sábado, 16 de julho de 2011

Ateísmo e evolução, uma questão de fé.

Já tive algumas conversas com alguns ateus, algumas boas, outras ruins no sentido de discussões que levaram a perda de uma amizade, que na verdade não era, mas tornou-se inconveniente, uma vez que a palavra nos alerta claramente “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4.4). Nessas conversas sempre recorro a uma pergunta que o ateu frequentemente não responde. Talvez pelo fato de não a terem levado em consideração anteriormente. A questão é: Por que não existe ateu nato?
Em um dado momento da vida de quem se declara ateu, ele teve algum tipo de conflito interno para chegar a fazer tal afirmação. Independentemente do que o tenha provocado a afirmar não crer na existência de um Deus, algo em sua vida provocou esta mudança. Em qualquer cultura conhecida é comprovadamente que todas elas se mostram essencialmente religiosas e expressam sua devoção a um determinado tipo de divindade, qualquer que seja, isso é natural do ser humano.
O fundamento declarado para alguém se dizer ateu é o racionalismo. E frequentemente esse racionalismo parte de uma teoria científica que conhecemos por evolução. Qualquer que seja o princípio evolutivo pregado, seja por descendência de macacos, ou de um ancestral comum a todos a teoria da evolução nunca respeitou os próprios princípios da ciência. Tudo aquilo, diz a ciência, que pode ser medido, experimentado, observado pode ser considerado como ciência. A questão é: A evolução obedece a estes princípios? A ciência afirma que sim, mas vejamos.
Há uma teoria da física que diz que a velocidade de um determinado objeto pode ser calculada pela razão entre a distância e o tempo que o objeto leva para percorrer esta distância. Bom, temos a teoria, temos uma fórmula aplicável a ela, temos ferramentas que podem comprovar tal situação, como cronômetro, como trena. O cronômetro, lógico, para marcar o tempo, a trena a distância. Baseado também em uma teoria da física criou-se o radar que pode medir a velocidade do objeto em um dado instante. Além destas parafernalhas para medição, ainda podemos observar todo o movimento no qual pretendemos aplicar a teoria e pode ser feito tal experimento em laboratório, ou até mesmo em campo aberto.
Relacionando o mesmo raciocínio com a evolução não encontramos tal relação, vejamos:
1. O primeiro pressuposto da evolução, segundo Darwin, foi baseado na observação. Teoricamente isso poderia ser considerado científico, pois parte de uma observação. Mas o problema que se encontra é que não se pode observar o fato da evolução como se observa um objeto em movimento em um laboratório, ou de um carro na rua, pois o movimento da evolução, segundo os próprios cientistas levou bilhões de anos. Pergunto: alguém presenciou isso?
a. Os fatos considerados observáveis para fundamentar a evolução não são, em nenhuma hipótese determinantes para fundamentar as afirmações da teoria. Tais fatos não são provas cabais, mas circunstanciais. São como fotografias da situação imediata que se pode ver, mas as conclusões de como chegaram ali podem ser múltiplas. Tais provas são fotografias desconexas interpretadas como sendo um único filme chamado evolução. A evolução nunca, nem foi, nem será observada daí a teoria não poder ser ratificada como a máxima verdade. O que existem são apenas fotos que alguém um dia começou a interpretá-las como sendo um filme único. É como se um policial chegasse a uma casa e visse uma cena: um morto esfaqueado ao chão, sua esposa no canto da sala com a faca na mão e ele logo interpreta que a mulher o matou, sendo que a história poderia ser outra bem diferente. Como por exemplo, um ladrão entrou na casa, o marido tentou defender a mulher do ataque do ladrão, que lhe enfiou a faca e fugiu. A mulher desesperada vê a situação do marido e lhe tira a faca na tentativa de ajuda-lo. Vendo o marido morto ela, aturdida pelo evento, se enfia em um canto na sala e logo o policial entra e a acusa de assassina.
2. O segundo pressuposto da evolução são as medições. Via de regra o teste do carbono 14 é usado para determinar a idade dos materiais examinados. Uma dúvida como leigo que sou: A precisão do “carbono 14” não é de no máximo 50 mil anos? Como usá-lo para determinar algo que supostamente existe a bilhões de anos?
3. A experimentação para ser conclusiva teoricamente deveria durar pelo menos uma única mutação em um mesmo animal. Mas os fatos provam exatamente o contrário. Até o momento não existe nenhuma prova, ou mesmo experimento, que tenha provado que uma mutação por adaptação do ser vivo tenha acontecido. Abaixo a foto de um fóssil de celacanto considerado, pela ciência, extinto há 280 milhões de anos.


a. Abaixo a foto de celacantos vivos, ou pescados por todo o globo. Detalhe: não houve nenhuma mutação.

i.

ii.

iii.

iv.

v.

Pode-se entretanto afirmar que o celacantus seria uma excessão. Contudo, a cada dia aumenta cada vez mais o número de fósseis de animais considerados extintos há milhões de anos, achados vivos e sem nenhuma mutação.Existe na Alemanha um museu de Fósseis Vivos, o "Lebendige Vorvelt", criado e mantido Joachim Scheven, com mais de 500 fósseis vivos, ou com a foto do animal vivo, ou com o próprio animal vivo ao lado do fóssil. A pergunta é: se um único fóssil pode ser usado pela ciência para afirmar a evolução, o que se diria de mais de 500 fósséis afirmando justamente o contrário?
Uma outra lei da ciência que não mencionei anteriormente de forma proposital, é a primeira lei da biogênese: "Vida gera vida". Na teoria da evolução esta afirmativa é: "Não vida gera vida" ou seja é Abiogênese. Mesmo ante essa irracional e antagônica afirmativa, o ateu tem de responder a si mesmo sobre sua origem, sobre a origem da humanidade: De onde viemos? Desta forma assume-se uma religião que se diz ser racional e científica, mas como vimos não é. Há cerca de dois séculos explodiu uma nova seita. Sua doutrina: evolução; seu pregador: Charles Darwin e outros; seus adeptos, ateus e deístas.

Disse Deus: Haja luz; e houve luz. (Gênesis 1:3)

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