segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Evangelho da boa vizinhança.

A cultura evangélica tem se mostrado determinantemente assimiladora da política da boa vizinhança. “vamos promover a paz”, “estamos todos do mesmo lado”, “pregamos o mesmo Jesus”. A questão para mim é bem clara, a posição de Cristo com relação a esta facilidade que o mundo já oferecia em sua época, era totalmente oposta ao que se vê das igrejas e crentes de hoje. Os reais fundamentos deixaram de ser usados e o fundamento do bom discurso que agrada a muitos é o que conta.

Em nenhum momento vemos a Cristo praticando tal coisa. Foi por causa de sua posição irredutível em seus fundamentos que Ele e os profetas e muitos dos apóstolos foram mortos. O esteio do cristianismo original sempre foi e sempre será a Palavra como ela é, mas a vontade dos homens e o desejo de manipular as pessoas de pouco conhecimento bíblico, formam uma massa onde um termina por defender o outro e a Escritura permanece como que fora de campo nesta batalha. Vez por outra citam-se textos fora de contextos para justificar as aparências cristãs, mas que de cristãs estão bem longe e por certo mais próximas de um satanismo disfarçado denominado cristianismo moderno.

É assim que a ideologia satânica se apresenta e arrebata a muitos, quando ela se parece com o evangelho. Mas um evangelho que pode tudo, um evangelho onde o homem é o centro das atenções, suas necessidades é que moldam o seu deus, o seu cristo. Há muito, Jesus disse que surgiriam falsos profetas pregando a falsos cristos. Eles são falsos, mas também são chamados de Cristo, são profetas, mas não são de Deus; fazem até milagres em nome Dele, mas serão jogados no lago de fogo e enxofre (Mateus 7.22 ss). E preocupa-nos ver igrejas cheias de pessoas esperançosas de se encontrarem com Cristo, mas o Cristo que conhecem não é o Cristo da Escritura, é o Cristo que lhe apresentaram como sendo o verdadeiro, entretanto estarão com seus profetas no exílio eterno. Irão para o inferno por que tinham a Bíblia na mão para confrontarem seus pregadores e não o fizeram como os de Beréia faziam com Paulo, tinham a oportunidade de procurarem outra igreja mais fiel à palavra e não o fizeram (por acharem conveniente e se sentirem bem ali), quiseram estar lá com eles então com eles permanecerão na eternidade, mas longe da graça divina e sofrendo sob sua ira (Ap. 14.10).

A multidão se deixa levar confundidas por suas emoções, por suas paixões, inertes quanto ao poder de uma ideologia malévola que visa apenas engordar os bolsos de seus pregadores. E acham isso simplesmente maravilhoso por que é benção de Deus para o pastor. Enquanto Cristo não tinha onde recostar a cabeça. Não tinha nem mesmo um animal para o conduzir em suas jornadas, e a única vez que isso aconteceu, foi na entrada de Jerusalém para que se cumprisse uma das profecias relativas a Ele, que Ele chegaria montado em um animal de carga.

Os ignorantes pagarão o preço da mesma forma que os seus enganadores. A política da boa vizinhança é o oposto do que a Escritura afirma de como devemos ser: Tito 1:11 É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância. Mateus 23:33 Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno? Mateus 22:18 Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais, hipócritas?

Sem meias palavras, sem política da boa vizinhança. Aos pregadores da prosperidade de um Jesus supridor das necessidades financeiras, de um Jesus escravo do homem que tem de fazer o milagre no dia e hora que o pregador marca, de um evangelho que aceita tudo inclusive o pecado na igreja sem que haja disciplina, promovendo o hedonismo, a satisfação pessoal e a licenciosidade para o pecado, aos pregadores que ensinam ao povo sem que a base bíblica seja exposta verdadeiramente; que vendem os votos dos crentes de sua igreja para o político que pagar mais; são pessoas cheias de boa intenção, bem como seus seguidores. Mas uma coisa é certa: de boa intenção o inferno está cheio e vai se encher ainda mais. Contudo Deus será glorificado em tudo isso. A Ele toda honra e glória eternamente, amém.

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