quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Pedra de Tropeço 2

Outro dia escrevi um texto falando das maneiras em que alguém poderia se tornar uma pedra de tropeço, ou seja, levar outro indivíduo a desviar-se do caminho de santidade, ou mesmo impedi-lo de ouvir, ou entender a mensagem do evangelho. Não poucos dias depois me deparo com uma situação extremamente vergonhosa para uma jovem, ainda mais dizendo-se crente. Tornou-se pedra de tropeço.
Algumas vezes mencionei em pregações e até mesmo fiz um longo estudo de mais de três meses sobre os pecados que podem envolver o sexo. O sexo não diz respeito apenas ao ato em si fora do único meio permitido por Deus, o casamento lícito. Caso contrário, o Senhor Jesus não teria advertido sobre o fato de se olhar para uma mulher com intenção impura no coração já seria sinal evidente de adultério (Mt 5.28).
Ainda estudamos acerca da pornografia de modo aprofundado. Pois este pecado é provocador do adultério. Nesta mesma oportunidade vimos que revistas masculinas e outras do gênero são provocações autênticas de adultério virtual. Virtual por que a mulher, ou o homem fotografado, não está ali, presente, mas sua imagem está.
Expor seu corpo para ser apreciado é um ato sumariamente pecaminoso. Além de luxúria, é vanglória, é auto-idolatria. Entendemos até mesmo que um descrente que nunca tenha ouvido o evangelho, ou que nunca foi advertido sobre os pecados sexuais, se exponha desta forma. Mas um crente? Chega ao cúmulo do absurdo.
Veja que, logo que aconteceu o pecado, a primeira coisa que Deus, ao começar a tratar com Adão e Eva, fez foi fazer vestimentas para eles (Gn 3.21). Seus corpos expostos já não condiziam mais com a pureza de antes. O pecado tornou os corpos nus puros e inocentes em algo que incitaria ao pecado e exporia a vergonha do ser humano. Para a mulher, o que é bonito, não é para ser mostrado ao mundo, mas para ser resguardado para seu marido e o contrário também é verdade. 
Gosto de um ensino de um pastor amigo que ensina às suas filhas da seguinte maneira: "o que não está à venda, não coloque na vitrine". Dizendo de forma clara: a parte de seu corpo que não está sendo oferecida a qualquer um, não mostre.  
O apóstolo Paulo, ao falar da maneira de se mostrar ao público, instruiu que deveria ser com recato e com decência, ou seja, vestido(a). I TIMÓTEO 2.9. Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente...  . O que Paulo quer dizer com traje decente é que o corpo não seja exposto.

Mas o susto veio exatamente desta inapropriação. Poderia alguém que se diz cristão postar fotos seminuas na internet, à vista do mundo inteiro? Ou ainda: vestir-se de modo a se expor, mesmo que pequenas partes íntimas, ou fazer uso de roupas que marcam os contornos do corpo, oferecendo-se como mercadoria exposta numa vitrine, pecando e servindo-se de PEDRA DE TROPEÇO para outros? Afirmativamente não!!!!    

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Pedra de tropeço


A incoerência de alguns que se declaram cristãos.
            Todos os dias testemunhamos um evangelho distorcido sendo pregado, um evangelho que busca o próprio interesse humano, que visa apenas o bem estar próprio, a benção financeira, e até mesmo espiritual por meios nada bíblicos.
            Muitos cristãos falam abertamente contra a teologia da prosperidade, mas seu comportamento do dia a dia demonstra outra coisa. Uma das mais surpreendentes maneiras pecaminosas do dito crente afirmar que não crê na teologia da prosperidade é ele afirmar isso, mas sua prática de vida se mostra de outra maneira.
           ,
Pedra de tropeço:

Como alguém pode agir como pedra de tropeço?
Fazer com que alguém caia em pecado....
Você ser o facilitador para quem cai em pecado:
Fazer com que alguém se afaste do evangelho ao invés de fazer aproximar-lo dele. 
          Lembro, aqui, de Demétrio, que fazia e vendia medalhas de uma divindade pagã, e tinha isso como meio de sustento. At.19.23 e seguintes. 
     Para quem trabalha com comércio tudo é trocado pelo próprio bem estar? Tudo pode ser trocado com medo de não se perder o cliente?  Deus pode ser deixado de lado, bem como sua própria pureza é determinada apenas até onde não lhe afete o lucro? 

  • Você como crente, se pudesse vender prostituição você venderia? Entregaria nas mãos de seu filho uma revista pornográfica?
  • Como crente venderia uma imagem de santo? 
  • Como crente venderia uma arma para uma pessoa sabendo que ela era um suicida em potencial?
  • Como crente você deixa de vir à igreja para seu próprio descanso pessoal?
    • Mas como crente você não vende prostituição, mas vende uma roupa indecente que vai servir para atiçar a cobiça das pessoas que assistem ao desfile de carnaval ou de moda com a roupa que você vendeu.  
    • Como crente você não vende uma imagem de santo, mas vende uma roupa e materiais para festa junina especificamente fabricados e vendidos apenas na época de festa junina... vende e fabrica materiais que são exclusivamente utilizados apenas na época do natal pagão que o mundo comemora, ou ainda, para o Carnaval.
    • Como crente você não venderia uma arma para um suicida em potencial, mas vende um cigarro e um fumo para alguém se matar aos poucos; vende uma cachaça para um alcoólatra inveterado que se mata lentamente.
    • Como crente você tem trocado momentos decisivos em sua própria vida em dedicar-se a Deus, coisa que talvez você nem mesmo faz em casa, dizendo que terá seu devocional em casa, mas seu devocional se resume ao seu próprio entretenimento. Você é idólatra de si mesmo. Mostra com sua atitude aos seus filhos que ir à igreja não é algo que mereça tanto esforço assim e quer que eles vão sozinhos? Quando adultos, serão tão relapsos quanto você. Preferirão o próprio bem estar, do que estar na igreja. 

  • A questão é saber qual o seu nível de comprometimento para com Deus. Será que, de fato, você lutou para não fazer tais coisas, ou simplesmente você se deixou vencer pela força do seu próprio argumento do lucro e da dependência de seus clientes? Ou será que você de fato não teve a ousadia de impor sua crença aqueles aos quais você está submetido como profissional? Creio que na pior das hipóteses, quem se negar a fazer tais coisas de forma decisiva e fundamentada no evangelho, no máximo, o que pode acontecer é perder o emprego. Mas sendo um autônomo, isso é inadmissível para um crente. Pois, você tem sido e agido de forma deliberada como pedra de tropeço.
 "Amar a Deus acima de todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo". 


terça-feira, 11 de junho de 2013

Resposta a um militante defensor do homossexualismo

Este texto é uma resposta ponto a ponto a um comentário feito no blog:
http://noticias.gospelmais.com.br/ordenacao-pastores-gays-divide-maior-denominacao-evangelica-eua-55063.html/comment-page-1#comment-368897

VALE A PENA TAMBÉM LEMBRAR QUE A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL NÃO ACEITA A PRÁTICA HOMOSSEXUAL, O TEXTO ABAIXO SE REFERE A UMA DENOMINAÇÃO NORTE AMERICANA. 

A igreja, Presbiteriana sempre na vanguarda, vencendo paradigmas preconceituosos, todos os estudiosos de Teologia, sabem que o Homossexualismo nunca foi, uma problema para Jesus. Tanto que ele jamais citou o amor homoerótico, e quando se referiu aos eucnuco nascidos de mãe “homossexuais” Ele não os condenou mais disse que para eles não existia a obrigatoriedade de casar.
O que todo cristão deve saber sobre homossexualidade

I Corintios 6.9 ῎Η δὲν ἐξεύρετε ὃτι οἱ ἄδικοι δὲν θέλουσι κληρονομήσει τὴν βασιλείαν τοῠ Θεοῠ; Μὴ πλανᾶσθε. οὔτε πόρνοι1 οὔτε εἰδωλολάτραι οὔτε μοιχοὶ2 οὔτε μαλακοὶ3 οὔτε ἀρσενοκο4 ται

1.         Pornoi – fornicador, homem ou mulher.
2.         Moichos – adultero
3.         Malakoi – Efeminado
4.         Arsenokoites – sodomita (palavra derivada da cidade de Sodoma, uma das cidades destruídas por causa da prática (como dizem hoje) HOMOSSEXUAL. Porque uma palavra utilizada na tradução de hoje não existia naquele tempo, não quer dizer que a prática não fosse condenada.
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!” (João, 8:32) –  LIBERTARÁ DO PECADO, NAÕ QUER DIZER QUE DÁ LIBERDADE À PRÁTICA DELE
1) Não há, na Bíblia, nenhuma só vez as palavras homossexual, lésbica ou homossexualidade. Todas as Bíblias que empregam estas expressões estão erradas e mal traduzidas. A palavra homossexual só foi criada em 1869, reunindo duas raízes lingüísticas: Homo (do Grego, significando “igual”) e Sexual (do latim). Portanto, como a Bíblia foi escrita entre 2 e 4 mil anos atrás, não poderiam os escritores sagrados terem usado uma palavra inventada só no século passado. Elementar, irmão! VEJA A EXPLICAÇÃO NO NÚMERO 4 ACIMA
2) A prática do amor entre pessoas do mesmo gênero, porém, é muito mais antiga que a própria Bíblia. Há documentos egípcios de 500 anos antes de Abraão, que revelam práticas homossexuais não somente entre os homens, mas também entre Deuses Horus e Seth. Segundo o poeta e escritor Goethe, “a homossexualidade é tão antiga quanto a humanidade”. Certamente, cada tempo com sua experiência singular, mas com o mesmo direcionar de desejo: o igual. (DISSE TUDO. A ORIGEM É PAGÃ E ANTIBÍBLICA)
3) No antigo Oriente, a homossexualidade foi muito praticada. Entre os Hititas, povo vizinho e inimigo de Israel, havia mesmo uma lei autorizando o casamento entre homens (1.400 antes de Cristo). Como explicar, então, que, entre as abominações do Levítico, apareça esta condenação: “O homem que dormir com outro homem como se fosse mulher, comete uma abominação, ambos serão réus de morte” (Levítico, 18:22 e 20:12). (ERAM REUS DE MORTE PORQUE?) Segundo os Exegetas (estudiosos das escrituras sagradas), fazia parte da tradição de inúmeras religiões (PAGÃS) de localidades circunvizinhas à Israel, a prática de rituais (PAGÃOS) homoeróticos, de modo que esta condenação visa fundamentalmente afastar a ameaça daqueles rituais idolátricos (PAGÃOS E PECAMINOSOS) e não a homossexualidade em si (UMA BELA FORÇADA NA EXEGESE). Prova disto é que estes versículos condenam apenas a homossexualidade masculina: teria Deus Todo Poderoso se esquecido das lésbicas ou, para Javé, a homossexualidade feminina não era pecado? (QUEM DISSE QUE NÃO? TANTO É QUE PAULO AOS ROMANOS FALA CLARAMENTE DESTA QUESTÃO ROMANOS 1.22-27 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.  Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;  pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro).Considerando que, do imenso número de leis do Pentateuco, apenas duas vezes há referência à homossexualidade (e só à masculina), concluem os exegetas que a supervalorização que os cristãos conferem a este versículos é sintoma claro e evidente de intolerância machista de nossa sociedade, um entulho histórico, e não um desígnio eterno de Javé, do mesmo modo que inúmeras outras abominações do Levítico, como os tabus alimentares (por exemplo, comer carne de porco) e os tabus relativos ao esperma e ao sangue menstrual, hoje completamente abandonadas e esquecidas. Por que católicos e protestantes conservam somente a negação contra a homossexualidade, enquanto abandonaram dezenas de outras proibições decretadas pelo mesmo Senhor?. Intolerância machista e ignorância que Freud explica!  (PARA APLICAÇÃO E OBSERVAÇÃO DA LEI DE DEUS BASTAVA APENAS O PRINCÍPIO, NÃO SERIA NEM MESMO NECESSÁRIO UMA LEI ESPECÍFICA  -  1. E DEUS OS FEZ HOMEM E MULHER – 2.  CRESCEI-VOS E MULTIPLICAI-VOS....3. E SE UNIRÁ O HOMEM À SUA MULHER E SE TORNARÃO UMA SÓ CARNE – 4. AO HOMEM CHAMOU ADÃO ...  A MULHER LHE DEU O NOME DE EVA, OU SERÁ QUE FOI ADÃO E IVO? OU ADA E EVA... ? )
4) Se a homossexualidade fosse prática tão condenável, como justificar a indiscutível relação homossexual existente entre David e Jônatas?! Eis a declaração do salmista para seu bem-amado: “Tua amizade me era mais maravilhosa do que o amor das mulheres. Tu me eras deliciosamente querido!” (II Samuel, 1:26). Alguns crentes argumentarão que se tratava apenas de um amor espiritual, ágape. Preconceito primário, (OU INTERPRETAÇAÕ TENDENCIOSA – A PALAVRA DELICIOSO NÃO EXISTE NESTE TEXTO DO HEBRAICO E TODO AMOR PRESSUPÕE ATO SEXUAL? TODA FORMA DE AMOR É DE FATO EXPRESSA EM ATOS, PRÁTICAS, MAS ISSO NAÕ QUER DIZER HOMOSSEXUALIDADE.. VÊ SE NÃO FORÇA)- pois só as coisas materiais são referidas com a expressão “delicioso”, e não resta a sobra da menor dúvida que David, em sua juventude, foi adepto do “amor que não ousava dizer o nome”. Não foi gratuitamente que o maior escultor de nossa civilização, Miguel Ângelo, ele próprio, também homossexual, escolheu o jovem Davi, nu, como modelo de sua famosa escultura de Florença, na Itália. Negar o amor homossexual entre estes dois importantes personagens bíblicos (“amizade mais maravilhosa que o amor (Eros) das mulheres”) é negar a própria evidência dos fatos. (OU SIMPLESMENTE TENTAR JUSTIFICAR O PECADO?) “Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvido, não ouvis?!” (Marcos, 8:18).
5) Pelo visto, embora o Levítico fosse extremamente severo contra a prática da cópula anal (determinando igualmente a pena de morte contra o adultério e o bestialismo), outros livros sagrados revelam maior tolerância face ao homoerotismo. O Eclesiastes ensina: “É melhor viverem dois homens juntos do que separados. Se os dois dormirem juntos na mesma cama se aquecerão melhor” (ESTA TRADUÇÃO É HORRÍVEL – NÃO EXISTE A PALAVRA HOMENS NEM NO HEBRAICO, NEM NA SEPTUAGINTA) (4:11). Num país quente como a Judéia, o interesse em dormir junto só podia ser mesmo erótico. Portanto, na teoria o Levítico era uma coisa e a prática, desde os tempos bíblicos, parece ter sido outra. “Deus nos fez ministros da nova aliança, não a da letra e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica.” (II Coríntios, 3:6) (NÃO SE APLICA AO CONTEXTO)
6) A destruição de Sodoma e Gomorra? Indagarão alguns. Oferecemos três informações fundamentais e cientificamente comprovadas que, em geral, são propositadamente escondidas e desconhecidas pelos cristãos: 1) não há evidência histórica ou arqueológica que confirme a real existência dessas cidades; 2) este relato é obra dos “Javistas” (escritores bíblicos do século X a.C.), que se apropriaram de relatos mitológicos de outros povos anteriores aos judeus; 3) a própria destruição da suposta intenção homoerótica dos habitantes de Sodoma em relação aos três visitantes de Abraão (anjos ou homens?) apresenta dificuldades sérias de interpretação, pois quando os habitantes de Sodoma declararam desejar conhecer os visitantes, maliciosamente se interpretou o verbo “conhecer” como sinônimo de “ato sexual”. Segundo os exegetas, das 943 vezes que aparece esta palavra no Antigo Testamento (“yadac” em hebraico), em apenas 10 ela tem significado heterossexual – nenhuma vez o sentido homossexual. A associação do pecado dos “sodomitas e gorromitas” com a homossexualidade é um grave erro histórico, que tem sua oficialização pela igreja católica apenas na Idade Média, a “idade das trevas”.  (SE O SENTIDO NÃO ERA SEXUAL, POR QUE LÓ AFIRMOU QUE LHES DARIA AS PRÓPRIAS FILHAS EM LUGAR DOS ANJOS PARA QUE OS HABITANTES DA CIDADE FIZESSEM O QUE QUISSESSEM COM ELAS?  E AINDA ROGOU QUE NÃO FIZESEM MAL AOS HOMENS – ANJOS? - NOVAMENTE FORA DE CONTEXTO).
7) A própria Bíblia e o filho de Deus nos dão a chave para corrigir esta maliciosa identificação de Sodoma e Gomorra com a homossexualidade. Segundo os mais respeitados estudiosos das Sagradas Escrituras, o pecado de Sodoma é a injustiça e a anti-hospitalidade, nunca a violação homossexual. Prova disto, é que todos os textos que aludem à Sodoma no Antigo Testamento atribuem sua destruição a outros pecados e não ao “homossexualismo”: falta de justiça (Isaías, 1:10 e 3:9) (JUSTIÇA NÃO SIGNFIFICA JUSTIÇA CONFORME MAGISTRATURA, MAS DIZ RESPEITO À INCOFORMIDADE COM A LEI DIVINA - Ouvi a palavra do SENHOR, vós poderosos de Sodoma; dai ouvidos à lei do  nosso Deus, ó povo de Gomorra -  tr:îAT ESTA PALAVRA É A ENCONTRADA NO VERSÍCULO, OU SEJA TORAH.. .LEI DE DEUS REFERINDO-SE AOS CINCO PRIMEIROS LIVROS DA BÍBLIA) adultério, mentira e falta de arrependimento (Jeremias, 23:14); orgulho, intemperança na comida, ociosidade e “por não ajudar o pobre e indigente” (Ezequiel, 16:49); insensatez, insolência e falta de hospitalidade (Sabedoria  10:8; 19;14; Eclesiástico, 16:8 (ESSES SÃO APÓCRIFOS NÃO FAZEM PARTE DO CANON BÍBLICO FORAM INSERIDOS NA BÍBLIA CATÓLICA APENAS NO CONCÍLIO DE TRENTO SÉCULO XVI PARA DAR SUPORTE ÀS PRATICAS IDOLATRAS E TENDO COMO FUNDO A CONTRA-REFORMA). No Novo Testamento, não há qualquer ligação da destruição de Sodoma com a sexualidade e, muito menos, com a homossexualidade (Mateus,10:14; Lucas, 10:12  e 17:29 NENHUM DOS TEXTOS TEM A INTENÇAÕ DE RELACIONAR A DESTRUIÇÃO DAS CIDADES COM UM PECADO ESPECÍFICO, MAS TEM A INTENÇÃO DE RELACIONAR A DESTRUIÇÃO VINDOURA POR CAUSA DO MESMO MOTIVO, NÃO OUVIRAM A VOZ DE DEUS, PORTANTO, PECADO- OU SEJA, NÃO IMPORTA O PECADO, TODO IMPENITENTE HAVERÁ DE DAR CONTAS A DEUS – INCLUSIVE O DA HOMOSSEXUALIDADE ). Só nos livros neotestamentários tardios de Judas e Pedro, é que aparece em toda a Bíblia alguma conexão entre Sodoma e a sexualidade (Judas, 6:7, Pedro, 2:4 e 6;10). Mesmo aí, inexiste relação com o “homoerotismo”. (COMO DITO ANTERIORMENTE, SÓ O PRINCÍPIO JÁ É SUFICIENTE. E JÁ QUE HÁ ESTA LIGAÇÃO, ELA EM CONJUNTO COM O QUE JÁ HAVIA SITO DITO ANTERIORMENTE EM TODA A BÍBLIA, SEJA NO AT, OU NO NT, NENHUM TEXTO PODE SER INTERPRETADO DE FORMA INDEPENDENTE... TODA A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS. MESMO POR QUE A PRÁTICA HOMOSSEXUAL OU HOMOEROTISMO É UMA DISTINÇÃO QUE NÃO JUSTIFICA O PECADO, E NÃO JUSTIFICA A PRÁTICA DE NENHUMA DAS DUAS COISAS, SE É QUE SEJAM DIFERENTES)
8) Dirão, agora, os crentes mais intolerantes: e as condenações de São Paulo aos homossexuais? Autoridades exegetas protestantes e católicas – como Mcneill, Thevenot, Noth, Kosnik, e muitos outros -, ao examinarem, cuidadosamente, na língua original, os textos das Epístolas aos Romanos 1:2 (TEXTO ERRADO, É 1-22-SS COMO DITO ANTERIORMENTE), I Coríntios 6:9, Colosences 3:5 e I Timóteo 1:10, concluíram que, até agora, os cristãos têm dado uma interpretação errada a estas passagens. Quando Paulo diz que certas categorias de pecadores não entrarão no Reino dos Céus – ao lado dos adúlteros, bêbados, ladrões etc… – muitas Bíblias incluem nesta lista os “efeminados” e “homossexuais”. Logo de início, há uma condenação injusta, pois muitos efeminados (como muitas mulheres masculinizadas no comportamento) não são necessariamente homossexuais. ESTA É UMA DISTINÇÃO QUE NÃO CABE NA SITUAÇÃO. TODO COMPORTAMENTO TEM ORIGEM ESPIRITUAL. A CORREÇÃO É POSSÍVEL, E PASSÍVEL, TANTO BIBLICAMENTE, QUANTO PSICOLOGICAMENTE. As mais modernas e abalizadas pesquisas exegéticas (BEM QUE A BÍBLIA AFIRMA QUE NO FINAL DOS TEMPOS SURGIRIAM FALSOS MESTRES E QUE AS PESSOAS NÃO SUPORTARIAM A SÃ DOUTRINA, MAS QUE PROCURARIAM MESTRES SEGUNDO SEUS PRÓPRIOS DESEJOS E INCLINAÇÕES COMO QUE SENTINDO COCEIRA NOS OUVIDOS 2Timóteo 4. 3. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; concluem que, se Paulo de Tarso quisesse condenar especificamente os praticantes do homoerotismo, teria empregado o termo corrente em sua época e de seu perfeito conhecimento, “pederastas”. Em vez desta palavra, Paulo usou as expressões gregas “malakoi”, “arsenokoitai” e “pornoi” – que as melhores edições da Bíblia em português traduzem por “pervetores”, “pervertidos” e “imorais”. Portanto, foram estes pecadores que Paulo incluiu na lista dos afastados do Reino dos Céus, e não os “pederastas”, e muito menos os “homossexuais”, palavra desconhecida na Antigüidade (já refutado). Segundo os historiadores, vivendo São Paulo numa época de grande licenciosidade sexual – tempo de Calígula, Nero e de Satiricon -, esperando o próximo retorno do Cristo e o fim do mundo, ele condenou, sim, os excessos e abusos sexuais dos povos vizinhos, mas nunca o amor inocente e recíproco, tal qual o de David e Jônatas. Há teólogos protestantes que chegam a diagnosticar Paulo de Tarso como homossexual latente (alusão feita por ele próprio ao misterioso “espinho na carne” (PURA ESPECULAÇÃO – O MESMO CASO DA SITUAÇÃO PROPOSTA ENTRE DAVI E JONATAS - NÃO HÁ PROVAS BÍBLICAS) que tanto o preocupava, além de sua manifesta e cruel “misoginia” ou ódio às mulheres). E, se a condenação paulina inclui também os bêbados, corruptos, caluniadores, por que atirar tanta pedra somente nos homossexuais? Também aqui, Freud explica! E tem mais: o próprio Filho de Deus disse que “há eunucos que assim nasceram desde o seio de suas mães” (Mateus 19:12), ensinando, num sentido figurado, que faz parte dos planos do Criador que alguns homens tenham uma sexualidade não reprodutora biologicamente. Todos somos imagem de Deus!
9) O maior argumento para se comprovar que as Escrituras Sagradas não condenam o amor entre pessoas do mesmo gênero, é o fato de Jesus Cristo nunca ter falado nenhuma palavra contra os homossexuais! Se o “homossexualismo” fosse uma coisa tão abominável, certamente o Filho de Deus teria incluído esse tema em sua mensagem (MAIS UMA ESPECULAÇÃO – QUANTAS VEZES JESUS, NOS EVANGELHOS, TRATOU DE UM PECADO ESPECÍFICO? – MESMO POR QUE ELE AFIRMOU DE FORMA CLARA: MATEUS 3.15 – QUANDO AFIRMA SOBRE A JUSTIÇA QUE DEVERIA SER CUMPRIDA, É DICAIOSSOUNÉ -  dikaiosu,nh – UMA PALAVRA QUE SIGNIFICA – DESÍGNIO, ENSINO, LEI DE DEUS, REFERINDO A TODO ENSINO PROFERIDO ANTES DE SUA ENCARNAÇÃO – O AT... OU SEJA,,, ELE SIMPLESMENTE NÃO TIROU UMA VÍRGULA DO QUE ESTAVA PRESCRITO NA LEI MORAL DIVINA.). O que Jesus condenou, sim, foi a dureza de coração (REFERINDO-SE A UM CORAÇÃO NÃO CONTRITO POR CAUSA DA CONDIÇÃO PECAMINOSA, CORRUPTA QUE TODO SER HUMANO NASCE COM ELA), a intolerância dos fariseus hipócritas, a crueldade daqueles que dizem Senhor, Senhor!, mas esquecem da caridade e do respeito aos outros (Mateus, 7:21). E foi o próprio Messias quem deu o exemplo de tolerância em relação aos “desviados”, andando e comendo com prostitutas, pecadores e publicanos. E tem mais: Jesus Cristo mostrou-se particularmente aberto à homossexualidade, revelando carinhosa predileção por João Evangelista, “o discípulo que Jesus amava”, o qual, na última Ceia, esteve delicadamente recostado no peito do Divino Mestre. Há teólogos que chegam a sugerir que Jesus era homossexual, pois além de nunca ter condenado o homoerotismo, conviveu predominantemente com companheiros do seu próprio gênero, manifestou particular predileção pelo adolescente João e nunca se casou, além de revelar muita sensibilidade com as crianças e com os lírios do campo, comportamentos muito mais comuns entre homossexuais do que entre machões. O ensinamento do discípulo que Jesus amava não podia ser mais claro: “Filhinhos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e tudo o que é amor é nascido de Deus e conhece a Deus” (I João, 4:4). (O AMOR NÃO PRESSUPÕE ADOÇAR O PECADO, ANTES DEMONSTRÁ-LO COM CLAREZA PARA QUE O INDIVÍDUO NÃO VÁ PARA O INFERNO CRENDO QUE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM A LEI DIVINA. MOSTRAR A VERDADE DÓI, MAS É DESTA FORMA QUE ELE PODE SER DE FATO ENTENDIDO COMO AQUILO QUE NÃO ESTÁ EM CONFORMIDADE COM A PRESCRIÇÃO DIVINA... MELHOR FALAR DURO AGORA, DO QUE NÃO DIZER NADA COMO SE O SUJEITO, SEJA ELE QUEM FOR, VÁ PARA O INFERNO SEM NUNCA TER SIDO ADVERTIDO... NÃO EXISTE PROVA MAIOR DE AMOR DO QUE ESTA – CONFRONTAR O ERRO COM O FIM DE PROPORCIONAR O CONHECIMENTO DO CAMINHO DE SALVAÇÃO, JESUS CRISTO).
10) A Bíblia é um livro muito antigo, repleto de imagens simbólicas, parábolas e figurações. Interpretar as Escrituras ao pé da letra é ignorância, fanatismo e até pecado, pois o próprio Filho de Deus garantiu: “Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.  (COMPLETAMENTE FORA  DO CONTEXTO)  LOGO DEPOIS DESTE EVENTO, ELE VEIO E FALOU O QUE ERA NECESSÁRIO VER    ATOS 1.
Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á a verdade” (João, 16:12). Do mesmo modo como Galileu ensinou-nos a verdade a respeito da Astronomia, corrigindo a Bíblia
(ESSA AFIRMAÇÃO É UMA FALTA TOTAL DE CONHECIMENTO BÍBLICO – GALILEU NUNCA SE OPOS A ESCRITURA, SE OPOS A IGREJA CATÓLICA – A BÍBLIA NÃO É UM LIVRO QUE TEM A PRETENSÃO DE ENSINAR CIÊNCIA, MAS TODAS AS SUAS AFIRMAÇÕES CIENTÍFICAS ESTÃO ABSOLUTAMENTE CERTAS EM TODAS ELAS, SEM EXCESSÃO). e opondo-se à crença dos cristãos de sua época, assim também hoje todos os ramos da Ciência garantem que a homossexualidade é um comportamento normal (FISICAMENTE NÃO PODE SER NORMAL... NÃO FOI ESSA A AFIRMAÇÃO EM GÊNESIS? CRESCEI-VOS E MULTIPLICAI-VOS- SE FOSSE NORMAL HOMEM COM HOMEM NASCERIA UM OUTRO SER DESTA UNIÃO DA MESMA FORMA UMA UNIÃO LÉSBICA TERIA SUA GERAÇÃO... MAS NÃO DÁ... PORTANTO NÃO É NORMAL... E MORALMENTE DETURPADO), saudável e tão digno moralmente (SEGUNDO A MORAL HUMANA, OU DIVINA EXPRESSA NAS SUAS LEIS?) como a orientação sexual da maioria das pessoas. Negar esta evidência científica (A CIÊNCIA SE MOSTROU PROFUNDAMENTE ERRADA EM VÁRIOS MOMENTOS DA HISTÓRIA. LIVROS E LIVROS FORAM ESCRITOS, REEDITADOS, MUDADOS, POR QUE O QUE SE CONHECIA COMO VERDADE SE MOSTROU PROFUNDAMENTE ERRADO – A BÍBLIA É A MESMA EDIÇÃO ATÉ HOJE, A PRIMEIRA.) é repetir a mesma ignorância intolerante do Papa que condenou Galileu. Não devemos temer a verdade que libertapois o próprio Jesus nos mandou imitar “o escriba instruído nas coisas do Reino dos Céus, que como um pai de família, tira de seu tesouro coisas novas e velhas” (Mateus, 13:52). Mesmo que o Papa ou os pastores continuem a negar os direitos humanos dos gays e lésbicas, mesmo que cristãos ignorantes continuem a repetir as ultrapassadas abominações do Velho Testamento, para os verdadeiros crentes o que vale é o exemplo do Filho de Deus, Jesus Cristo, que nunca condenou a prática da homossexualidade. “E conhecereis a verdade, a verdade vos libertará!” (João, 8:32). , ( VEJA O CONTEXTO... SUA APLICAÇÃO ESTÁ FORA - LIBERTA DO PECADO, NÃO LIBERTA PARA PRÁTICA DELE: JOÃO 8. 34. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado)

Mateus 19.12. Porque há eunucos (homossexuais) que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o – ESTE TEXTO NUNCA TEVE NADA A VER COM HOMOSSXUALIDADE... ESTA INTERPRETAÇÃO ESTÁ LONGE, MUITO DISTANTE DE SEU CONTEXTO.
PIOR EXEGESE QUE JÁ VI DE UM TEXTO.
JESUS ESTAVA FALANDO ACERCA DO DIVÓRCIO E CASAMENTO ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER: VEJA OS VERSÍCULOS ANTERIORES
V.10. Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.
EUNUCOS NÃO TEM NADA A VER COM HOMOSSEXUAIS – EUNUCOS SÃO PESSOAS QUE POR UM MOTIVO OU OUTRO NÃO SE CASAVAM. E JESUS EXPRESSA TRÊS MOTIVOS
1.    NASCERAM DO VENTRE DA MÃE – DEFEITO CONGÊNITO – UMA VEZ QUE A PRÓXIMA CONDIÇÃO É DA FALTA DO MEMBRO VIRIL, OU OUTRA CONDIÇÃO QUE O IMPEÇA DE CASAR E TER O ATO SEXUAL COMO A NATUREZA DA CRIAÇÃO DETERMINOU.
2.    CASTRADOS PELOS HOMENS, VEJA 2 REIS 20.18; ESTER 2.14 – TAIS HOMENS ERAM CASTRADOS PARA SEREM OS GUARDIÃES DOS HARÉNS DOS REIS. UMA CONDIÇÃO DEPLORÁVEL FOMENTADA PELO MEDO DOS REIS DA POSSIBILIDADE DE TRAIÇÃO DE UMA DE SUAS MULHERES OU CONCUBINAS.

3.    SE FIZERAM EUNUCOS, DECIDIRAM NÃO SE CASAR... ESSE FOI O CASO DO APÓSTOLO PAULO QUE PERMANECEU SOLTEIRO POR CONVICÇÃO, ESTA ÚLTIMA CATEGORIA DIZ RESPEITO AO QUE TAMBÉM PODEMOS CHAMAR DE CELIBATÁRIOS – VEJA I CORINTIOS 7.26 – ESTA É UMA CONDIÇÃO DE ESCOLHA PARTICULAR (NÃO SE CASAR – NÃO TRATA DE UMA IMPOSIÇÃO)




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Soberania de Deus x Ego humano

                 Sem levar em conta a definição e provas bíblicas acerca da Soberania de Deus na Salvação, é preferível crer que somos "robôs" nas mãos de Deus, pois é infinitamente melhor do que ser encontrados arrogantes/soberbos diante Dele crendo que somos nós quem decidimos sobre nossa salvação. Afinal de contas, estes últimos não terão perdão como afirma o apóstolo Pedro: "2 Pedro 2:1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." Ao contrário dos que creem na Soberania de Deus para salvação, pois não há nenhum versículo na bíblia que vá contra esses que assim creem. Como também está escrito: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes". 
                   Precisa-se saber diferenciar entre responsabilidade humana e soberania de Deus, que é o cerne da confusão desta questão. O homem é responsabilizado por Deus por sua condenação, mas Deus é Soberano em Seus decretos. E se Deus me salva em primeira instância por que eu quis, então Deus não é Soberano, é um auxiliar, isso é lógico. Toda nossa volição para crer ou não depende em primeira instancia de Deus, como diz Paulo: "Filipenses 2:13 porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade." vale lembrar que sua boa vontade naõ quer dizer que "boa vontade" é aquela que nos satisfaz o ego, mas boa vontade é aquela fundamentada em seus eternos decretos.                  Desta forma é possível entender que é vontade de Deus que todos sejam salvos mas nem todos serão salvos, pois Deus mesmo não vai contra seus decretos. É desta forma a relação entre amor de Deus e sua própria justiça. Sua boa vontade é subserviente de seus Eternos Decretos. 
               Utilizar o versículo "1 Pedro 1:2 eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas..." para afirmar que Deus elegeu pois sabia de antemão os que creriam é uma afirmação infante que infere este sentido no texto. E se podemos inferir este sentido, podemos com certeza inferir também que de fato a eleição é segundo a presciência dos que iriam crer, mas fundamentado nos eternos decretos de Deus. Assim esse versículo serve às duas posições. 
              Ao contrário de todos os outros versículos que colocam a responsabilidade do homem sobre sua condenação, não sobre sua salvação, pois como dito anteriormente: toda vontade do homem é produzida por Deus, e o versículo não define se a vontade é negativa, ou positiva. Mas o contexto afirma que a vontade ali é positiva. Mas todos os outros definem esse efetuar de Deus no querer (vontade) humano quanto no realizar (ação) negativa também depende de Deus, pois Ele não endureceu o coração de Faraó? Não é isso que está dito exaustivamente em Romanos 9? Não está a palavra predestinação (destino pré-determinado) escrita fartamente na bíblia, então é a predestinação bíblica ou não? Ao contrário da expressão livre-arbítrio que nem mesmo os atuais arminianos concebem a origem do significado desta expressão cunhada por Agostinho de Hipona, que não tem nada a ver com o significado que imprimem nela hoje e ainda por cima não se encontra em lugar algum nas Escrituras.
                        Livre arbítrio atualmente é definido como a livre vontade do homem em decidir se quer ser salvo ou não, ou seja, é uma obra em parte humana não exclusivamente divina. Pois desta forma Deus é subserviente à vontade do homem para salvá-lo, ou seja, Deus é seu dependente, dependente de uma obra de escolha humana. Isso nega Efésios 2.8, que a salvação é pela graça e não por obras. Desta forma o arminianismo se confunde imediatamente com: 1. Catolicismo: que retira de Deus a Soberania e coloca nos atos do homem independentes dos decretos divinos; 2. Espiritismo: que promove a  "pós-graduação" espiritual do homem nele mesmo, na caridade; 3. com os adventistas e com os judeus que julgam o cumprimento da Lei como forma de alcançar a salvação e não por meio da Soberania de Deus e isso mesmo no AT, que a salvação sempre foi pela graça; a lei era simplesmente aquilo que apontava a incapacidade humana para salvação, como lembra o salmista: "Salmos 6:4  Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça."  E mormente o arminianismo se confunde com qualquer outra religião do mundo que sempre aponta o homem como o responsável por sua salvação, mesmo parcialmente, independente da forma como definem salvação e até mesmo o que definem como sendo seu deus. A Soberania de Deus para Salvação só é vista dentro da Teologia Reformada, ela é única dentre todas as religiões do mundo. Preocupados com isso? De forma alguma. Jesus definiu seu rebanho como sendo pequenino.  
                  Se eu creio que Deus é responsável completamente pela salvação do homem segundo a ideia reformada (como é) na eternidade isso não terá efeito negativo, pois não há prova bíblica disso. Todo o que entende a sua necessidade de aceitar a Cristo como Senhor, é por que "Deus efetuou nele o querer e o realizar" e assim ele, de bom grado, aceita a vontade divina de aceitar a Cristo como Senhor, cumprindo o necessário. Ao contrário do que levantamos anteriormente sobre colocar a responsabilidade da salvação do homem nele mesmo é negar o ato supremo de Deus, que na sua definição repousa o fato de que Deus é completamente Soberano, não parcialmente, como lemos anteriormente: "renegarem o Soberano Senhor que os resgatou" terá consequências negativas na eternidade. Resgate é outra palavra para demonstrar o ato misericordioso de Deus para salvação. Ou seja, esses que renegam o ato completo e Soberano de Deus para Salvação, são os que Paulo afirma que sofrerão repentina destruição, pois negam o supremo ato Soberano de Deus. Ou seja, negam a Cristo a favor de si mesmos. Isso define que toda religião que prega a salvação dependente de alguma forma do homem (e todas são assim, exceto as igrejas reformadas), negam a soberania de Deus e isso não terá perdão. 
                 Mas se Deus é Soberano sobre a salvação ou não de todos, por que pregar? Isso é simplesmente uma questão de obediência. Todo ser humano salvo demonstra salvação obedecendo a Deus, e a ordem que foi dada aos seus é: "ide portanto, pregai o evangelho a toda criatura". A ordem para se iniciar a igreja e a propagação do evangelho é por meio da pregação. Em outras palavras, o meio, o instrumento pelo qual Deus efetua seus decretos de salvação/condenação é por meio da pregação, ou pela falta dela. Digo desta forma, pois todo o que não decidir-se por Cristo (seguindo o impulso para o nosso querer vindo de Deus pré-determinado com dia e hora marcados, Salmos 139:16) será condenado, mesmo que não tenha nunca tido a oportunidade de ouvir o evangelho, pois não há salvação sem o conhecimento de Cristo. Dito de outra forma: sem a mediação dEle. 
                     O problema todo entre aceitar a Suprema Soberania de Deus para Salvação não é a falta de provas bíblicas, pois a Bíblia está farta delas. O problema todo é que essa doutrina vai contra o ego humano, ou seja, sua rejeição parte do fundamento de que o homem soberbo em sua natureza, decaído em pecado, não consegue admitir que ele não possa decidir sobre si mesmo. Dito de outra forma o problema é emocional/sentimental, e não a falta de provas bíblicas. 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Você é, de fato, um cristão?


A boca fala do que está cheio o coração
E hoje muitos dizem: “Eu sou cristão!”
Mas aos mandamentos de Jesus
Não querem obedecer não!!!

O que mais ouvimos é:
“O mais importante é o ´amor’!!!!”
Mas a presente geração
Não quer vivenciar de Cristo a dor...

A dor de negar a si mesmo,
A dor de levar a sua cruz,
A dor de morrer para o mundo,
Por genuíno amor a Jesus!!

Quem é de fato cristão
Deve andar como Cristo andou
Seguindo Seu excelente padrão
Que a si mesmo, por Amor ao Pai, se entregou

Se você é de fato um crente
Dizendo seguir Cristo Jesus
Então seja coerente
Andando na luz levando sua cruz!

Muitos dizem conhecer a Verdade
Mas nela deixam de meditar
Não seguindo a Jesus Cristo
Deixando-se pelos falsos mestres levar

Há também outra triste realidade
De pura cobiça e ambição
Querem a bênção do Senhor
Mas o senhorio de Cristo não

Outro fato que entristece o coração
É perceber na obra do Senhor negligência
O que também causa a Deus abominação
É entre os irmãos haver falsidade e maledicência

Há os que, na igreja, agem de um jeito
Que a todos impressiona com sua “espiritualidade”
Mas, no seu dia a dia, agem com despeito
Andando mesmo na carne

Muitos na igreja cresceram
E acreditam já terem a salvação
Seguem o exemplo dos que creram
Mas não têm Jesus no coração

Todo verdadeiro cristão
Ao ser confrontado com o pecado
Não guarda mágoa no coração
Mas, arrependido, por Deus é perdoado

Infelizmente, há os orgulhosos
Quando confrontados com a Verdade
Acabam saindo da igreja desgostosos
Por falta de sabedoria e maturidade

Sei que estes versos
Manchados pelo pecado são
Mas termino deixando uma pergunta para reflexão:
“Você é, de fato, um cristão???”

Daniela Cristina Martins Pinto
Em 20/02/2013

sábado, 9 de março de 2013

PREGAÇÃO: O MITO DO LIVRE ARBÍTRIO.

Pregação: O Mito do Livre-Arbítrio

Adaptado de um estudo de Walter J. Chantry

 

Na mitologia grega, os antigos criam que quando alguém morria, antes de ser queimado o seu corpo, se deveria colocar duas dracmas em seus olhos para que o barqueiro da morte pegasse estas moedas em pagamento para conduzir o novo defunto ao mundo inferior, à terra dos mortos. 

Mas, como qualquer mito, eles são baseados até em fatos verdadeiros, mas com uma grande distorção desses fatos, tornando o fato em uma fantasia da alma. Por isso, nesta noite quero falar de um grande mito existente no meio evangélico. E vamos meditar no texto de Romanos 1.8-21.

 

 

Romanos 1:8-21

8 Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé. 9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós 10 em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos. 11 Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados, 12 isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha. 13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios. 14 Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes; 15 por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma.

16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.

18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; 21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.

 

Certamente, como disse Paulo aos Coríntios, a palavra da cruz é loucura para aqueles que se perdem. Não somente foi loucura para os tempos de Paulo mas, certamente hoje, muitos se espantam ao ouvir o verdadeiro evangelho de que O Pai eterno enviou seu Filho Eterno para morrer no lugar de pecadores. A loucura de que eles afirmam é: 

 

·      Qual o pai em suas perfeitas faculdades mentais entregaria o seu próprio filho para morrer em lugar de outros? 

 

·      A outra loucura de que afirmam é qual o ser humano que, não tendo culpa alguma, assumiria a culpa em uma pena de morte no lugar dos verdadeiros  culpados? 

 

·      Ainda outra loucura podem afirmar: como pode existir um deus, por mais amoroso e compreensivo que seja, deixaria seu estado de glória, perfeição e soberania sobre o universo, para se encarnar, ou seja, assumir uma natureza humana a fim de morrer por alguns desta raça? 

 

·      Ainda outra afirmação pode ser feita dizendo: é uma total loucura se afirmar que alguém pode se ver livre do pecado pela morte de outro. 

 

Paulo, ao escrever para a igreja em Roma, tinha como intenção em sua carta separar o que de fato era o evangelho de Cristo, dos mitos judaicos e pagãos acerca do Messias que estavam circulando na igreja em Roma. 

 Estas mistificações, estes mitos podem ter surgido de discussões dentro da própria igreja onde havia uma rixa entre judeus e gentios.  

 Vemos que os gentios são citados por Paulo em Romanos 1.13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios. 

 Vemos também no livro de Atos que Romanos estavam presentes quando Pedro discursou durante a festa de Pentecostes. 

 Atos 2.7 Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? 8 E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9 Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, 10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, 11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?

  Estes, romanos citados aqui, podem ter sido, de fato, os primeiros cristãos professos e que levaram as boas novas à cidade de Roma. 

 Destas controvérsias entre judeus e gentios, surge, nas palavras da Paulo, o que imperava na igreja de Roma como sendo um problema daquela igreja, ao qual Paulo resumiu entre débil e forte, ou fracos e fortes. 

 Romanos 14. 1 Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. 2 Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes; 

 Romanos 15. 1 Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar- nos a nós mesmos. 2 Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação.

 Nestas discussões que lá haviam promoviam as distorções do evangelho e, são tão evidentes quando percorremos toda a carta aos Romanos. Mas, Paulo visava alinhar os pensamentos dos dois grupos distintos na igreja (judeus e gentios).

 Contudo, para que a igreja de Roma aceitasse a carta de Paulo como sendo a orientação divina era necessário que a igreja de Roma aceitasse a Paulo como sendo apóstolo. Ou seja, quem de fato tinha a autoridade para corrigir e fundamentar a igreja no evangelho de Cristo. 

 Tal fundamentação da igreja no Evangelho era um papel exclusivo dos apóstolos. Os fundamentos da igreja do Senhor Jesus Cristo na terra foram postos por eles. Cristo Jesus é a Pedra Angular deste fundamento, ou seja, a pedra principal que deveria ser lançada pelos apóstolos aqui na terra. 

 Depois deste momento histórico, o que resta para os que não viveram no período apostólico é apenas continuar construindo a igreja do Senhor Jesus sobre o fundamento que os apóstolos lançaram, como Paulo mesmo afirma em Efésios 2.20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;

 Paulo faz sua defesa, ou a defesa de seu apostolado quando ele afirma que o evangelho que ele defende é de fato aquele ensinado por Cristo e o faz em dois momentos distintos na carta aos Romanos: 

 Romanos 2. 16 no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho

 16. 25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos,

 Para acabar com as rixas étnicas dentro da igreja, Paulo ressalta a necessidade de que a igreja precisa viver como um corpo, uma unidade, e que todos estão em igualdade de condições perante Deus, tanto judeus quanto gentios Paulo demonstra em 3.23 ...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,

 E, como Paulo afirmou, todos nós pecamos e somos carentes da glória de Deus. A questão que Paulo precisa trabalhar para chegar a fazer esta afirmação está fundamentada no primeiro capítulo de Romanos. Veja que, inicialmente, Paulo parece fazer uma distinção entre nós crentes e o restante da humanidade. E de fato há uma distinção. Contudo ele afirma neste versículo que tanto judeus quanto gentios são iguais. O que nos faz pensar que se, como crentes gentios, somos iguais com respeito ao pecado aos judeus, não o seremos também com respeito aos ímpios? Nossa natureza não é igual? Não temos as mesmas inclinações?

 A maioria das pessoas diz que acredita no “livre arbítrio”. Você tem alguma ideia do que isso significa? Existe uma boa dose de superstição, de mistificação sobre este assunto. A vontade do homem é exaltada como a grandiosa capacidade da alma humana que é completamente livre para dirigir nossas vidas. Mas, a questão é, do que nossa vontade é livre? E do que ela é capaz?

Quero aqui irmãos tratar de mitos, fantasias que muitos carregam consigo e determinam sua jornada cristã apoiados nesses mitos. O primeiro deles podemos constatar na fala de Paulo.

Romanos 1:13  Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios.


1.   O MITO DA LIBERDADE CIRCUNSTANCIAL

 Ninguém pode negar que o homem tem vontade - que é a faculdade de escolher o que deseja dizer, fazer e pensar. Mas, já refletiu sobre a lastimável fraqueza da sua vontade? Embora tenha a capacidade de tomar uma decisão, você não tem o poder de realizar o seu propósito. A vontade pode projetar um curso de ação, mas não tem em si mesma a capacidade de realizar o que se propõe a fazer.

Paulo ao falar da sua vontade em ir à igreja de Roma, de fato ele expressa sua liberdade em ter uma vontade. Mas, também é verdade que ele expressa sua incapacidade em realizar sua vontade. Algo o impedia de ir à Igreja de Roma. Algo que lhe era superior estava lhe dirigindo os passos.

O mesmo percebemos com respeito à José. Os irmãos de José o odiavam e venderam-no como escravo. Ainda assim, Deus utilizou o que eles fizeram para torná-lo um governante sobre eles mesmos. Eles escolheram, com o seu curso de ação, prejudicar a José, mas Deus, em Seu poder, dirigiu os acontecimentos para o bem de José, que disse: “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.2). A vontade livre dos irmãos de José foi uma, mas o que de fato aconteceu foi outra coisa.

Quantas das suas decisões são miseravelmente frustradas? Você pode desejar ser um milionário, mas é possível que a providência de Deus impeça isso. Você pode desejar ser um erudito, mas uma saúde comprometida, um lar instável, ou insuficiência financeira pode frustrar a sua vontade. Você pode querer sair de férias, mas um acidente de automóvel pode mandá-lo para o hospital. Tiago 4:15 Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.

Ao dizer que a vontade é livre, certamente não queremos dizer que ela determina o curso da sua vida. Você não escolheu a doença, a dor, a guerra e a pobreza que assaltaram a sua felicidade. Você não optou por ter inimigos. Se a vontade do homem é tão potente, por que não desejar vivendo sempre e sempre? Mas você certamente vai morrer. Os principais fatores que moldam sua vida não se devem à sua vontade. Você não escolheu a sua inteligência, sua cor da pele, seus pais, sua cor dos olhos, seu lugar de nascimento...

Uma sóbria reflexão sobre sua própria experiência levará à conclusão que: “O coração do homem propõe o seu caminho, mas o Senhor lhe DIRIGE os passos” (Pv 16.9). Em vez de exaltarmos a vontade humana, deveríamos humildemente louvar ao Senhor, cujos propósitos formam as nossas vidas. Assim como confessou Jeremias: “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho, nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” (Jr 10.23).

Sim, você pode escolher e planejar o que tiver vontade. Mas, sua vontade não é livre para realizar nada que seja contrário à vontade de Deus. Nem tem você a capacidade de alcançar qualquer meta que não seja aquela que Deus determinou. 

Da próxima vez que estiver tão fascinado com a sua vontade, lembre-se da parábola de Jesus sobre o homem rico que disse: “(Lc 12.18-21) Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga; mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”. Ele era livre para planejar, mas não para realizar; desse mesmo modo é você.

Romanos 1:18-21

 18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; 21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.

2.   O MITO DA LIBERDADE ÉTICA

Mas o livre arbítrio é citado como um importante fator na tomada de decisões MORAIS. Diz-se que a vontade do homem é livre para escolher entre o bem e o mal. Mas devemos perguntar novamente: Ela é livre do quê? Ela é livre para escolher o quê?

Veja que no texto, Paulo aponta para duas possibilidades dadas aos homens. Eles têm a glória de Deus estampada à sua frente sendo proclamada por toda a criação. E mesmo tendo esta realidade à sua frente, eles escolhem não glorificar a Deus. Ao invés disso, eles tomam o rumo contrário ao que seria natural a qualquer um que vislumbre a glória de Deus, tal qual como fez Isaías. (Is 6.1-ss)

Perceba que a vontade do homem é a sua capacidade de escolher entre alternativas. A sua vontade, de fato, decide qual a sua ação entre um certo número de opções. Você tem a faculdade de dirigir seus próprios pensamentos, palavras e feitos. Suas decisões não são formadas por uma força externa, mas internas, em você mesmo. Nenhum homem é compelido a agir contrário à sua vontade, nem forçado a dizer aquilo que não quer. Sua vontade guia suas ações.

Isso, entretanto, não significa que sua capacidade de decidir está livre de qualquer influência. Você escolhe com base no seu entendimento, sentimentos, gestos e desgostos, e seus anseios. Em outras palavras: sua vontade não é livre de você mesmo! Você é escravo de sua própria natureza decaída. Suas escolhas são determinadas pelo seu próprio caráter básico. Sua vontade não é independente da sua natureza, mas escrava dela. Sua escolha não forma o seu caráter, mas o seu caráter guia a sua escolha. A vontade é inclinada àquilo que você conhece, sente, ama e deseja. Você sempre escolhe com base em sua disposição, de acordo com a condição do seu coração.

É apenas por esta razão que sua vontade não é livre para fazer o bem. Sua vontade é escrava do seu coração que é mau. “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era CONTINUAMENTE MAL TODO DESÍGNIO do seu coração” (Gn 6,5), “Não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.12), “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?”(Jr 17.9). Não há força que obrigue o homem a pecar contra sua vontade, entretanto os descendentes de Adão são tão maus que sempre escolhem o mal. (e nisso estamos todos nós até o momento de nossa conversão)

As suas decisões são moldadas pelo seu entendimento, e a Bíblia diz que todos os homens “se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato” (Rm 1.21). Suas concupiscências desejam ardentemente o pecado; portanto, você não pode escolher a Deus. Escolher a Deus é contrário à natureza humana. Se você decidisse obedecer a Deus, seria o resultado de uma compulsão externa. Entretanto, você é livre para escolher o que é de sua natureza, e por isso sua escolha está escravizada à sua própria natureza má.

Se carne putrefata e uma lasanha fossem colocadas diante de um urubu faminto, ele escolheria a carne podre. É a sua natureza que dita qual a será a sua escolha. É desse mesmo modo com o homem. A vontade do homem é livre da força exterior, mas não é livre dos pendores da natureza humana. E este pendor é contra Deus Romanos 8:7  Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. A capacidade de escolhas do coração do homem é livre para escolher qualquer coisa que o coração do homem assim ditar; assim, não existe a possibilidade de um homem escolher agradar a Deus sem que haja a prévia operação da Sua graça divina.

Aquilo que a maioria entende por livre arbítrio é a ideia de que o homem é neutro, e, portanto, capaz de escolher tanto o bem quanto o mal. Isto simplesmente não é verdade. É aí que o livre arbítrio se torna um mito.  O arbítrio humano, assim como toda a natureza humana, é inclinado SÓ e CONTINUAMENTE para o mal. Jeremias indagou: “pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal” (Jr 13.23). É impossível. É contrário à natureza!!! Por isso que os homens precisam desesperadamente da transformação sobrenatural de suas naturezas, de outro modo seus desejos estão escravizados na escolha do mal.

A despeito da grande exaltação que é dada ao “livre arbítrio”, temos visto que a vontade do homem não é livre para escolher um curso contrário aos propósitos de Deus, nem a vontade do homem é livre para agir contrária à sua própria natureza moral. Sua vontade não determina nem os acontecimentos nem as circunstâncias de sua vida. Escolhas éticas não são tomadas por uma mente neutra, mas são ditadas sempre pelas características de sua personalidade inclinada para o mal, totalmente depravada.

 Romanos 1.16-17 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.


3. O MITO DA LIBERDADE ESPIRITUAL

 Entretanto, muitos asseveram que a vontade humana faz a escolha final entre a vida e a morte espiritual. Aqui a vontade é totalmente livre para escolher ou rejeitar a vida eterna oferecida por Jesus Cristo. Dizem que Deus concederá um novo coração a todos que, pelo poder de seu próprio livre arbítrio, desejarem aceitar a Jesus Cristo.

Veja que na afirmação de Paulo duas coisas precisam ser consideradas: 1. Que o evangelho é poder de Deus para salvação de todo o que crê. 2. Que o justo viverá por fé.

Não pode haver dúvida que aceitar a Jesus Cristo é um ato da vontade humana. Isto é freqüentemente denominado de “fé”. Mas como podem os homens vir de boa vontade para receber ao Senhor? É comumente respondido: “pela disposição de seu próprio livre arbítrio”. Mas como pode ser isso? Jesus é o Profeta, e recebê-lO significa acreditar em tudo o que Ele diz. Em Jo 8.41-45 Jesus deixa claro que você é nascido de Satanás. Este pai maligno odeia a verdade e transmitiu esta mesma inclinação a seu coração. Por isso disse Jesus: “Porque vos digo a verdade e não me credes” (Jo 8.45). Como pode a vontade humana brotar do homem e decidir naquilo que a mente humana odeia e nega?

Aceitar a Jesus significa, adicionalmente, acolhê-lO como sacerdote - isto é: recorrer a Ele e Dele depender para obter a paz com Deus pelo Seu sacrifício e intercessão. Paulo nos diz que a mente com a qual nascemos é hostil a Deus (Romanos 8:7  Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus). Como pode a vontade do homem natural (Cf. 1 Co 2.14) escapar da influência da natureza humana, que nasceu com uma violenta inimizade contra Deus? Seria insano para a vontade escolher a paz quando cada osso e gota de sangue clama por rebelião?

Então, receber a Cristo significa também aclamá-lO como REI. Significa obedecer a todos os Seus mandamentos, confessar o direito de Cristo para nos governar, e adorar diante do Seu trono. Mas a mente, as emoções e os desejos humanos clamam todos: “Não queremos que este reine sobre nós!” (Lc 19.14). Se todo o meu ser odeia Sua verdade, odeia Seu governo e odeia a paz com Deus, como pode a minha vontade ser responsável por receber a Jesus? Como pode tal pecador ter fé?

Não é a vontade humana, mas a graça de Deus que deve ser exaltada por conceder ao pecador um novo coração. A menos que Deus mude o coração e crie um novo espírito de paz, em verdade e submissão, o homem não pode decidir-se por Jesus Cristo e pela vida eterna Nele. É preciso ter um novo coração antes que o homem possa crer, ou de outro modo a vontade do homem está desesperadamente escravizada à maligna natureza humana - mesmo quanto à conversão. Jesus disse: “Não te maravilhes de ter dito: NECESSÁRIO vos é nascer de novo” (Jo 3.7). Se você não o for nascido de novo, jamais verá o Seu Reino.

Leia Jo 1.12 e 13. Lá é dito que aqueles que crêem em Jesus nasceram, não da “vontade do homem, mas de Deus”. João 1:12-13 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. 

Do mesmo modo que a sua vontade não é a responsável por você ter vindo ao mundo, ela não é a responsável pelo seu novo nascimento. É ao seu Criador que você deve ser agradecido por sua vida, e “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2 Co 5.17). Quem jamais escolheu ter sido criado? 

Quando Lázaro ressuscitou da morte ele decidiu responder à chamada de Cristo, mas não pôde decidir ter vida. Assim disse Paulo em Efésios 2.4,5: “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (Pela graça sois salvos)”. A fé é o primeiro ato de uma vontade tornada nova pelo Santo Espírito. Receber a Cristo é um ato tão humano quanto a respiração, mas é necessário primeiro que Deus tenha concedido vida.

 

·      O MITO DA LIBERDADE CIRCUNSTANCIAL

·      O MITO DA LIBERDADE ÉTICA

·      O MITO DA LIBERDADE ESPIRITUAL

 

O problema que essa pregação do livre arbítrio como sendo um mito, nas palavras de Paulo, é loucura para uns, mas para os que crêem é poder de Deus para sua salvação.

 Não é de admirar que Martinho Lutero tenha escrito um livro intitulado Nascido Escravo, que ele considerou um de seus mais importantes tratados. 

A vontade está presa às cadeias da maligna natureza humana. Você, que exalta o livre arbítrio como um grande poder, está apegado a uma raiz de soberba. O homem, como um pecador perdido, está definitivamente sem socorro e esperança. A vontade do homem não oferece esperança. Foi a vontade de escolher o fruto proibido que nos atirou na miséria. Somente o poder da graça de Deus pode oferecer livramento

Lance-se à misericórdia de Deus para a salvação. Rogue ao Espírito de Graça para que Ele crie um novo espírito dentro de você.

 LIVRE ARBÍTRIO É HERESIA CATÓLICA - Ex- padre afirma que o arminianismo é uma heresia católica. Ele identifica claramente em seu depoimento como a igreja católica vê o livre-arbítrio e acusa os arminianos de terem se voltado para o romanismo ao invés da Bíblia. Veja no link abaixo: 


http://www.puritandownloads.com/arminianism-agrees-with-roman-catholicism-and-calvinism-agrees-with-the-bible-free-reformation-videos-mp3s-etc/?utm_source=Arminianism+Agrees+With+Roman+Catholicism&utm_campaign=SWRB-EMAIL-Armin-RC-Bennett-Feb23-2013&utm_medium=email