O tempo e o vento são contos do
Veríssimo
Duas palavras com significado sempre
unido
Pois de fato a vida voa
Como vento que no canto entoa
A Bíblia sempre associa essas duas
palavras, ela afirmava:
“Lembra-se de que eles são matéria,
vento que passa e já não retornaria.”
Assim o salmista já declarava
Ou como o profeta:
“Mas todos nós somos como o imundo, e
todas as nossas justiças, como trapo da imundícia;
todos nós murchamos como a folha, e as
nossas iniqüidades, como um vento, nos dissaparia.”
Esta é a realidade que precisamos jamais
esquecer um só momento,
pois essa pode ter seu fim num piscar de
olhos, não precisará de fomento.
Passamos anos de nossas vidas:
alguns procurando conhecimento,
enquanto outros, literalmente, gastando
seu tempo.
O tempo é diferente para cada um
Na roça o dia para mais de um
Na cidade podemos ter vinte e oito horas
Parecem mais um breve chá de senhoras
O pecado por muitos não foi atentado
Muitos ouviram contudo não abandonaram
Em outras paragens, aqui, de fato, não
pisaram
Sem ter aproveitado seu bocado
Por pouco tempo podemos aproveitar
E aqui antes da glória deslumbrar
O futuro chega rápido e logo o presente
se torna passado
E jamais podemos esquecer o tempo aqui
desfrutado
O tempo é ouro que jamais compramos
O tempo é vida que jamais recobramos
O tempo é investimento que não
celebramos
O tempo é dádiva divina e a Ele
glorificamos
Rev. Júlio César Pinto