terça-feira, 17 de maio de 2011

O incentivo à mera felicidade e realizações humanas não passam de um incentivo à pobreza, quando muito à mediocridade espiritual.

Qual o seu conceito de felicidade? O que, ou, quais são as coisas que realmente te deixam feliz? Uma tarde de compras no shopping? Um carro, ou melhor ainda, quem sabe um carro zero? E pra quem pode quem sabe aquele carrão zero? Um aparelho de som de última geração? Uma casa com piscina? Posso estar falando também daqueles que buscam a educação formal dos filhos, colocando-os em uma excelente escola, a melhor que puder, ou a melhor faculdade. Dar uma boa formação aos filhos é uma excelente coisa a se fazer, não discordo. Há de se perceber que posso estar tentando apenas levantar um contraste entre o material e o espiritual, quem sabe?

Mas determinar a finalidade da vida como sendo apenas estas coisas é simplesmente muito fútil. Fútil no sentido de que a busca por estas realizações vão descambar todas elas naquilo que é simplesmente material, ou naquilo que muitos determinam pelo sentimento, como sendo a verdadeira felicidade, ou seja a felicidade se torna subjetiva. Felicidade não é outra coisa a não um estado de espírito, com todas as letras. E tenta-se satisfazer ao espírito com coisas materiais, ou carnais que, enfim, é matéria do mesmo modo que as outras coisas. Tornam-se fúteis também no sentido de que quando se morre, nada se leva daqui, nem mesmo o seu nome. Daí surge uma profunda divergência entre a felicidade carnal, e a felicidade verdadeira que é um estado de espírito. E como o Ser Supremo, o Deus único e verdadeiro é Espírito, e não somos nós, a verdadeira felicidade é objetiva e não subjetiva. Mas quem está qualificado para aceitar isso?

Vendo desta forma, a felicidade como sendo algo espiritual, muitas pessoas do nosso tempo estão se aprofundando e resgatando filosofia antiga chamada de hedonismo, que por si mesma é extremamente carnal. A satisfação pessoal a qualquer preço. A busca por esta satisfação em muitas vidas se torna a razão de viver. Em outras palavras, os meios para se alcançar a felicidade carnal não importa, o que se importa é consegui-la.

Não é a toa que vemos dezenas de depoimentos de homossexuais afirmando que são extremamente felizes. E de fato devem ser mesmo, uma vez que medem a sua felicidade pela matéria e não pelo espírito. Se bem que, de outro ângulo, podem ser felizes sim espiritualmente, explicarei.

A Bíblia nos conta que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança e que com a queda de Adão no paraíso essa imagem se tornou corrompida, decaída. Mas aprouve a Deus escrever toda a sua vontade para a raça humana, seu plano para ela e inclusive o fim de toda a história, esta escrita chamamos de Bíblia Sagrada. Antes da queda, o prazer do homem consistia em satisfazer a vontade de Deus. Mas, depois da queda, o homem só quer saber de buscar a sua própria vontade. Quando uso a palavra queda, quero inclusive dizer sobre a questão da felicidade. Antes a felicidade era algo sublime e totalmente espiritual, contudo no nível que Deus havia criado e dado ao homem. Mas após a queda, literalmente a felicidade do homem caiu do status anteriormente estabelecido por Deus, espiritual, para o status que o próprio homem estabeleceu, o carnal, influenciado pelo Diabo.

Nisso vemos que a felicidade de um homossexual, ou de qualquer outra pessoa que não conhece a verdade revelada de Deus na Bíblia e/ou não a aceita como regra de fé e prática, é estabelecida no seu nível espiritual que consiste em satisfazer a própria carne, ou seja, aquém da mediocridade. Pois se estivesse buscando a vontade de Deus para sua vida, seu conceito de felicidade não partiria de si mesmo (do ser humano), mas do próprio Deus que está muito acima do medíocre conceito humano. É por esta razão que o apóstolo Paulo afirmou: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” (Colossenses 3.1-6)

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