Rev. Júlio César Pinto – Maracanã – PA 22 de março de 2020.
Apocalipse 20:1-6 1 Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. 2 Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; 3 lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo.
4 Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. 5 Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.
O texto é dividido em duas partes bem distintas.
1. A prisão de Satanás
2. O reinado dos santos.
Apocalipse é um livro requintado em sua escrita. É um livro de literatura profética e, como tal, faz uso de vários recursos literários, principalmente da poesia e figuras de linguagem. O uso desses recursos possui uma perspectiva, um propósito. A igreja estava sendo perseguida; os santos estavam sendo mortos; o próprio autor, mesmo já de avançada idade, estava exilado em uma ilha prisional. Com a liberdade cerceada e sendo o conteúdo do livro não apenas escatológico, era necessário cuidado ao enviar correspondências para fora da ilha sob a possibilidade de ser acusado de tentativa de rebelião, desrespeito ao imperador, ou coisas do gênero. O uso desse tipo de linguagem se fez necessária.
João, ao iniciar sua carta, escreve sobre a primeira visão que ele teve de Cristo Glorificado e de sua primeira mensagem a ser escrita. E tal conteúdo não é apenas acerca de coisas com respeito ao futuro de João, mas também com respeito ao seu presente e passado. Cristo assim afirma: “Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas.” Apocalipse 1:19.
Para um bom entendimento de qualquer texto, uma exposição simples e natural é preferível. O contexto próximo e contexto da carta também são necessários, assim como o contexto geral da bíblia se torna necessário para boa elucidação. Textos mais claros acerca do tema, também devem trazer luz à questão: Afinal, o Milênio, quando se dará?
A prisão de Satanás
O contexto de 20.1-3 volta a mencionar Satanás nos versículos 7-10. Fala de sua soltura e de sua ação maléfica entre as nações após o reinado milenar dos santos e, logo em seguida, sua derrota com a chegada do Juízo Final. Tal correspondência não nos ajuda muito a esclarecer a relação intrínseca da prisão de satanás com o reinado dos santos a fim de dirimir a questão inicial.
Outros textos de Apocalipse, como o contexto de 12.7-17, nos direciona, não à prisão de satanás, mas com respeito à sua queda, expulsão da presença de Deus e sua furiosa perseguição à igreja, os descendentes da mulher que estava para dar a luz. No início do livro, Satanás também é mencionado como aquele que tem um trono na terra entre os capítulos 2 e 3. O contexto bíblico, como um todo, põe fim à questão de quando se dará a prisão de Satanás, uma vez que nem o contexto próximo, ou do próprio livro de Apocalipse, nos ajuda muito nesse sentido.
Jesus, durante seu ministério, infringe uma derrota escatológica sobre Satanás. Uma derrota que está na tensão entre o “já e ainda não”. Sua vinda ao mundo, sua encarnação, era o temor mais intenso de Satanás, só não é maior que seu temor do dia do Juízo. A tentação de Cristo foi o ponto de derrota de Satanás. No Éden, na tentação, Satanás teve uma vitória temporal, no deserto foi uma derrota sem igual.
No Éden o pecado entrou efetivamente na raça humana e por meio dele a morte, no deserto a vitória sobre o pecado é algo real e na ressurreição de Cristo a vitória definitiva sobre a morte a ser repassada aos seus.
Não foi Satanás que promoveu a perseguição a Cristo a fim de levá-lo à cruz. Foi o próprio Deus quem, em sua providência, levou Cristo à cruz. (Is 53.10; Mc 14.36; At 2.23; I Pe 1.18-20). Sendo a cruz vontade de Deus, essa não pode significar a mordida no calcanhar do “Descendente da mulher”. Desta forma, em Gênesis 3.15 a mordida no calcanhar dita por Deus à Satanás (serpente) que ele daria no descendente da mulher (Cristo) não era uma referência à cruz, mas à tentação; essa foi uma ação direta de Satanás, não foi a cruz.
Cristo, no deserto, mostra o ápice da tentativa de satanás em fazer com que Seu ministério sucumbisse. Tentou matá-lO na infância, tentou matá-Lo em diversos outros momentos, tudo para que a cruz não se tornasse uma realidade; mas ali, no deserto, a tentativa foi de fazer com que o próprio Deus encarnado adorasse a criatura, o sumo da arrogância: “...tudo isso te darei, se prostrado me adorares...”.
No entanto, outros sinais são dados durante o ministério terreno de Cristo, que apontam diretamente para efetivação da prisão de Satanás. Gênesis sua vitória, o deserto sua derrota, mas e sua prisão? Para se determinar realidades espirituais, não podemos incorrer no erro de ter que, necessariamente achar um texto, ou acontecimento específico que aponte tal coisa. Pode até ser, mas não é necessário um único evento ou texto, pode ser um conjunto.
Quando um endemoniado mudo e cego se vê livre de satanás, os fariseus afirmam que Jesus expulsava os demônios por Belzebu, o maioral deles. Em sua resposta, Jesus, além de calar os fariseus, mostra como era possível Ele expulsar demônios, e ainda nos deixou uma parábola acerca da vivência de Satanás na terra que nos será útil daqui a pouco.
No contexto de Apocalipse 12 que mencionamos anteriormente, podemos ver que Satanás foi expulso para terra, “...foi atirado para terra, e com ele os seus anjos...”. Em Jó, Satanás ao se apresentar diante de Deus, ele afirma: “...vim de rodear a terra, e de passear por ela...” (1.7). Em I Pe 5.8, vemos novamente Satanás rondando pela terra, “...como leão...”.
Ao contrário do que a maioria do povo evangélico imagina, o inferno não é casa de Satanás, não é reino de satanás. Vimos em Apocalipse que ele possui um trono e esse trono é um domínio espiritual, pois este está em uma Sinagoga, lugar onde deveria estar sendo ensinadas as coisas divinas, não as diabólicas.
A passagem do endemoniado geraseno é interessante para firmar essa questão. Os demônios, ao verem Jesus, gritam desesperados: “E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?” Mateus 8:29. O local de tormento dos demônios é o próprio inferno. (Mc 5.10, Lc 8.31). Na passagem de Lucas, os demônios imploram para não serem lançados no “abismo”. Assim, Jesus permitiu que eles entrassem na manada de porcos, uma vez que não era tempo de eles serem lançados no abismo, no inferno. Desta maneira, a casa de Satanás e seus anjos é a própria terra. Aqui é onde aguardam sua condenação final, o tempo em que serão jogados pela eternidade no abismo.
Voltando então na parábola que Jesus conta ao expulsar o demônio do surdo e mudo e de ter sido criticado pelos fariseus, Ele assim demonstra uma realidade espiritual. “Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa” Mateus 12:29. O valente é o próprio Satanás que foi amarrado e teve seus bens saqueados, seu domínio estava sendo invadido, sua casa estava sendo tomada.
O texto de Judas 6 nos ajuda a firmar essa ideia. “...e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia;” Judas 1:6. Que Satanás e seus anjos estão em prisão, estão, o texto é claro.
A prisão de Satanás mencionada em Apocalipse não é algo futuro, mas presente. Desde que Cristo venceu Satanás na tentação, seu poder, que já tinha limites, se tornou ainda mais limitado. Isso não significa dizer que Satanás não atua na humanidade, isso seria contradizer a própria Bíblia; mas isso significa dizer que sua atuação se tornou mais limitada do que antes. Ele é como um cão preso a uma corrente que pode morder apenas aqueles que estão dentro do seu raio de ação. Ainda há outro motivo que atesta ainda mais a prisão de Satanás e que será nosso próximo ponto: o Reinado dos Santos.
O Reinado dos Santos.
Apocalipse 20:4-6 4 Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. 5 Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.
A fantasia milenar dos judeus era exatamente a de que, quando o Messias viesse, ele estabelecesse seu reino físico, visível na terra. De certo modo, isso será assim, mas não em um período de águas mansas que antecederão o Juízo Final, será assim no paraíso, após o Juízo Final, “...a Nova Jerusalém, descendo do céu, ataviada como noiva...”, a Igreja salva e redimida. Jesus afirmou claramente: “Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” João 18:36.
De outra sorte, Jesus disse que seu reino já era presente. Na própria passagem que vimos da expulsão dos demônios do cego e mudo, Jesus diz: “Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” Mateus 12:28. E, de fato, Jesus expulsava os demônios pelo Espírito de Deus de forma que o Reino de Deus já era chegado naqueles dias. Jesus coloca uma justaposição entre a efetivação do reino de Deus com a presença do Espírito. Ali já estava presente, mas precisava ser dado à igreja: Pentecostes foi o momento final de efetivação.
Tal ponto é demonstrado no texto de Apocalipse o momento em que Satanás é aprisionado para que “não mais enganasse as nações”. Desde Babel, Deus se revelou apenas por meio do povo hebreu e pela língua da qual eles faziam uso. Mas Pentecoste foi o reverso de Babel: ali a surpresa dos que ouviam os discípulos falarem em suas línguas demonstra a realidade de que Satanás estava preso, e sua ação limitada pelo poder do Espírito:
“Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. 7 Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? 8 E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9 Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judeia, Capadócia, Ponto e Ásia, 10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, 11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? Atos 2:6-11
Em Pentecoste, Deus cumpre sua promessa a Abrão: “Em ti serão benditas todas as nações da terra”. Satanás deixou de exercer poder tão influente como antes, está em prisão domiciliar e o Senhor Jesus Reina!
Paulo, ao escrever à igreja em Corinto, menciona acerca do reinado de Cristo, aquele mesmo mencionado em Apocalipse 20.4. Não existem dois períodos distintos de reinado de Cristo mencionado na Escritura, nas palavras de Paulo o reinado de Cristo é presente: “Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte...”1 Coríntios 15:25-26. Aqui a vitória está completa, faltando apenas uma coisa: a consumação da derrota da morte, que foi a ação efetiva de satanás na humanidade realizada no Éden.
Satanás foi derrotado no deserto, está acorrentado na sua própria casa, atua do trono de sua sinagoga até os limites de suas algemas eternas, aguarda sua condenação, mas a ressurreição da humanidade é a cartada final, é justamente nesse contexto da exposição de Paulo acerca da doutrina da ressurreição que esse versículo se encontra.
O texto dessa seção menciona que aqueles que reinam com Cristo são aqueles que tomam parte na “primeira ressurreição”. O primeiro erro que se pode cometer em qualquer tentativa de exposição bíblica é o de deduzir, querer chegar a conclusões rapidamente ao se ler. E o erro comum que se comete ao ler essa expressão é interpretar que se há uma primeira ressurreição, haverá também uma segunda e se uma se trata de uma ressurreição física, a outra também. A chave está no próprio contexto de Apocalipse.
6 "Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos". Veja, aqui, que o resultado final para o que tem parte na primeira ressurreição é que a segunda morte não terá autoridade sobre ele. Se definirmos o que vem a ser a segunda morte, será o caminho para determinarmos o que vem a ser essa primeira ressurreição.
“Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” Apocalipse 20:14-15. A derrota final da morte bem como a condenação final do ímpio e o lançar deles no lago de fogo é o que define sendo a “segunda morte”. De forma límpida, a segunda morte a que se refere o texto é a morte eterna, a condenação ao lago de fogo e isso será após o Juízo Final, a menção do Livro da Vida é taxativa para esse ponto.
Sendo assim, a primeira ressurreição é o que efetivamente livrará o homem de ser condenado ao inferno pela eternidade. Mas isso é uma ressurreição física? A principio, por definição, ressurreição é um evento onde um morto passa a viver. Mas quem afirmou que essa morte, ressurreição e vida na Escritura sempre se referem a uma morte, ressurreição e vida físicas? No caso de Lázaro, isso é evidente, no de Cristo é imprescindível; mas e quanto ao que de fato justifica alguém não ser lançado no inferno, a conversão? “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, 5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, -- pela graça sois salvos, 6 e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;” Efésios 2:4-6.
Paulo chama aqui a conversão de ressurreição. Sermos retirados do reino de mortos espirituais e sermos levados ao reino de Cristo, um reino de vivos espirituais, é a primeira ressurreição. Quem é convertido verdadeiramente, ou seja: quem “toma parte na primeira ressurreição”, sobre eles a “segunda morte” (condenação eterna) “não tem autoridade.”
Como afirmou Paulo que Cristo está reinando até que a morte (física) seja destruída, e aqui ele fala desses lugares celestiais onde os ressurretos de alma se assentam, é justamente deles que se diz: “Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar” eles reinam com Cristo nos lugares Celestiais. A “autoridade de julgar” é dada a todo aquele que nasceu de novo. Sobre o julgar ou não julgar, veja um breve estudo colocado aqui no blog: “Julgar ou não Julgar, eis a questão”.
Mas e a referência aos mil anos? Como dissemos anteriormente, todo o livro de Apocalipse é recheado de poesia e figuras de linguagem. O salmista faz referência a essa premissa divina com respeito ao tempo: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite.” Salmos 90:4. E Pedro toma essa mesma ideia para falar acerca do tempo para o retorno de Cristo: “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia.” 2 Pedro 3:8. Os mil anos é um número simbólico onde os cristãos reinam e julgam juntamente com Cristo, no qual Satanás tem sua ação limitada pelo poder do Espírito Santo e por sua derrota no deserto.
Conclusão.
Daniel, ao mencionar o Juízo Final em sua profecia, menciona o evento da ressurreição como antecedente a ele. “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. 2 Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.” Daniel 12:1-2.
Nesse texto supramencionado de Daniel, o evento da ressurreição é único, assim como o exposto no estudo, onde haverão duas ressurreições: uma onde apenas o povo de Deus participará, da qual Paulo fala que é a conversão, a ressurreição espiritual, o nascer de novo dito à Nicodemus; e a outra a ressurreição de corpos, onde Daniel afirma que será tanto dos filhos de Deus, quanto dos que serão condenados. Esse é o momento final da vitória de Cristo, quando a morte será eliminada de uma vez por todas da humanidade, e Satanás derrotado para sempre.
Veja que, muitas seitas acreditam que Deus não punirá ninguém pela eternidade. Isso beira à heresia, uma vez que lança dúvidas sobre o papel de Cristo sobre sua vitória dita por Paulo, de que “o último inimigo a ser destruído é a morte”. Se, qualquer pessoa que seja, tiver sua existência eliminada, seja agora, seja no vindouro mundo, essa vitória de Cristo se tornará comprometida e a profecia deixa de se cumprir.
- Satanás está preso: um cão furioso pronto a atacar quem se aproximar dos limites de suas correntes.
- Duas ressurreições: uma espiritual, uma carnal. O cristão participa das duas (para a vida eterna), mas o ímpio somente da segunda, a carnal (para a condenação eterna).
- Cristo Reina com os santos; por meio da Igreja, Cristo exerce seu domínio confrontando os ímpios, moderando o mal no mundo.
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