A cristandade do século XXI é eclética, moderna, já houve quem o disse. Tal pensamento diz respeito a uma novidade no cristianismo, uma nova roupagem lhe foi oferecida. Como exemplo o fato de que em uma das últimas reuniões do Concílio Mundial de Igrejas, a ala feminista pegou um tecido, cor feminina (preconceito), e vestiu a cruz que ali estava na reunião, simbolizando o desejo de mudança para um cristianismo mais moderno. A mensagem deste ato diz buscar um novo tipo de cristão para uma nova era. A roupa que colocaram no cristianismo exibe de forma implícita a declaração de Nietzsche: “...Deus morreu...”. O Deus da Escritura Sagrada cede lugar a um novo Deus que o mesmo filósofo declarou em seu romance “Assim Falava Zaratustra” o profeta fictício afirmava: “... aí vem o super-homem...”.
A luta pela qual empreenderam os reformadores, da mesma forma que o jovem rei Josias, (II Reis 22.10-13), os profetas, e o próprio Senhor Jesus Cristo e seus apóstolos, em que o povo ficasse firmado na Escritura Sagrada, novamente está caindo em descrédito. As pessoas até ouvem sobre certo evangelho, falso até a raiz, e se tornam vendidas por ele, olham as escrituras com qualquer óculos que lhes dão, seja o da psicologia, seja o da filosofia, seja o da administração, e dizem: “este é o evangelho”. As pessoas têm preguiça de ir e ler em suas bíblias e de fato a escalavrarem a fundo o seu conhecimento por que acham mais fácil ouvir pela boca de outro, ou pelo próprio subjetivismo, se é que conseguem admitir isso. Na verdade não conseguem ver que seja subjetivismo do pregador, ou delas próprias, pois se assim pensassem negariam seu conhecimento podre e começariam do zero: a Soberania total de Deus sobre todas as coisas e seres.
Vemos que a pregação de Nietzsche não era pra menos. O Deus Soberano, na nova geração, cedeu seu lugar nos corações ao novo deus, o super-homem. As pessoas não admitem que Deus as governa em todas as instâncias. Não admitem a supremacia da Palavra de Deus; não admitem seus pecados; não admitem serem exortadas; isso por que se acham o máximo. Uma modernização do antigo paganismo romano: o culto ao imperador, César, a divinização do ser humano. É exatamente o que dizia a Igreja de Laodicéia nos tempos em que João escreveu o apocalipse. Mas o Senhor Jesus lhes mandou uma mensagem: “... pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Apocalipse 3.17). A soberba é um pecado que não se vê em si mesmo. Pois na sua loucura o soberbo se vê acima de outras pessoas, inclusive daqueles que lhes tentam abrir os olhos, mas como se veem mais altos do que outros, logo é desprezada a repreensão.
O conselho que Jesus deu a Igreja de Laodicéia visa aceitar o reconhecimento do pecado. Em suas palavras “aconselho-te que de mim compres ouro refinado” (Ap. 3.18) Jesus toma emprestado um texto de Isaías 55.1 e mostra que um miserável, pobre, cego e nú, pode comprar ouro do Senhor, um tesouro que na verdade não tem preço, a salvação pela sua imensa graça. Ele chama estes miseráveis a vir e receber a salvação, algo que não pode ser negociado. Mas uma necessidade há por parte do ser humano que quer ser salvo: deixar de lado a soberba em pensar que se é alguma coisa, quando na verdade não passa de um miserável pecador diante de um Deus absoluto, santo e soberano sobre todas as coisas. Lembrando que quando digo “todas as coisas”, a salvação de todos os eleitos do Senhor está incluída. Não tente negociar com Ele isso, não tente comprar tua salvação, por que tu és miserável.
pois é... somos todos miseráveis, pois todos pecamos e carecemos da glória de Deus (Rm 3:23) e Isaías 64:6 "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam."
ResponderExcluirGraças a Deus por Cristo Jesus e Sua Palavra que nos dá a direção correta!!!!! (Daniela C. Martins Pinto)