Vejo no lado obscuro
De quinquilharias
um monturo
Assim como a
casa suja
Aos olhos
sobrepuja
A alma dos
maus
É evidente o
caos
Largo o
caminho do inferno
Com sujeiras não
verás o Eterno
Pobre daquele
homem obtuso que rejeita ao Criador
Sua impressão
de bem estar lhe causará eterna dor
Pela
eternidade dela não se livrará
Mas angústia
sobre o mau acumulará
Dizem: estou
rico e abastado e nada me faltará
Nem sabem que
é cego, nu e miséria eterna acarretará
Pensa que o
orgulho do conhecimento o salvará
Mas no
inferno com a ignorância é que arderá
Pensam acerca
do cristão
Pobre coitado,
a vida não aproveita não
Mas a
verdadeira sabedoria é
O justo
viverá por fé
Fé não é
ciência afinal
Mas entenda,
é supra-racional
Mas como
querer entender o espiritual
Apenas com
sua razão parcial?
Não é você
que diz não haver absoluto?
Se é
relativo, como quer ser tão resoluto?
A verdade
absoluta está lá
Por isso cada
um enxergará
Apenas o que
está do seu lado de cá
Por isso Deus se revelou na Escritura Absoluta
para que o salvo pudesse ver de cima a luta
mesmo em face da Verdade como o ímpio labuta
Como cão cego
vagueia
O ímpio não
tem o que o norteia
Exceto sua
vontade como instinto animal o permeia
Dia após dia
seguem como brutos irracionais
Pensam que não
haverá da história nos anais
Um Julgamento
Final dos dias tais
Até mesmo
pela lógica se alcança verdade suprema
O vislumbre
da moral perfeita é belo estratagema
Para se
provar a existência do Ser que o homem tema
A ideia do homem
perfeito também é argumento
Para dele
sustentar diante de todo sarnento
Que Deus
existe e julgará seus pecados, virá o tormento
Não se
importe com a reação do pecador
Pois o
evangelho confronta diretamente seu amor
O pecado que
ele abraça e quer com tanto ardor.
Júlio César
Pinto
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