Obviamente, esta questão, quando se
trata de assuntos variados, quem está com a razão é o que mais estudou para
isso. Explico. Quando se trata de psicologia, o psicólogo é o mais indicado a
ser consultado; quando se trata de medicina o médico; quando se trata de
administração o administrador, quando se trata de religião, o teólogo. Mas,
mesmo diante das várias especialidades existem divergências entre elas mesmas.
Existem variadas linhas de psicologia, variadas de medicina, variadas de
administração, é claro também acontece com a religião. Mas quem está com a
razão? Há de se ter um instrumento para medir o grau de verdade e erros nas
mais diversas áreas da vida? Claro, quando se trata de algo ligado à ciência, a
experimentação é levada em conta. No aspecto das ciências exatas, como a
matemática, há mais certezas do que dúvidas. Nas ciências humanas, como a
psicologia, há mais dúvidas do que certezas. E com relação à religião? Essa
matéria cada qual quer puxar a sardinha para o seu lado. Mas isso não é
diferente com as outras áreas do conhecimento.
Nós que somos cristãos temos a
certeza de que a nossa religião é a correta. Mesmo dentro do cristianismo
existem também várias linhas de pensamento, mas todas estas linhas de
pensamento possuem algo em comum. A história narrada na Bíblia da criação, a de
Moisés, a do rei Davi, dos profetas e do próprio Senhor Jesus Cristo está lá na
Bíblia. A fonte para todas as linhas do Cristianismo estão gravadas nela. Mas
não estão lá por acaso. A própria Bíblia revela que toda a Bíblia foi inspirada
por Deus para que o homem pudesse conhecê-lO, para que o homem tivesse uma
orientação Dele para sua vida. Deus mesmo em várias passagens ordenou aos seus
profetas que escrevessem o que Ele estava ensinando para que as gerações que
viessem pudessem aprender sobre Ele. O apóstolo Paulo escreveu uma vez para o
jovem pastor Timóteo o seguinte: “16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra.”(2 Timóteo 3.16-17).
Esta característica que a própria
Bíblia trás dela a coloca como sendo o instrumento de medição para determinar
qual a igreja verdadeira e qual a falsa. A mais verdadeira em consequência é a
que segue mais de perto a Bíblia, a mais falsa é que se afasta da verdade
mostrada na Bíblia. A Bíblia não possui mais de uma interpretação como muitos
querem. Só existe uma interpretação verdadeira para a Bíblia. Por que na
própria Bíblia o apóstolo Paulo afirma que Deus não é Deus de confusão. Se a
Bíblia então tivesse mais de uma interpretação Deus seria o autor dessa
bagunça, mas Ele não é; portanto, a Bíblia não tem mais de uma interpretação,
isso é uma questão de usar simplesmente o raciocínio lógico. Mas como definir
qual método de interpretação mais correto? Sabemos que todo ser humano, sem exceção
é pecador, portanto, pode muito bem corromper o que lê.
Mas será que existe algo que não
sofre a interferência do ser humano para se ler a Bíblia de forma correta
naquele assunto que um determinado texto não é bem explicado nele mesmo? Claro
que sim! Veja o que Pedro, o apóstolo, diz: “...pois
fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a
palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pedro 1:23). Ele afirma claramente o que é incorruptível; ele
diz que é a “PALAVRA DE DEUS”, a Bíblia. Sabendo disso, os profetas, os
apóstolos e o próprio Senhor Jesus usaram a Bíblia que lhes estava disponível
até então, para explicar a própria Bíblia. Usaram este método infalível;
infalível não por causa de quem o usa, mas por causa do instrumento de
interpretação que é infalível, a Bíblia. Um exemplo claro que aconteceu foi quando
o Senhor Jesus Cristo estava na terra durante a sua própria tentação que o evangelho
de Mateus descreve no capítulo 4 do versículo 1 ao 11. Todas as vezes que o
diabo O tentava usando um versículo da própria Bíblia, Jesus o corrigia com a
própria Bíblia. Ou seja, o Diabo distorcia o texto bíblico, mas ao invés de
usar suas próprias palavras, Jesus usou a Bíblia. Esse é um método infalível, a Bíblia
interpretando a própria Bíblia.
Como a sua religião usa a Bíblia? A
Bíblia é interpretada de acordo com as experiências “espirituais’ que você, os
membros de sua igreja vivem? Ou a Bíblia é interpretada usando a tradição de
sua religião? Ou a Bíblia é descartada e o que vocês fazem o acham ser o certo?
Como resultado de todos esses modos de olhar a Bíblia o que acontece são várias
distorções e distanciamentos do que a Bíblia realmente quer dizer. Agora se
você participa de uma religião que a Bíblia é interpretada pela própria Bíblia,
essa se torna então a religião verdadeira, pois está fundamentada completamente
na verdade, que como Jesus disse: “A
tua Palavra é a verdade” (João 17.17). Ele não disse que a verdade era a
tradição, ele não disse que a verdade era a experiência, mas Ele disse: a tua Palavra
é a Verdade.
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