Apocalipse 7:3 “… Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.”
Perceba que não é somente o adorador da besta que é marcado, mas o crente também é. No contexto anterior ao versículo em questão, após abrir o sexto selo e ser derramado toda sorte de desgraças, guerra, doenças, morte, fome, e antes de tudo precedendo a pregação do evangelho, João parece fazer uma pausa, um interregno. A visão da abertura do livro é interrompida e agora a atenção se volta para os santos. Esse tempo é o tempo em que se completa a marcação dos santos de Deus, ou como nos diz o versículo 3, selar as frontes, ou seja: as testas dos filhos de Deus.
Mas a marca do crente é algo visível também, assim como dizem que a marca da besta será algo visível? Porque não somente os ímpios são marcados, mas também os santos de Deus são marcados. Efésios 1.13 assim diz: “… em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa;” Vê-se que a marca dos crentes que o texto de Efésios nos informa e é o que os distingue dos ímpios é a presença atuante do Espírito Santo. Mas, o crente recebendo uma marca espiritual que o distingue do ímpio faz com que a marca do ímpio seja uma marca física, um chip? Isso não faz sentido!!
O texto de Efésios e de Apocalipse quando falam da marca nos crentes não diz respeito a uma marca física, mas é uma marca espiritual, da mesma maneira onde os adoradores da besta também são selados com uma marca espiritual. Carregam em si os seus pecados e sua obediência à Satanás (marca na fronte – a forma de pensar) e sua desobediência à Deus (marca na mão – os atos) e isso os deixa com sua marca distintiva do povo de Deus. No Antigo Testamento até mesmo a marca nos crentes era visível, mas hoje não. Como havia um selo na aliança de Deus com o povo no AT que foi a circuncisão do prepúcio masculino, no Novo Testamento a circuncisão é invisível, a que os autores bíblicos chamam de circuncisão do coração. (Ezequiel 11:19; 36.26; Romanos 4.9-11; 15.7-9). Paulo nos diz que a verdadeira circuncisão é que vem pela fé. Não há fé sem que haja um trabalho anterior do Espírito Santo, não há vida em um incircunciso do coração, nesse não
há fé. Gálatas 5.6 “Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor..” Esta condição para ser circunciso no coração é o que também ele chama de verdadeira circuncisão, Gálatas 6.15 “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura”.
A verdadeira marca do cristão verdadeiro é a circuncisão, mas não da carne, mas uma circuncisão do coração: Romanos 2.28 "Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. 29 Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus." Em outras palavras a verdadeira circuncisão é a verdadeira conversão e essa é a marca do crente que o distingue dos ímpios. Esta marca é que faz a distinção entre aqueles que são adoradores de Deus e aqueles que servem à Satanás, mesmo que de forma inconsciente crendo que estão certos no que fazem. A diferença visível são as suas obras (marca na mão). E obras não diz respeito a um meio de salvação, mas uma demonstração de que a salvação se efetivou de fato na vida de um ser humano, conforme I Pedro 1.23. O simples fato de alguém se dizer cristão e mostrar alguns comportamentos de cristão não faz dele um verdadeiro cristão.
O cristão que carrega em si mesmo a marca distintiva do Espírito Santo (selado na fronte cf. Apocalipse 7.3) é aquele que se mantém fiel a Deus até nos momentos em que ele não está sendo visto por seus amigos, sua esposa, seu pastor, seus irmãos na fé. Sua verdadeira marca é aquela que Deus a vê independente de onde ele esteja, ou com quem ele esteja.
Quando João apresenta o povo de Deus como sendo aqueles que ainda precisam ser marcados, ele não está mostrando um chip no povo de Deus, mas está mostrando aqueles que tiveram seus corações circuncidados pelo poder de Deus, realizado pelo Espírito Santo e pelo conhecimento de sua Palavra. A marca da besta reflete em adoração à ela e portanto uma hostilidade frente a adoração a Deus e em conseqüência uma hostilidade aos seus santos (crentes verdadeiros).
A marca da besta também não poderia estar se referindo apenas a eventos futuros como um chip de alta tecnologia para os padrões da época em que o livro de Apocalipse foi escrito.
Apocalipse primeiramente foi escrito às sete igrejas da Asia. As igrejas não eram uma fantasia, mas foram elas quem primeiro receberam a carta de Apocalipse e esse texto teve um significado para elas, mas também para a igreja do Senhor de todos os tempos. O que fazer com a marca de um chip, ou de uma tatuagem em MILHARES DE ANOS passados?
A mensagem do texto no que se refere a marca da besta tem um sentido espiritual que é presente e real em qualquer época desde que o Apocalipse foi escrito, seja essa época passada, presente ou futura. Sendo que a Palavra de Deus em Apocalipse foi dirigida primeiramente as sete igrejas da Ásia e conseguintemente à igreja em todos os tempos, qual o sentido de um chip de alta tecnologia para a igreja de Esmirna, ou Efeso como exemplo? Existe um significado real deste texto que é o mesmo para qualquer época.
O simbolismo na mão direita denota uma amizade, companheirismo, cf. Gálatas 2:9 “…e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão”. Sendo a destra dos crentes (dada pela comunhão em Cristo) e esta gera cooperação para o avanço do evangelho; a destra dada pela besta é cooperação de causa comum também, só que gerando uma hostilidade a Deus, à sua palavra e aos seus seguidores. A marca na fronte denota que a filosofia e padrões de pensamento são comuns a todos eles... a forma de pensar e agir é idêntica à da besta.
A marca da infidelidade a Deus é uma imitação à marca do batismo representando a conversão.. a marca do não crente e do falso crente é sua hostilidade a Deus e Sua Palavra revelada na Escritura.
Rev. Júlio Pinto
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
O CRENTE E A POLÍTICA COMUNISTA
Se
você fosse ao médico e ele lhe dissesse que você tem câncer e que teria de
fazer um tratamento longo e dolorido, deixaria de fazer? Claro que não. Como
lutador, como ser humano você lutaria por sua vida.
Como
pastor, digo: existem muitos crentes com um câncer espiritual e pensam que este
câncer não se trata de uma doença, mas de uma preferência pessoal. Mas eu digo
e mostro biblicamente que crentes que tem apoiado os partidos que estão
vinculados ao FORO DE SÃO PAULO, estão cancerosos.
O FORO DE SÃO PAULO é uma organização de partidos políticos da América do Sul que têm o único intuito de implementar o regime comunista em todos esses países, inclusive e principalmente o Brasil; por ser o maior e mais influente país da América do Sul.
O FORO DE SÃO PAULO é uma organização de partidos políticos da América do Sul que têm o único intuito de implementar o regime comunista em todos esses países, inclusive e principalmente o Brasil; por ser o maior e mais influente país da América do Sul.
Essa
organização conhecida como FORO DE SÃO PAULO, tem seu site na internet no link:
http://forodesaopaulo.org/ e lá
podemos encontrar a lista dos partidos que lhe compõem, bem como sua carta de
intenção, a de implementar o comunismo na América do Sul.
Tais partidos no Brasil são:
1.
Partido Democrático Trabalhista – (12)
2.
Partido Comunista do Brasil – (65)
3.
Partido Comunista Brasileiro – (21)
5.
Partido Popular Socialista – (23)
6.
Partido Socialista Brasileiro –(40)
7.
Partido dos Trabalhadores – (13)
O texto abaixo visa mostrar o câncer dentro da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Obviamente
não estou querendo assumir o trabalho do Espírito Santo, mas aquilo que me
cabe, está sendo entregue aqui. Agora, estes partidos estão pedindo seu voto, mas estão nessa lista peçonhenta.
MAS
POR QUE UM CRISTÃO NÃO DEVE VOTAR, NEM APOIAR EM UM PARTIDO DE CUNHO
SOCIALISTA/COMUNISTA?
Esta
é uma exortação pastoral a todo crente que vem apoiando e militando a favor de
partidos socialistas/comunistas que possuem em sua agenda uma militância
anti-cristã. Quando afirmo de cunho socialista, me refiro aquele patamar
teórico para se chegar à implementação de um estado comunista.
Ao
mesmo tempo é uma palavra de alerta para o que está acontecendo no mundo e é
desconhecido pela imensa maioria dos cristãos, inclusive reformados. O que
passo a escrever é resultado de um estudo que venho fazendo e aprofundando
desde o ano de 2005.
Não sou pastor de sua igreja local, mas sou
pastor da igreja de Jesus Cristo e como tal tenho total amparo na Escritura
para exortar a todo crente no Senhor Jesus Cristo. Espero, na graça de Cristo,
que leia e reflita em cada linha escrita para sua própria edificação.
Todo
partido possui uma agenda de trabalho baseada em sua cartilha, que é sua carta
de intenções. Ou seja, o que o partido quer, todo candidato quando se filia a
ele, assina um termo de compromisso de que ele, se eleito, irá buscar
implementar tais princípios do seu partido. E quando você vota em um candidato,
você está dando autoridade a esse político de trabalhar de acordo com a
cartilha do partido dele.
Esses
partidos de cunho socialista, comunista possuem uma cartilha, uma agenda de
trabalho completamente anti-bíblica, anti-cristã. Você pode até não acreditar
que seu candidato seja capaz de defender princípios anti-biblicos, pois se diz
crente, e até mesmo pastor. Mas se ele se aderiu a um partido com essa agenda,
certamente já não é digno de confiança. Pois se ele não é adepto desses
princípios, certamente já mentiu ao assinar seu contrato com o partido.
Esses
partidos têm em sua agenda:
1.
Lei do Aborto. A luta pela implementação desta
lei quebra prontamente uma lei divina: NÃO
MATARÁS. Você crê neste mandamento divino? Será que estes partidos atendem a
este mandamento claro e óbvio da Escritura? NÃO. Você e todos os adeptos desses
partidos comunistas e militantes, mesmo sendo você um cristão, você tem
defendido leis contra a Sagrada Escritura, inclusive o NÃO MATARÁS. Através de
seus votos vocês têm sido coniventes com o aborto, que faz parte da pauta e
luta desses partidos para sua legalização, o que claramente é uma infração do
NÃO MATARÁS.
2.
Lei da homofobia. Esses partidos, inclusive o 12 PDT, tem na
sua agenda a luta contra a repreensão à prática homossexual, que é claramente
um comportamento pecaminoso condenado pela Escritura. O homossexualismo é a destruição do modelo
familiar proposto por Deus, Levítico
18:22 “Com homem não te deitarás, como
se fosse mulher; é abominação.” Também em Romanos 1:24 “Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas
concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;”
e em I CORINTIOS 6.9 “Ou não sabeis que os injustos não
herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem
adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,”
3.
O comunismo em si quebra o princípio bíblico da
PROPRIEDADE. A propriedade como meio de exercer a mordomia cristã. Esse é um
dos principais pontos de divergência do comunismo, desses partidos, inclusive
do PDT 12, contra a Bíblia. O comunismo afronta o princípio da propriedade
particular defendido pela Bíblia. Pois, no comunismo, o cidadão não é dono de
absolutamente nada, não é dono de sua terra, não é dono de sua casa, não é dono
nem mesmo de seus próprios filhos. No comunismo tudo se torna propriedade do
estado. E o Estado é quem diz que vai distribuir a renda, as propriedades que
são dele; e até mesmo, em alguns países, é o estado quem define qual será a sua
profissão. A Bíblia defende a propriedade: Êxodo
20.17 “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu
próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento,
nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.” A casa é do próximo, os
animais são do próximo, sua mulher, seus filhos... nada disso é propriedade do
estado segundo a Bíblia. Este mandamento de Êxodo 20.17, não cobiçarás....qualquer coisa que pertença ao
teu próximo”, é a mais legítima defesa da propriedade particular. Os partidos
socialistas e comunistas não querem que ninguém tenha alguma propriedade
particular, querem que tudo seja de todos.
A
cobiça pelos bens do próximo é o que rege o maior dos princípios do socialismo
e do comunismo. Por qual motivo existem crentes que apóiam os partidos
socialistas e comunistas, uma vez que são claramente contra a propriedade
privada? Esta talvez seja também a expressão máxima da Voluntariedade de muitos
crentes apoiarem estes partidos, não digo que seja a sua, mas vale a pena
refletir: A COBIÇA PELA PROPRIEDADE DO
PRÓXIMO.
Há
algumas décadas atrás, a Igreja Católica realizou uma exegese em um texto
bíblico e a partir dessa exegese achou que o comunismo era a forma mais bíblica
de governo. É o texto de Atos
2:44-45 Todos os que creram estavam juntos
e tinham tudo em comum. 45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o
produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Por que
existe a palavra comum no texto, com respeito ao que era distribuído, daí se
tirou a ideia de que isso era comunismo. Veja que grande falha. A propriedade
no texto aqui de Atos era do crente. A
propriedade não era uma propriedade do estado: Vendiam as suas propriedades e bens. As propriedades eram do
indivíduo e eles mesmos vendiam e o produto do que era vendido é que era
distribuído a todos, o produto da venda é que era comum. Anos depois dessa
interpretação, ainda bem que a igreja Católica acordou e se refez seu próprio
erro nesse princípio interpretativo do texto bíblico.
No
comunismo, a propriedade não é do cidadão, mas é do estado. A pergunta é como essa
propriedade se torna do estado? Em todos os países, sem exceção, quando o
regime comunista foi implementado, o estado TOMOU as propriedades de todos os
cidadãos, desapropriou cada uma delas. Inclusive as empresas particulares,
também se tornaram empresas do estado e seus donos se transformaram em
funcionários públicos. Ou seja, o
comunismo, de fato, é uma aberração aos princípios bíblicos, e esse texto
citado de Atos, havia sido interpretado
de forma bem equivocada.
A Igreja
Presbiteriana do Brasil em décadas passadas já se pronunciou também a esse
respeito em várias ocasiões e em todas elas
manteve a mesma postura. Na CE-77-007
Doc. XLIV - Quanto ao Doc. 40, definiu
que quem se envolvesse com organizações comunistas, ou que defendessem tais
princípios deveria ser disciplinado e se fosse oficial da igreja deveria ser
exonerado. Em 1990 foi produzida uma Pastoral de Ética Cristã Política que,
entre outras coisas, recomenda: “Que se evite todo e qualquer apoio a
candidatos reconhecidamente descompromissados com os ideais de democracia,
justiça e paz propugnados pela nossa Igreja, que visam apenas o interesse
pessoal, pactuam com os injustos e corruptos, aceitam subornos, negam justiça
aos pobres (Is 5.18, 22-23), decretam leis injustas (Is 10.1) e se afastam da Palavra de Deus como
‘regra de fé e prática’”.
No Supremo
Concílio em SC-66-074 - Pbt. de Castro - Consulta - Doc. XXXIV- “Quanto ao Doc.
26 Consulta do PCST sobre atitudes do Presbitério quando tiver obreiro
comunista, o SC resolve: 1) Reafirmar ser indispensável a qualquer pessoa que
deseja filiar-se à IPB, em especial aos seus oficiais e ministros, a aceitação
da Palavra de Deus como única regra de fé e prática, e seus símbolos de fé.
Quando qualquer prova se possa fazer contra membro ou membros da IPB de que já
não mais aceitam a Palavra de Deus e seus símbolos de fé, POR ADOTAREM UMA
FILOSOFIA EM CHOQUE COM OS PRINCÍPIOS CRISTÃOS, NO TODO OU EM PARTE, a mesma
prova deve ser apresentada ao Conselho competente para os devidos fins; 2)
Reafirmar a resolução da Assembléia Geral de 1936 que declara: ‘Compete ao
cristão obedecer as autoridades legitimamente constituídas e realizar os
deveres do cidadão, NUNCA DEVENDO ADOTAR QUALQUER IDEOLOGIA QUE ATENTE CONTRA
OS PRINCÍPIOS EVANGÉLICOS DA LIBERDADE CIVIL E DE CONSCIÊNCIA E DE ORDEM E PAZ
SOCIAIS’”.
Atentado
contra a propriedade, contra a família e contra o direito e liberdade individuais, são apenas alguns dos compromissos desses
partidos que vão contra a Bíblia, contra o cristianismo. Contudo, muitas crentes
estão cegos. Acham que estes políticos do 12, PDT; do 13, PT, etc, são as melhores opções para serem seus
governantes.
Veja
que mesmo aqueles teóricos que desenvolveram a ideia do comunismo, já disseram,
em seu tempo, que não existe condições de casamento entre o comunismo e o
cristianismo, e mesmo assim existem muitos crentes cegos que ainda
cobiçosamente defendem estas heresias políticas anti-bíblicas.
Quando
você for votar, aliás quando você for fazer qualquer outra coisa, tenha seu
pensamento como disse Paulo: Cativo a Cristo, não cativo a um partido anti-bíblico
nem mesmo dê seu apoio a políticos desses partidos. Seja um cristão verdadeiro.
2 Coríntios 10:4-5 Porque as armas da nossa milícia não são
carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós
sofismas 5 e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e
levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,.. Perceba que
Paulo fala: TODO PENSAMENTO. Vê-se que TODO PENSAMENTO, não são alguns
pensamentos, mas TODOS, inclusive o político.
Aqui
abaixo a frase de alguns comunistas famosos, inclusive de Engels que foi quem
escreveu juntamente com Karl Marx, o manifesto comunista, ou seja, o criador
dessa ideia demoníaca:
Que
Deus tenha misericórdia de nossas vidas e ilumine e convença do pecado em que
têm vivido esses cristãos apoiadores desses partidos.
Rev.
Julio Pinto
domingo, 21 de agosto de 2016
O pastor, o pecado e a disciplina de crentes.
Como
disse Paulo: (2 Timóteo 3:1-5) “ Sabe, porém, isto: nos últimos dias,
sobrevirão tempos difíceis, 2 pois os homens serão egoístas, avarentos,
jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos,
irreverentes, 3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si,
cruéis, inimigos do bem, 4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos
prazeres que amigos de Deus, 5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto,
o poder. Foge também destes.”
Os
pastores que tentam conduzir as igrejas dentro dos princípios da Escritura,
certamente já se encontraram em situações semelhantes. A disciplina, a
exortação, cada vez mais tem sido negada pela igreja e essa tem se tornado em
um grupo de pessoas com afinidades pessoais, não direcionadas pelo Espírito,
mas pela própria carne.
O
modelo bíblico para o exercício da disciplina sempre veio através de uma autoridade
vocacionada por Deus, do meio de seu povo. Moisés, Hilquias, Neemias, Natã, Isaías,
Jeremias, Ezequiel, Paulo, etc. Obviamente não estamos falando de um tipo de bispado, mas de quem tem a primazia do ensino e da exortação. Entretanto, acerca dessa vocação na humanidade sempre
houve aqueles que a negaram. Não os próprios vocacionados, à exceção de
Jonas que a princípio negou, mas por fim se deu por vencido e cumpriu sua
tarefa. Mas, a vocação desses homens muitas vezes é negada pelo próprio povo que
se chama pelo nome de Deus, pelo Povo de Deus.
Até
mesmo Jesus Cristo passou por situação semelhante. Quando confrontava os
fariseus, esses se voltavam contra ele dizendo que Cristo não tinha essa
autoridade, que Ele não era Filho de Deus, pior ainda: "qual sinal nos fazes
para que creiamos em você?" Acusaram Cristo de ser dissoluto pecador: é glutão e
beberrão de vinho, etc. Naturalmente o ímpio rejeita a exortação, rejeita a
disciplina, por que para ele, o ímpio, todos são pecadores e que por isso ninguém
têm a obrigação de aceitar ser humilhado sendo exortado por outro pecador; não
reconhecendo assim o chamado daqueles vocacionados para essa finalidade.
Para recusarem
a disciplina e a exortação usam como desculpa textos fora do contexto, tais
como: “Quem não tem pecado que atire a
primeira pedra”. Esqueceram-se que:
1. Se
esse versículo pode ser usado para se esquivar de acusações contra o pecado, e
que somente quem não tem pecado pode acusar outro, a pergunta que surge é: Jesus
se enquadrou como pecador? Ele era o único que não tinha pecado, por que ele
não atirou a pedra? Então ele se viu pecador por isso não atirou a pedra? Essa
interpretação de que ninguém pode acusar a outro por que todos somos pecadores é
uma falácia diabólica que promove a insubmissão e rebeldia entre o povo de Deus
contra aqueles que são vocacionados para isso.
2. Jesus
falou tais palavras para aqueles homens
que levaram a mulher até Ele, a fim de que fosse apedrejada, porque eles o faziam
não por que realmente queriam cumprir a lei do adultério; tanto é que nem mesmo
a levaram a julgamento, mas queriam pegar Jesus mandando matá-la sem que um
julgamento legal fosse estabelecido; e assim terem do que acusá-lo.
3. Jesus
estava falando para um grupo de fariseus que não eram convertidos, desta forma
as palavras aqui “...Quem não tem pecado que atire a primeira pedra” não cabem
ser ditas a quem é convertido e ainda por cima que foi vocacionado para o
pastoreio do rebanho de Deus e que recebeu tal incumbência: 2 Timóteo 4:2 prega a palavra, insta, quer
seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e
doutrina.
4. Jesus
neste texto não estava tratando com o pecado da mulher em primeira mão, mas com
o pecado e a astúcia dos fariseus. Um bando de ímpios maliciosos e Cristo os
enfrentou.
5. A
mulher também tão pouco deixou de ser exortada. Mas, veja que não se tratava de
uma mulher crente, judia sim, mas não crente. O texto não deixa evidência
quanto a ela ser crente. Pelo contrário, quando Jesus a confrontou voltando-se para ela,
Ele não afirmou simplesmente: vai-te embora e continue com a tua vida de crente
relaxado... mas afirmou veementemente: “Vá e NÃO peques mais.” Ou seja, sua
vida de pecado, (ímpia) deveria ser deixada de lado.
Quando
pessoas que se dizem crentes usam deste princípio negando a autoridade do
pastor em exortar e disciplinar, o que se pode pensar desses? São joio no meio
do trigo? São ímpios? Ou são crentes neófitos que pouco sabem da Palavra e
ainda precisam de leite? Deus aguarda daqueles que são realmente seus filhos,
outra posição quando confrontados com seus pecados. Davi foi exemplo disso, um
homem segundo o coração de Deus.
Vemos isso no
momento em que Natã vai até ele para confrontá-lo com seu pecado e Bate-Seba.
Quando Natã acusou Davi de pecado, qual foi a reação de Davi? Será que foi...
“Quem é você Natã, para me acusar de pecado? Você também é pecador Natã, por
isso quem não tem pecado que atire a primeira pedra? E o Senhor Natã, você não
tem pecado? Você não tem que se consertar não, heim Natã?”. Nada disso. Mesmo
Davi conhecendo a Natã, sabendo que ele também era pecador, Davi não ousou
revidar a acusação de Natã a respeito dos seus pecados.
Por que Davi é
reconhecido como sendo “um homem segundo o coração de Deus”? Porque quando confrontado
com seu pecado ele não agiu com arrogância e soberba revidando a acusação; ele
abaixou sua cabeça, rasgou seu orgulho de rei, se humilhou de seu pecado
reconhecendo a autoridade de Natã sobre ele, mesmo sabendo Davi que Natã também
era pecador ele respondeu: (2 Samuel 12:13) “Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. Disse Natã a
Davi: Também o SENHOR te perdoou o teu pecado; não morrerás. ”
Quando
chamarem um pastor para pastorear a igreja, tratem-no como pastor: Um homem que
tem autoridade para exortar a qualquer um de seus pecados, mesmo ele sendo
pecador, apenas isso. Quando exortados, não revidem, pois, o pecado só se
multiplica, mas humilhando-se reconheçam os pecados para que, como Davi, sejam
perdoados.
O verdadeiro
pastor não é alguém que está preocupado em ser aquele personagem politicamente
correto que agrada a todos, pelo contrário: 2 Timóteo 3:12 Ora, todos quantos
querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. E por fim o verdadeiro pastor, por não ser conivente com o pecado, acaba sendo tido como inimigo daqueles aos quais acusa de pecado. Como disse Paulo: Gálatas 4:16 Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade?
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
O Cristão e a Greve
A raça humana sempre
predispôs aqueles que lideram e aqueles que são liderados. Esta é uma questão
até mesmo naturalmente desenvolvida através da criação e/ou através dos ímpetos
da personalidade inata. Não existe nada de errado neste aspecto do ser ou não
ser líder.
Biblicamente vemos na
história que esta foi sempre uma realidade. Já no início Deus criou o homem e
entregou a ele toda a natureza para que ele dominasse sobre ela. Era uma
relação benéfica para ambos, homem e natureza em harmonia: “... e colocou o homem no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”.
Vem o ato do pecado e esse elimina toda possibilidade de harmonia entre a raça humana e a natureza e tão certo, entre o homem e o seu próximo. A mulher ficou delegada à orientação do homem pelo seu erro em ter avançado em área que não era de sua competência: “o teu desejo será para o teu marido e ele te dominará”. E o homem castigado por sua omissão em não ter assumido seu papel na criação e desde então o seu trabalho seria um constante sofrimento pois a terra não teria mais aquela predisposição em produzir como antes: “maldita é a terra por tua causa, ela produzirá, cardos e abrolhos...”.
A harmonia foi quebrada pelo pecado não somente entre a raça humana, mas também entre a raça humana e a própria criação; e a partir daí estão em pé de guerra. A greve é exatamente uma das demonstrações da quebra dessa harmonia que há na raça humana, um conflito não resolvido entre governo e liderados. Mas o cristão, visto que ele tem a bíblia como regra de fé e prática, pelo menos deveria, obriga-se a olhar para a Escritura e ver o seu ensino sobre esta questão.
Sempre existem as razões dos dois lados. Uns querem melhoria das condições de trabalho e melhores salários e outros têm nas suas mãos a responsabilidade de oferecer estas questões.
De um lado o desejo em si mesmo de ter melhores condições de trabalho é uma justa questão obviamente eliminadas as tendências egoístas. A outra questão é o sustento em si mesmo, o dinheiro. Paulo falando acerca desta questão à Timóteo afirma: 1 Timóteo 6:10 Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” E na carta de Tiago afirma: Tiago 4:1 “ De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? ” A raiz de todo conflito? Cobiça, amor ao dinheiro, egoísmo, ganância.
Os líderes sabem muito bem de todas estas questões, falo aqui de liderança sindical. Não digo sabem das questões bíblicas, pode até ser, mas falo do desejo de todos quererem melhorar financeiramente visto como algo bom. E manipular uma grande massa chamando o mal de bem, o que existe de pior dentro dela: Cobiça, amor ao dinheiro, egoísmo, ganância, se torna a dominação ainda mais fácil, pois o título dado a esta luta é: “temos que lutar pelos nossos direitos”. De fato: direito a permanecer no estado pecaminoso, direito à própria condenação, por isso também está escrito que: “cada um dará contas de si mesmo a Deus”, liderados e líderes.
A outra questão é o aspecto da relação entre governo e população. A Bíblia nos orienta a manter uma relação com aqueles que nos governam e nos dá qual deve ser a direção em alguns textos:
· Romanos 13:1-2 Todo homem esteja sujeito às autoridades
superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades
que existem foram por ele instituídas. 2 De modo que aquele que se opõe à
autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si
mesmos condenação.
· 1 Timóteo 2:1-2 1 Antes de tudo, pois,
exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de
graças, em favor de todos os homens, 2 em favor dos reis e de todos os que se
acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com
toda piedade e respeito.
A orientação para o cristão verdadeiro não é a de
entrar em conflito com a autoridade, ou com o governo. E querendo ou não uma greve
é um ato de extrema rebeldia, como no texto de Romanos acima, se torna um
atentado contra o próprio Deus. Caso a autoridade não esteja sendo boa para
nós, pergunto: quantas vezes oramos de modo específico acerca dela, e mais,
oramos com ela? Se enquanto liderados por homens investidos de autoridade não
oramos por eles, o que nós temos o direito de reclamar assumindo uma posição de
rebeldia entrando em uma greve? Ninguém está aqui fazendo apologia a nada. O governo tem sua responsabilidade sim e sou o primeiro a ir até eles se furtarem-se à esta obrigação. E perante Deus, eles têm o dever de cumprir fielmente a obrigação que lhe foi entregue. Entretanto, existe outras possibilidades de resolver conflitos que não uma greve? Claro que sim. O diálogo é sempre a melhor opção. Se o governo não quer ter diálogo é uma coisa, agora, os liderados se furtarem a oportunidade do diálogo oferecida é outra.
Em outros tempos não havia diálogo. O motineiro (grevista) era encarcerado, não tinha qualquer direito, eram torturados, tinham seus ossos quebrados para entregar seus amigos, suas esposas e filhas eram estupradas e mortas. Mas o ser humano é incrivelmente corrupto em seu âmago. Agora com a desculpa de liberdade, se bloqueiam ao diálogo, tendo a mesma atitude do governo de outrora, e querem pela força da rebeldia terem seus “direitos” realizados? Haja gênio da lâmpada para realizar todos.
Meu avô tinha um ditado muito interessante. Ele sempre dizia com respeito ao emprego, com respeito ao salário: “É melhor lamber do que cuspir”. Um ditado com base em um princípio bíblico: 1 Timóteo 6:8 “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. ” Ou seja, não é triste ou vergonhoso tendo o básico para vida.
Termino usando mais uma vez o texto de Tiago me alongando um pouco mais:
Tiago 4:1-2 “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? 2 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes por que não pedis. 3 Pedis e não recebeis porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. ”
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
EXEMPLOS DE VIDA
Não é a
primeira, também não será a última vez que ouviremos o jargão que o exemplo
fala mais alto. Este é um argumento que tem sido usado por cristãos professos
quando são indagados acerca do que sabem, sobre o que devem fazer e não fazem. Então
respondem imediatamente com este jargão evangeliquez
de que a liderança deve dar o exemplo.
De fato,
encontramos alguns versículos bíblicos que nos apontam esta verdade, como é o
texto de 2 Tessalonicenses 3:9 “... não porque não tivéssemos esse direito, mas
por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. ”
Paulo, ao escrever este versículo, aponta para seu próprio exemplo de que ele
trabalhou como fazedor de tendas para ensinar ao povo que o trabalho é digno e
que dele deve vir o sustento. Mas isso não quer dizer que ele desconsiderou o seu
próprio trabalho missionário como sendo trabalho indigno de salário.
Em outras
circunstâncias Paulo fala de si mesmo também como exemplo aos coríntios em I Co
11.1 – “Sede meus imitadores assim como eu sou de Cristo. ” Neste versículo
Paulo mostra àquela igreja que eles deveriam imitar a Paulo no que ele imitava
à Cristo. Nem todos os atos de Paulo de fato imitavam os atos de Cristo, isso é
óbvio. Como a contento, quando ele estava para empreender uma de suas viagens
missionárias entrou em atrito com Barnabé por causa de Marcos e a dupla se
separou. Deveria ser imitado nisso? Certamente que não.
O exemplo deve
falar mais alto? Claro que sim! Mas os exemplos dos homens? Ah. Aqui está a
diferença. ISSO DEPENDE. Os homens de Deus devem ser imitados? Sim!!! Mas em
todas as coisas? Não!!! Existe o modelo supremo que deve ser imitado para o
qual Paulo e outros apóstolos sempre apontaram, não para eles mesmos, mas para
Cristo.
·
1 Pedro 2:21 Porquanto para isto mesmo fostes
chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo
para seguirdes os seus passos;
·
João 13:15. Porque eu vos dei o exemplo, para
que, como eu vos fiz, façais vós também;
·
I Co 11.1 – “Sede meus imitadores assim como
eu sou de Cristo. ”
A despeito do
exemplo humano, Cristo é o exemplo supremo que deve ser imitado. Paulo e outros
sabiam de suas limitações, e direcionam como exemplo a ser seguido, não eles
mesmos, mas Cristo deve ser seguido, e isso é bem claro no próprio exemplo do
Messias em João 13.15 citado acima.
Duas
questões são pertinentes.
1. Os
homens que erram em suas atitudes mas ensinam o que é reto devem ter seus
ensinos desprezados?
Os fariseus
certamente não eram um bom exemplo a ser seguido, pelo contrário, seu modo de
vida era detestável e ainda é. Mas isso
impedia aos seus ouvintes, uma vez sendo os seus ensinos corretos, de fazerem o
que eles ensinavam? Seus ouvintes estariam isentos de culpa caso não atentassem
para o seu ensino? A resposta às duas perguntas é: Certamente que não. Jesus,
ao falar dos ensinos dos fariseus, afirmou: Mateus 23:2-3 “Na cadeira de Moisés
se assentaram os escribas e os fariseus. 3 Fazei
e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras;
porque dizem e não fazem”. A afirmativa de Jesus é que independentemente do
quão fosse péssimo o exemplo dos fariseus o povo deveria ouvir e obedecer aos
ensinos, mas não imitar o seu exemplo. Então antes de dar a resposta a essa
primeira pergunta vamos ver o exemplo de um crente, o apóstolo Paulo.
Se levarmos em
consideração que nem sempre Paulo acertou em suas ações, então Paulo não
deveria ser imitado no que ele fazia de certo? Obviamente, para determinar se o
exemplo de Paulo deveria ser seguido ou não, ele mesmo havia dado a chave de
quando o povo deveria imitá-lo, “...assim como eu sou de Cristo...”. Ou seja,
Paulo, como apóstolo, afirmou que seu exemplo deveria ser seguido apenas
naquilo que ele mesmo fazia como se fosse o próprio Cristo fazendo, ou seja,
imitar a Paulo apenas em suas corretas ações que imitassem a Cristo.
Então, a
resposta a essa primeira pergunta é que mesmo que a liderança erre em suas
atitudes, seus ensinos devem ser desprezados com a desculpa de se estar aguardando
um exemplo?? Não, claro que não. Jesus foi bem claro.
2. Mesmo
que os homens não recebam por meio de sua liderança o exemplo que julgam ideal
devem ser omissos no que sabem o que deve ser feito?
Bom, a partir
da leitura da resposta à primeira pergunta todos já devem ter na ponta da língua
a resposta da segunda. É claro que não. Cada ser humano será responsabilizado
por aquilo que fez ou por aquilo que deixou de fazer independentemente do
exemplo que ele teve. Se ele sabia o que tinha de fazer e não o fez, foi omissa
e pecaminosa sua atitude. Diferentemente daquilo que ele não sabia o que tinha
de fazer e por isso não fez. Seja como for, sabendo ou não, ninguém dará conta
de suas atitudes por você, ou da falta delas, senão você mesmo que pecou, seja
por omissão ou por ignorância.
Desta
feita o exemplo deve ser o meio pelo qual as pessoas devem processar a fé e
virem a ter atitudes de verdadeiros cristãos? Não! O meio não é esse. Se a
atitude esboça a fé (Tg 2.22), ou seja, é a fé demonstrada na ação, como a fé
vem? Pelo exemplo??? Se for isso, Paulo estava completamente enganado em
afirmar: “A fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo”. "Quem tem ouvidos, ouça...".
Então, se sabe o que tem de
ser feito, faça e sem reclamar. Pois “cada um dará contas de si mesmo à Deus”.
Rev. Júlio Pinto
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