sábado, 9 de junho de 2012

Quem está certo? Qual a religião verdadeira?


              
          Obviamente, esta questão, quando se trata de assuntos variados, quem está com a razão é o que mais estudou para isso. Explico. Quando se trata de psicologia, o psicólogo é o mais indicado a ser consultado; quando se trata de medicina o médico; quando se trata de administração o administrador, quando se trata de religião, o teólogo. Mas, mesmo diante das várias especialidades existem divergências entre elas mesmas. Existem variadas linhas de psicologia, variadas de medicina, variadas de administração, é claro também acontece com a religião. Mas quem está com a razão? Há de se ter um instrumento para medir o grau de verdade e erros nas mais diversas áreas da vida? Claro, quando se trata de algo ligado à ciência, a experimentação é levada em conta. No aspecto das ciências exatas, como a matemática, há mais certezas do que dúvidas. Nas ciências humanas, como a psicologia, há mais dúvidas do que certezas. E com relação à religião? Essa matéria cada qual quer puxar a sardinha para o seu lado. Mas isso não é diferente com as outras áreas do conhecimento.
         Nós que somos cristãos temos a certeza de que a nossa religião é a correta. Mesmo dentro do cristianismo existem também várias linhas de pensamento, mas todas estas linhas de pensamento possuem algo em comum. A história narrada na Bíblia da criação, a de Moisés, a do rei Davi, dos profetas e do próprio Senhor Jesus Cristo está lá na Bíblia. A fonte para todas as linhas do Cristianismo estão gravadas nela. Mas não estão lá por acaso. A própria Bíblia revela que toda a Bíblia foi inspirada por Deus para que o homem pudesse conhecê-lO, para que o homem tivesse uma orientação Dele para sua vida. Deus mesmo em várias passagens ordenou aos seus profetas que escrevessem o que Ele estava ensinando para que as gerações que viessem pudessem aprender sobre Ele. O apóstolo Paulo escreveu uma vez para o jovem pastor Timóteo o seguinte: “16  Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17  a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”(2 Timóteo 3.16-17).
        Esta característica que a própria Bíblia trás dela a coloca como sendo o instrumento de medição para determinar qual a igreja verdadeira e qual a falsa. A mais verdadeira em consequência é a que segue mais de perto a Bíblia, a mais falsa é que se afasta da verdade mostrada na Bíblia. A Bíblia não possui mais de uma interpretação como muitos querem. Só existe uma interpretação verdadeira para a Bíblia. Por que na própria Bíblia o apóstolo Paulo afirma que Deus não é Deus de confusão. Se a Bíblia então tivesse mais de uma interpretação Deus seria o autor dessa bagunça, mas Ele não é; portanto, a Bíblia não tem mais de uma interpretação, isso é uma questão de usar simplesmente o raciocínio lógico. Mas como definir qual método de interpretação mais correto? Sabemos que todo ser humano, sem exceção é pecador, portanto, pode muito bem corromper o que lê.
          Mas será que existe algo que não sofre a interferência do ser humano para se ler a Bíblia de forma correta naquele assunto que um determinado texto não é bem explicado nele mesmo? Claro que sim! Veja o que Pedro, o apóstolo,  diz: “...pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pedro 1:23).  Ele afirma claramente o que é incorruptível; ele diz que é a “PALAVRA DE DEUS”, a Bíblia. Sabendo disso, os profetas, os apóstolos e o próprio Senhor Jesus usaram a Bíblia que lhes estava disponível até então, para explicar a própria Bíblia. Usaram este método infalível; infalível não por causa de quem o usa, mas por causa do instrumento de interpretação que é infalível, a Bíblia. Um exemplo claro que aconteceu foi quando o Senhor Jesus Cristo estava na terra durante a sua própria tentação que o evangelho de Mateus descreve no capítulo 4 do versículo 1 ao 11. Todas as vezes que o diabo O tentava usando um versículo da própria Bíblia, Jesus o corrigia com a própria Bíblia. Ou seja, o Diabo distorcia o texto bíblico, mas ao invés de usar suas próprias palavras, Jesus usou a Bíblia.  Esse é um método infalível, a Bíblia interpretando a própria Bíblia.
         Como a sua religião usa a Bíblia? A Bíblia é interpretada de acordo com as experiências “espirituais’ que você, os membros de sua igreja vivem? Ou a Bíblia é interpretada usando a tradição de sua religião? Ou a Bíblia é descartada e o que vocês fazem o acham ser o certo? Como resultado de todos esses modos de olhar a Bíblia o que acontece são várias distorções e distanciamentos do que a Bíblia realmente quer dizer. Agora se você participa de uma religião que a Bíblia é interpretada pela própria Bíblia, essa se torna então a religião verdadeira, pois está fundamentada completamente na verdade, que como Jesus disse: “A tua Palavra é a verdade” (João 17.17). Ele não disse que a verdade era a tradição, ele não disse que a verdade era a experiência, mas Ele disse: a tua Palavra é a Verdade.  

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