor? É comumente
respondido: “pela disposição de seu próprio livre
arbítrio”. Mas como pode ser
isso? Jesus é o
Profeta, e recebê-lO significa acreditar em tudo o que Ele diz. Em Jo 8.41-45 Jesus
deixa claro que você é nascido de Satanás. Este pai maligno odeia a verdade e
transmitiu esta mesma inclinação a seu coração. Por isso disse Jesus: “Porque vos digo a
verdade e não me credes” (Jo 8.45). Como pode a vontade humana
brotar do homem e decidir naquilo que a mente humana odeia e nega?
Aceitar a Jesus significa,
adicionalmente, acolhê-lO como sacerdote - isto é:
recorrer a Ele e Dele depender para obter a paz com Deus pelo Seu sacrifício e
intercessão. Paulo nos diz que a mente com a qual nascemos é hostil a Deus (Romanos 8:7 Por isso, o pendor da carne é inimizade
contra Deus). Como pode a vontade do homem natural (Cf. 1 Co 2.14) escapar da influência da natureza humana, que nasceu com uma violenta inimizade
contra Deus? Seria insano para a vontade escolher a paz quando cada osso e gota
de sangue clama por rebelião?
Então, receber a Cristo significa também aclamá-lO como REI. Significa
obedecer a todos os Seus mandamentos, confessar o direito de Cristo para nos
governar, e adorar diante do Seu trono. Mas a mente, as emoções e os desejos
humanos clamam todos: “Não queremos que este reine sobre nós!” (Lc 19.14).
Se todo o meu ser odeia Sua verdade, odeia Seu governo e odeia a paz com Deus,
como pode a minha vontade ser responsável por receber a Jesus? Como pode tal
pecador ter fé?
Não é a vontade humana, mas a graça de Deus que
deve ser exaltada por conceder ao pecador um novo coração. A menos que Deus
mude o coração e crie um novo espírito de paz, em verdade e submissão, o homem
não pode decidir-se por Jesus Cristo e pela vida eterna Nele. É preciso ter
um novo coração antes que o homem possa crer, ou de outro modo a vontade do
homem está desesperadamente escravizada à maligna natureza humana - mesmo
quanto à conversão. Jesus disse: “Não te maravilhes de ter dito: NECESSÁRIO vos
é nascer de novo” (Jo 3.7). Se você não o for nascido de novo,
jamais verá o Seu Reino.
Leia Jo 1.12 e 13. Lá é dito que aqueles que crêem em Jesus nasceram, não da “vontade do homem, mas de Deus”. João 1:12-13 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
Do mesmo modo que a sua vontade não é a responsável por você ter vindo ao mundo, ela não é a responsável pelo seu novo nascimento. É ao seu Criador que você deve ser agradecido por sua vida, e “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2 Co 5.17). Quem jamais escolheu ter sido criado?
Quando Lázaro
ressuscitou da morte ele decidiu responder à chamada de Cristo, mas não pôde
decidir ter vida. Assim disse Paulo em Efésios 2.4,5: “Estando nós ainda mortos em
nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (Pela graça sois salvos)”. A fé é o primeiro ato de uma vontade tornada nova pelo
Santo Espírito. Receber a Cristo
é um ato tão humano quanto a respiração, mas é necessário primeiro que Deus
tenha concedido vida.
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O MITO DA LIBERDADE CIRCUNSTANCIAL
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O MITO DA LIBERDADE ÉTICA
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O MITO DA LIBERDADE ESPIRITUAL
O problema que essa
pregação do livre arbítrio como sendo um mito, nas palavras de Paulo, é loucura
para uns, mas para os que crêem é poder de Deus para sua salvação.
Não é de admirar que Martinho Lutero tenha escrito um livro intitulado Nascido Escravo, que ele considerou um de seus mais importantes tratados.
A vontade está presa às cadeias da maligna natureza humana. Você, que exalta o livre arbítrio como um grande poder, está apegado a uma raiz de soberba. O homem, como um pecador perdido, está definitivamente sem socorro e esperança. A vontade do homem não oferece esperança. Foi a vontade de escolher o fruto proibido que nos atirou na miséria. Somente o poder da graça de Deus pode oferecer livramento.
Lance-se à misericórdia de Deus para a salvação. Rogue ao Espírito de Graça para que Ele crie um novo espírito dentro de você.
LIVRE ARBÍTRIO É HERESIA CATÓLICA - Ex- padre afirma que o arminianismo é uma heresia católica. Ele identifica claramente em seu depoimento como a igreja católica vê o livre-arbítrio e acusa os arminianos de terem se voltado para o romanismo ao invés da Bíblia. Veja no link abaixo:
http://www.puritandownloads.com/arminianism-agrees-with-roman-catholicism-and-calvinism-agrees-with-the-bible-free-reformation-videos-mp3s-etc/?utm_source=Arminianism+Agrees+With+Roman+Catholicism&utm_campaign=SWRB-EMAIL-Armin-RC-Bennett-Feb23-2013&utm_medium=email